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Museu Villa-Lobos reabre ao público com exposição
Museu Villa-Lobos

O Museu Villa-Lobos/Ibram reabre ao público hoje, dia 7, com a exposição presencial Memórias de Arminda. Desde junho 2021, a exibição pode ser vista por meio da plataforma Google Arts & Culture. A mostra apresenta a trajetória de Arminda Villa-Lobos (1907-1985), segunda companheira do compositor e primeira diretora do Museu Villa-Lobos (1960-1985).

No dia 5 de março, é comemorado o Dia Nacional da Música Clássica e, em comemoração, o museu apresentou a quarta edição do catálogo “Villa-Lobos, sua obra”.  A nova versão se apoia nos critérios estabelecidos nas edições de 1965 e 1972, lançadas por Arminda Villa-Lobos e, na terceira edição, de 1989.  A editoração do catálogo foi realizada por meio do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ibram.

Além do envio para bibliotecas e instituições públicas, a versão impressa será distribuída gratuitamente a quem visitar a exposição Memórias de Arminda entre os dias 7 e 11 de março, das 10h às 17h. A versão digital do catálogo – com aprimoramentos em relação à edição impressa – vai estar disponível no site do MVL a partir de maio, na Semana Nacional de Museus.

Para visitar o museu, não é necessário o agendamento, mas o uso de máscaras é obrigatório. E, em virtude do Decreto número 49904 (do Rio de Janeiro), de dezembro de 2021, será exigida a apresentação de comprovante de vacinação (digital ou em papel) e documento de identificação.

Cultura, Artes, História e Esportes

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Programa Nossa História distribui leitores digitais para escolas de educação básica
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O Programa Nossa História da Secretaria Especial da Cultura – SECULT, órgão vinculado ao Ministério do Turismo selecionou escolas municipais de Educação Básica para receber os leitores digitais. Será distribuído 10 equipamentos por escola, independentemente da quantidade de alunos matriculados.

Os critérios para escolha das Escolas Municipais serão por meio de indicadores oficiais socioeconômico e de desenvolvimento do nível de educação, principalmente o IDH do Município.

“A literatura é a própria cultura encarnada, é vida humana em linguagem mística. Importante programa para resgatar a nossa história”, disse o Secretário Especial da Cultura Mario Frias.

Os leitores digitais são considerados uma ferramenta ecológica, considerando o menor consumo de livros físicos e, consequentemente, de papel. Deve-se considerar também a durabilidade deste equipamento, o qual demanda pouca manutenção. E mesmo na recarga ele é eficiente, pois a bateria dura semanas mesmo com leituras diárias.

Deste modo as escolas de ensino municipais poderão ter acesso a acervo de livros sem necessitar comprometer a sua estrutura física.

Para o Secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula, “A linguagem de uma cultura de um país é uma linguagem literária. Importante ferramenta para ajudar as nossas crianças a conhecer a história do nosso país”, afirmou.

Distribuição 

Foram atendidas 308 escolas e distribuídos 3080 leitores digitais, em 31 municípios, nas cinco regiões do país.

  • Região Norte

    • 6 Municípios Beneficiários

    • 4 estados contemplados

    • 99 Escolas atendidas

    • 990 equipamentos distribuídos

  • Região Nordeste

    • 5 Municípios Beneficiários

    • 2 estados contemplados

    • 82 Escolas atendidas

    • 820 equipamentos distribuídos

  • Região Centro Oeste

    • 6 Municípios Beneficiários

    • 2 estados contemplados

    • 35 Escolas atendidas

    • 350 equipamentos distribuídos

  • Região Sudeste

    • 7 Municípios Beneficiários

    • 2 estados contemplados

    • 59 Escolas atendidas

    • 590 equipamentos distribuídos

  • Região Sul

    • 7 Municípios Beneficiários

    • 2 estados contemplados

    • 33 Escolas atendidas

    • 330 equipamentos distribuídos

O Programa Nossa História contou com um aporte inicial de 2 milhões de reais, o objetivo é atender todas as escolas de educação básica do país.  O programa é mais uma ação da SECULT que comemora o Bicentenário da Independência.

