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Política Nacional Aldir Blanc é lançada em Brasília

Evento contou com a presença de autoridades e atrações musicais

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Foto: Filipe Araújo/MinC

O Ministério da Cultura (MinC) lançou na noite de quarta-feira (25) a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A maior iniciativa direcionada ao setor cultural do Brasil, regulamentada a partir da assinatura do Decreto Nº 11.740/2023, irá destinar, até 2027, R$ 15 bilhões a estados, municípios e Distrito Federal. O evento no Museu Nacional da República, em Brasília, contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, além de autoridades, artistas, parlamentares e representantes do MinC e suas entidades vinculadas.

“A implementação da Política Nacional Aldir Blanc é fruto da resistência, da luta e do comprometimento de toda a sociedade civil, dos parlamentares, das pessoas que trabalham, que vivem e são a cultura brasileira, da classe artística, que resistiu e também lutou e luta pela democracia no nosso país e pelas políticas culturais mais dignas e duradouras”, disse a ministra na cerimônia conduzida pela atriz Adriana Lessa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de uma cirurgia, enviou um discurso que foi lido durante a solenidade. “Além de uma política, a PNAB é um pacto federativo que otimiza os investimentos públicos na cultura brasileira e corrige as distorções históricas de concentração em poucos produtores e em poucos municípios. É também um reconhecimento a todos que lutaram na pandemia para manter viva a nossa cultura”, afirmou.

O homenageado com a iniciativa, o músico, poeta, escritor, cronista, compositor e letrista Aldir Blanc, que morreu em 2020 vítima da Covid-19, foi lembrado em dois vídeos no evento – um deles com depoimentos de nomes da música popular brasileira como Cristóvão Bastos, João Bosco, Moacyr Luz, Leila Pinheiro e Guinga.

Viúva do artista, Mary Sá Freire, subiu ao palco, onde fez uma fala emocionada. “Na dimensão onde se encontra, ele [Aldir] está muito orgulhoso e feliz. Agora a cultura vai recomeçar a ter um grande significado para o país e nós vamos ver o Brasil melhorar muito”.

Planos de ação

Para o recebimento dos recursos, os entes federativos e consórcios públicos intermunicipais devem cadastrar os planos de ação com informações como metas e as ações previstas na plataforma TransfereGov. As informações servirão de base para o Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PAAR). Os valores começarão a ser repassados a partir de 2024, quando se iniciam os lançamentos de editais, prêmios e chamamentos públicos.

A partir de 31 de outubro, estados, municípios e Distrito Federal podem enviar os planos de ação. No portal do MinC é possível acessar o site da PNAB. Nele estão disponíveis as informações sobre a distribuição dos recursos e orientações sobre como apresentar o plano de ação, além dos plantões e canais de atendimento para assistência aos entes locais, que estarão em funcionamento para garantir que este recurso seja acessado por municípios e estados de todo o Brasil.

Descentralização

Oriundos do Fundo Nacional de Cultura, os recursos da Política Nacional Aldir Blanc serão destinados de forma descentralizada, com repasses da União a projetos nos estados, municípios e no Distrito Federal, observados os critérios e os percentuais estabelecidos na legislação, de acordo com o cronograma de pagamentos a ser divulgado pelo MinC.

Os entes federados devem promover discussão e consulta à comunidade cultural e aos demais atores da sociedade civil sobre a execução dos recursos, por meio de conselhos de cultura, de fóruns direcionados às diferentes linguagens artísticas, de audiências públicas ou de reuniões técnicas com potenciais interessados em participar de chamamento público, de sessões públicas presenciais e de consultas públicas.

Dessa maneira será possível implementar um processo de gestão e promoção das políticas públicas de cultura, capaz de promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais, observado o respeito à diversidade, à democratização e à universalização do acesso.

Ação estruturante

A PNAB é uma ação estruturante pelo fato de legislação ser voltada à consolidação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) e tem como beneficiários trabalhadores da essa fala da realização dos procedimentos públicos de seleção de fomento devem estar asseguradas medidas de democratização, desconcentração, descentralização, regionalização, diversificação e ampliação quantitativa de destinatários, linguagens culturais e regiões geográficas, com a implementação de ações afirmativas e de acessibilidade.