 

Fonte: Ascom/Secult

 

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Avaliação do Plano Nacional de Cultura

Em 2021, a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC) firmou uma parceria com a Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) junto as áreas de Assessoria para Avaliação de Políticas Públicas e Evidência Express, com o objetivo de elaborar uma avaliação ex-post do Plano Nacional de Cultura (PNC).

A avalição visa identificar os resultados obtidos pelo referido Plano em termos de objetivos, estratégias, metas e resultados comparando-os aos resultados almejados a época de sua elaboração.

Destaca-se que originalmente o artigo 1º da Lei nº 12.343, de 2010, definia uma duração de 10 (dez) para o PNC com sua vigência terminando em 2 de dezembro de 2020. No entanto, a Lei nº 14.156, de 1º de junho de 2021, alterou a Lei nº 12.343, de 2010, aumentado o prazo do PNC para 12 anos.

Apesar da expansão da vigência, a Secretaria Especial da Cultura trabalha para que, no ano de 2022, se inicie a discussão sobre o próximo Plano Nacional de Cultura. Em função desse fato, e como preconizam as boas práticas do monitoramento de políticas públicas, é importante que haja a elaboração de um estudo que analise a implementação do PNC, finalizando assim o ciclo da política pública e produzindo subsídios para as discussões de uma nova política para a área da cultura.

Diante deste cenário, é que surge a parceria com a Enap para avaliar os últimos 10 anos de implementação do PNC.

Esta avaliação fornecerá, com base em dados históricos, evidências que visam auxiliar na compreensão do problema e do contexto de política pública, seu público-alvo, causas e impactos das ações de forma a auxiliar a elaboração de futuras políticas para a área cultural.

O primeiro produto desta parceria, intitulado “Integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura – Uma análise exploratória do período de 2012 a 2021”, traz um retrato da integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura conforme a situação de implementação efetuada até setembro de 2021.

A escolha em se enfatizar o Sistema Nacional de Cultura em uma avaliação sobre o Plano Nacional de Cultura justifica-se uma vez que o SNC é a meta 01 do PNC, uma meta tida como estruturante para o desenvolvimento da cultura no Brasil.

Vale lembrar que o Sistema Nacional de Cultura (SNC) se configura como a ponte entre o Plano Nacional de Cultura (PNC), entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade, pois estabelece mecanismos de gestão compartilhada entre os entes federados e a sociedade civil para a construção de políticas públicas de cultura.

É importante mencionar que este estudo, em formato de relatório aqui disponibilizado, também teve como objetivo levantar informações para a realização da avaliação de impacto do Plano Nacional de Cultura, uma segunda etapa da parceria que está em andamento.

Partindo da análise da experiência de integração municipal ao sistema para, posteriormente, examinar de forma exploratória algumas possíveis características municipais determinantes da adesão ao SNC, o estudo levantou questões importantes para se discutir o funcionamento e os rumos do SNC.

Para consultar o estudo na íntegra, clique aqui.

Fonte: Ascom/Secult

 

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Museu Solar Monjardim disponibiliza acervo online

O Museu Solar Monjardim (MSM/Ibram) disponibilizou nesta sexta-feira o seu acervo digital na plataforma Tainacan.São 77 imagens pertencentes à coleção de objetos litúrgicos e arte sacra do acervo museológico, além de vários documentos históricos do acervo arquivístico do Museu, tais como jornais, manuscritos, diplomas e outros impressos, que foram digitalizados e disponibilizados na plataforma.

Localizado em Vitória (ES), o Museu Solar Monjardim reabriu ao público na primeira quinzena de setembro após a realização de obras estruturais. Na reabertura, o MSM apresentou a montagem de uma exposição temporária com peças da sua coleção de arte sacra. Tida como uma das maiores e mais significativas do Espírito Santo, boa parte das peças dessa coleção não eram exibidas há mais de 50 anos e, agora, também estão acessíveis ao público pela internet.

Para o diretor do MSM, Evaldo Portela, a iniciativa possibilita o acesso a esse importante acervo, não só para a sociedade capixaba, mas também para pesquisadores e interessados em arte religiosa de diferentes regiões, ampliando consideravelmente a difusão do conhecimento promovida pelo museu. Com o Museu Solar Monjardim, já são vinte museus Ibram com acervos na plataforma Tainacan.

Programa Acervo em Rede e o projeto Tainacan

O Programa Acervo em Rede tem como objetivo promover a democratização do acesso digital aos bens culturais musealizados, promovendo também a digitalização e a documentação dos acervos das instituições museológicas na internet.

Desenvolvido como software livre, o Tainacan é uma plataforma para a criação de repositórios digitais que pode ser utilizada por qualquer interessado em publicar os seus acervos online, e possibilita a integração de acervos digitalizados.

A publicação “Acervos Digitais nos Museus: manual para realização de projetos”,disponível para download gratuito, tem o objetivo de ajudar os profissionais e cidadãos interessados no tema a identificar novas práticas e tecnologias para seus projetos de acervos digitais.

Fonte – Ibram

 

 

 

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Funarte e UFRJ lançam enciclopédia virtual do circo

No ar a partir do dia 29 de outubro, a ‘Grande EnCIRCOpédia Virtual’, do Programa Arte de Toda Gente, reúne vídeos em forma de verbetes sobre o circo no Brasil

Fotos acervos de circos do Brasil. Montagem Raffaella Bompiani

Fotos: acervos de circos do Brasil. Montagem: Raffaella Bompiani

O projeto Bossa Criativa apresenta mais uma atração on-line: a partir de sexta-feira, 29 de outubro, às 18h, será lançada a Grande EnCIRCOpédia Virtual. Os primeiros “vídeos verbetes” dessa enciclopédia digital da atividade circense no Brasil reúnem depoimentos, histórias e números artísticos de mais de 80 circos, que alegram diversas localidades do Brasil. O Bossa Criativa integra o Arte de Toda Gente, programa realizado em parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A EnCIRCOpédia é inspirada no livro homônimo da pesquisadora circense Sula Mavrudis, que também é curadora da iniciativa. O projeto prevê que os 87 registros audiovisuais sejam compostos por narrativas e informações específicas sobre a vida no circo, vindas de famílias que, há muitas gerações, se dedicam à arte do picadeiro – ramo particularmente atingido pelas limitações impostas pela pandemia de covid 19.

Cada um dos vídeos tem como objetivo levar ao público parte do legado dessas famílias e comunidades, geralmente itinerantes. Elas “fazem do circo sua arte, seu ofício, sua casa, carregando mundo a fora suas empresas e moradias, preservando e perpetuando toda uma cultura e um singular modo de vida”, comentam os organizadores. Produzidos, em grande parte, pelos próprios artistas – com as condições que estão a seu alcance –, os trabalhos audiovisuais estarão disponíveis no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

A vída do circo em vídeos

Organizados na forma de verbetes, como numa enciclopédia tradicional, os vídeos documentam as especificidades da vida circense e de seus artistas e de sua rotina nômade; das inúmeras modalidades artísticas do picadeiro; das aventuras, desventuras e sonhos da vida no circo. E retratam, também, a insegurança e os desafios que seus profissionais enfrentam – da dificuldade de execução de seus números cênicos, aos obstáculos burocráticos, preconceitos e indiferença – e que esses artistas têm de vencer a cada nova cidade onde chegam. Problemas que envolvem, por exemplo, a falta de locais adequados para a montagem de suas lonas; e a falta de normas e legislação próprias para que possam realizar suas temporadas artísticas nas diferentes localidades; entre outras questões.

Os registros visuais demonstram a grande diversidade de números artísticos do circo. Também desvendam um pouco do “outro mundo” que existe atrás da cortina que separa o picadeiro das moradias itinerantes, trailers e carretas circenses. São comportamento, estilos de vida e costumes próprios de grupos que, sob as lonas, tem transmitido, seus saberes por tradição oral, de pai para filho, na prática do dia a dia, por um tempo histórico incalculável.

Eles compartilham técnicas, habilidades, excelência e virtude, beleza, magia e mistério, em histórias que são multiplicadas por gente de várias gerações de famílias dedicadas à atividade, em profissões tão complexas quanto variadas: palhaços, trapezistas, malabaristas, acrobatas aéreos e de solo, equilibristas, mágicos, domadores, comedores de fogo, engolidores de espadas, hipnotizadores, dançarinas, bailarinas, icaristas – artista números icários (jogos de movimento equilibrante, realizados com os próprios corpos dos executores); e ainda “secretários de frente”, locutores, capatazes, eletricistas, técnicos de luz, de som, montadores, motoristas, carregadores, vendedores de guloseimas, propagandistas e – parece incrível – mais funções ainda.