Autora da Lei que deu origem à Política Nacional Aldir Blanc, a deputada Jandira Feghali salientou o fato da iniciativa ser duradoura. “Essa lei tem o escopo de uma lei permanente, não é mais emergencial, e por isso possibilita que façamos aquilo que é decisivo para a gente se considerar um país ativo, autônomo e soberano. Ela valoriza aquilo que os colonizadores não gostam, a nossa identidade, que é diversa, mestiça, plural, do ponto de vista étnico religioso, racial, gastronômico, todos os cabelos, lábios, altura, sotaque, jeito de ser, jeito de vestir. Não tem uma única linguagem que não esteja contida nela”.

E emendou: “Essa diversidade nos faz um país que respeita a sua própria identidade. Não somos e nunca seremos um país homogêneo. O Brasil tem cidadãs e cidadãos que pensam, criam, executam e elaboram. O Estado não cria cultura. Ele tem que ter seus caminhos para que essa potência criativa aconteça, e esse é o papel que a ministra Margareth faz ao lançar a PNAB como uma estrada para que essas potências possam acontecer. O Brasil conhece o Brasil a partir da potência dos territórios de todos os cantos. É a guitarrada, o frevo, maracatu, samba de roda, samba de coco, boi, Carnaval, pagode, tudo que a gente tem para além das outras artes, sejam cênicas, audiovisuais ou da rua. O espaço da rua é um espaço cultural na Lei. A cultura que se realiza na rua também é uma cultura a ser fomentada pela Lei Aldir Blanc porque ela apoia projetos e os espaços culturais”, concluiu Jandira.

A noite de lançamento da PNAB terminou com música. No palco montado na área externa do museu se apresentaram o compositor Moacyr Luz e Samba do Trabalhador e a cantora Dhi Ribeiro.

Também participaram da cerimônia a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão; o presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, Marcelo Queiroz; a deputada federal Benedita da Silva – criadora da Lei, que antecedeu a PNAB; o presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha; o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes; o secretário-Executivo do Fórum de Dirigentes de Cultura das Capitais, Gabriel Portela; o presidente da Rede Nacional dos Gestores de Cultura, David Terra; o representante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, Erlier Jadson Silva; a representante do Conselho Nacional de Políticas Culturais, Fernanda Morgani; e o presidente da Associação dos Produtores de Teatro, Eduardo Barata.

Do MinC estiveram presentes o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass; o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Alexandre Santini; a presidenta da Fundação das Artes (Funarte), Maria Marighella; o diretor-Executio da instituição, Leonardo Lessa; o secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares; o secretário-Executivo adjunto do Ministério, Cassius Rosa; a secretaria dos Comitês de Cultura (SCC), Roberta Martins; a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga; e o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Menezes; e o secretário de Formação, Livro e Leitura (Sefli), Fabiano Piúba.

Veja na íntegra o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Boa noite, querida gente da cultura.

Ainda enfrento restrições de locomoção devido a recomendações médicas pela cirurgia que fiz no início de outubro. Mas não poderia deixar de me manifestar sobre a grandeza da política que este governo lança hoje.

O saudosíssimo compositor Aldir Blanc uma vez escreveu que o ‘Brazil’, com Z, não conhece o Brasil, com S. E durante muito tempo essa foi uma verdade na história de nosso país. 

Para as oligarquias governantes, cultura era o que se mostrava nos grandes salões das metrópoles. E houve tempos em que olhávamos envergonhados para dentro e com admiração apenas para o que vinha de fora.

Por muito tempo esconderam de nós que a cultura popular é uma força incontível. É uma energia que se manifesta no nosso dia a dia, no nosso jeito de falar, andar, se vestir e se comportar.

Nossa cultura está nas ruas, nos campos de futebol, na devoção do Círio de Nazaré e nas festas de Nossa Senhora Aparecida, de São Jorge e da lavagem do Bonfim. 

A cultura brasileira está no tacho de acarajé da baiana, no pão de queijo com cafezinho, no churrasco dos domingos, no pato ao tucupi e no sarrabulho pantaneiro. 

Está no carnaval, nas festas juninas e até na convivência pacífica e cordial entre árabes, judeus e cristãos no Saara carioca ou no Brás paulista.

E se hoje admiramos o que vem de fora, mas temos orgulho de quem somos, é porque começamos a compreender, a partir do início deste século, que o verdadeiro caráter brasileiro inclui a abertura e a pluralidade culturais. 

Pluralidade desenvolvida a partir de três matrizes profundamente enraizadas na brasilidade, e que hoje reúne imensa diversidade de modos de viver e de se expressar, alimentada por tantos povos que para cá vieram.