O Bossa Criativa

Parceria entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música da universidade, o projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente foi lançado em 2020. Ele reúne apresentações e oficinas de múltiplas linguagens artísticas, integrantes de várias formas de economia criativa – entre as quais, o circo. O foco da iniciativa é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo – com destaque para locais considerados patrimônios culturais da humanidade. A programação é composta, ainda, de festivais, séries, shows curtos, performances, palestras e atividades de capacitação, em vídeos, exibidos em um site específico. Tem participação de artistas de vários lugares do Brasil. O projeto prevê o lançamento de editais para novas propostas culturais; e também um chamamento público, para apresentação de trabalhos de mestrado na área das artes.

A iniciativa faz parte do Programa Arte de Toda Gente. Mais informações no site www.bossacriativa.art.br.

Programa Arte de Toda Gente
Bossa Criativa

29/10 – sexta-feira – 18h

Lançamento da Grande EnCIRCOpédia Virtual do Bossa Criativa

Primeiros vídeos

29 de agosto de 2021, às 18h, no site do projeto www.bossacriativa.art.br e, no Canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

Os vídeos, assim como toda a programação gravada do Programa Arte de Toda Gente, permanecerão disponíveis durante toda a duração do projeto.

Realização
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Curadoria: Escola de Música da UFRJ

Atividades e mais informações disponíveis no site: www.bossacriativa.art.br

Informações sobre editais e outros programas da Funarte: www.gov.br/funarte

Cultura, Artes, História e Esportes

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Museu da República lança página no Google Arts & Culture

O Museu da República (MR/Ibram) lançou, na quarta-feira (23), sua página na plataforma Google Arts & Culture. O visitante poderá conhecer, pela internet, um conjunto de 86 imagens do acervo do Museu da República, disponíveis em quatro exposições virtuais: “Nosso Sagrado”; “Fazendo a ‘Pátria”, sobre o famoso quadro de Pedro Bruno; “De olho no ‘Compromisso Constitucional’”, sobre o quadro de Aurélio de Figueiredo; e “De Palácio a Museu”, que mostra a história do Palácio do Catete, sede da Presidência da República entre 1897 e 1960, e de seu Jardim Histórico.

Além do Museu da República, outros seis museus Ibram têm páginas no Google Arts & Culture. O lançamento da página do Museu da República na plataforma integra a programação da 15ª Primavera dos Museus.

Nosso Sagrado

A exposição “Nosso Sagrado: a construção de uma herança fraterna” é composta por 10 itens do acervo Nosso Sagrado, que reúne objetos utilizados em cerimônias de religiões de matriz africana no Brasil. O lançamento da exposição marca o primeiro ano da chegada desse importante acervo ao Museu da República, ocorrida em 21 de setembro de 2020.

Fotografadas por Oscar Liberal, os itens disponíveis na mostra virtual foram selecionados de modo a dar uma visão geral dos tipos de objetos que compõem a coleção que se formou a partir da apreensão pela polícia de objetos religiosos em casas de candomblé e de umbanda na cidade do Rio de Janeiro, durante as primeiras décadas da República.

A comunidade de Santo sempre reivindicou a retirada desses objetos do domínio policial. Sua transferência do Museu da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro para o Museu da República é hoje percebida como uma reparação de justiça.

Maria Helena Versiani, historiadora do Museu da República, elaborou os textos a partir do trabalho de pesquisa sobre a coleção que vem realizando com o historiador Eduardo Possidônio. As autoridades religiosas Mãe Meninazinha de Oxum, Mãe Nilce d’Iansã, Mãe Marcinha de Oxum e Roberto Braga Tata Luazemi atuaram como consultores especiais na identificação dos objetos.

Dentro da exposição virtual, os usuários podem ter acesso a informações museológicas detalhadas sobre cada uma das 10 peças (nome, descrição, tamanho, material etc).

Cultura, Artes, História e Esportes

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