A cultura é um dos maiores patrimônios do povo brasileiro, e deve sempre ser tratada com o devido respeito. 

Por isso, é emblemático que um dos primeiros atos do governo anterior, além de extinguir o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, o Consea, tenha sido acabar com o Ministério da Cultura. 

Tentaram espalhar a fome e apagar as luzes do país. Mas não contavam com a resistência e a índole solidária do povo brasileiro. Sofremos, mas sofremos juntos e misturados, e ninguém largou a mão de ninguém.

Atravessamos a noite do obscurantismo, mas sabíamos que o sol sempre nascerá, como cantou o Cartola, e em 1º de janeiro admiramos mais uma alvorada da democracia brasileira. 

Hoje, podemos comemorar a volta do Ministério da Cultura e o lançamento da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, a lei cultural de maior abrangência e impacto da história do Brasil.

Estamos falando de um investimento recorde de R$ 15 bilhões de reais até 2027 – ou R$ 3 bilhões de reais por ano a partir já de 2023. A serem distribuídos a todos os estados e a quase todos os municípios brasileiros.

Além de uma política, a PNAB é um pacto federativo que otimiza os investimentos públicos na cultura brasileira e corrige as distorções históricas de concentração em poucos produtores e em poucos municípios.

É também o reconhecimento a todos que lutaram na pandemia para manter viva a nossa cultura. 

Vítima da negligência do governo anterior com a pandemia de Covid, Aldir Blanc escreveu uma vez que a raiva dá pra conter, mas a fome não. E ele sabia que essa fome não é só de comida – é também de diversão e arte, como cantaram os Titãs. 

Nossos governos sempre investiram na cultura porque sabemos que, além do tesouro intangível que ela representa, a economia criativa é uma imensa fonte de recursos e grande geradora de emprego e renda.

E a plataforma que o Observatório Itaú Cultural lançou em abril para medir a contribuição da cultura para a economia nacional comprova isso.

Em 2020, mesmo com todos os problemas decorrentes da pandemia, o segmento cultural movimentou R$ 230 milhões, ou 3,1% do PIB brasileiro. Enquanto a indústria automotiva respondeu por 2,1%. 

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério do Trabalho utilizados pela plataforma apontam que, no quarto trimestre de 2022, a indústria criativa gerou 7,4 milhões de empregos formais e informais, chegando a 7% do total dos trabalhadores da economia.

Esse é o tamanho da cultura brasileira. Imaginem a potência econômica em que ela será transformada em breve. 

Mais do que commodities, o Brasil pode – e deve – se tornar um grande exportador de cultura, de inteligência e do nosso modo de ser e viver. Um país onde a biodiversidade e a diversidade cultural andam juntas.

Um país que se faz presente no conjunto das nações com um jeito muito próprio de ser. Com uma cultura muito particular. Pacífico, alegre e criativo.

Um país com vocação para a multiplicidade, para a diferença, para a convivência harmoniosa dos contrários e, portanto, um país preparado para o futuro.

Pois o futuro que se avizinha é cheio de incertezas, e um planeta em crise climática e humanitária precisará cada vez mais de países criativos e fraternos como o Brasil – que dança, pinta, borda, escreve, faz teatro e faz cinema. Um país, como disse Ary Barroso, que canta e é feliz.

Muito obrigado.

Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil

Fonte: Ascom/MinC

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MinC promove seminário sobre memória e democracia

Programação segue nesta sexta (15) com mesas, performances e apresentação musical

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Foto: Filipe Araújo/ MinC

 

“Não se constrói democracias sólidas com o alicerce do esquecimento, é somente com a memória da construção e das violências históricas pelas quais a nação brasileira se constrói”, disse o secretário-Executivo do Ministério da Cultura (MinC), Márcio Tavares, no Seminário Memória e Democracia, nesta quinta-feira (14), no Palácio do Itamaraty.

O evento, que terá sequência na sexta (15), tem como objetivo promover uma discussão sobre a democracia, sua história, significado na vida política, social e na imaginação cultural dos brasileiros.

Antes da mesa de abertura foi exibido um vídeo inédito sobre os atentados às sedes dos Três Poderes, ocorridos em 8 janeiro deste ano. Na sequência, os participantes acompanharam uma performance poética com a artista e mestre em Direitos Humanos Daiara Tukano.

O presidente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao MinC, Leandro Grass, enfatizou a importância da política de memória para a democracia. “O 8 de janeiro não é um fato apartado de uma trajetória no nosso país de não tratamento dos traumas que nós vivenciamos, o trauma da escravidão, da violência contra os povos indígenas, o não tratamento do trauma dos negacionismos que nós vivenciamos ao longo do tempo, da ditadura militar, do avanço da extrema direita nos últimos quatro anos. Daí a importância da política cultural, da política museal, da política do patrimônio cultural, da formação cultural”, disse. “Fazer política de memória é, obviamente, ligado ao que aconteceu, não para exaltar, mas acima de tudo para que não se repita. Para isso serve a política de memória. Para que a gente aponte para o futuro. E que esse futuro não nos faça vivenciar novamente todas essas violências e esses traumas passados”.

O Seminário deu início ao processo participativo de escuta e debate, junto à sociedade, para a criação do Museu da Democracia brasileira, equipamento cultural anunciado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, após os ataques de janeiro. Sobre o tema, ela comentou: “Temos uma democracia jovem, precisamos ancorá-la, fortalecê-la, afirmá-la, aprofundá-la e nos aproximarmos dos valores democráticos. A nossa história política social recente nos encoraja a criar o projeto do Museu, um espaço de produção de cultura e reconhecimento capaz de apresentar e contribuir com o entendimento sobre a história da democracia no Brasil. E sobre diversos momentos em que os brasileiros se mobilizaram com o objetivo de implantar. Que o Museu da Democracia seja um marco para a nossa sociedade. Esse é um projeto e um compromisso da nossa gestão. Contra toda e qualquer forma de ditadura, para que isso nunca mais aconteça”, enfatizou.

“Ao lembrarmos e refletirmos sobre nossa história, somos capazes de reconhecer nossos erros, celebrar nossas conquistas e, acima de tudo, aprender com nossas experiências. Não há democracia sem cidadania, sem cultura ou sem história. O seminário Memória e Democracia é um convite à reflexão sobre essa responsabilidade e nosso dever como governo, como sociedade, de valorizar e preservar a nossa cultura, nossa memória e, consequentemente, a nossa democracia”, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Também participaram do primeiro dia do Seminário, a ministra da Saúde, Nísia Trindade; a presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fernanda Castro, a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga; e a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg.

Democracia no Brasil

No primeiro dia de evento, o secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares, foi o mediador da mesa Democracia no Brasil: Memória, História e Significado.

“Não existe no Brasil nenhuma história da democracia. Não tem nenhum livro. Isso diz muito, talvez, da dificuldade que nós temos que reconhecer a importância da nossa experiência”, destacou a historiadora e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e uma das curadoras do evento, Heloísa Starling.

O painel contou, ainda, com as presenças da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz; por meio de vídeo, do professor adjunto na Universidade de Harvard, Miguel Lago; da integrante da Rede Museologia Kilombola, Carolina Rocha Teixeira; e do representante do Museu de Memória e Direitos Humanos do Chile, Álvaro Ahumada San Martín;

Nesta sexta (15), o Seminário terá as mesas Democracia para Quem? Uma Nova Agenda de Direitos; Não Há Democracia sem Arte; e Construindo o Museu da Democracia brasileira. A programação inclui também performance poética e, no final, a apresentação musical da cantora e compositora Zélia Duncan.

A realização do evento está a cargo da Subsecretaria de Espaços e Equipamentos Culturais (SEEC) do MinC, Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Presidência da República, com apoio da Secretaria Geral e Ministério das Relações Exteriores.

A curadoria também é assinada pela Subsecretaria de Espaços e Equipamentos Culturais do MinC, Cecília Gomes de Sá, pela coordenadora do Projeto República: Núcleo de Pesquisa, Documentação e Memória, Marcela Telles e pela coordenadora-Geral de projetos Izabel Torres (MinC).

Para o credenciamento de imprensa, clique aqui.
Para o credenciamento de público, clique aqui.

Serviço

Seminário Memória e Democracia
Local: Auditório Wladimir Murtinho – Palácio do Itamaraty

Programação – Sexta-feira, 15/09

10h – Mesa 2: Democracia para quem? Uma nova agenda de Direitos. Participantes:
Ynaê Lopes dos Santos – historiadora/UFF. “Racismo no Brasil”;
André Basbaum – jornalista. Diretor de conteúdo do Grupo Bandeirantes. “Desinformação e Democracia”;
Édson Nóbrega – cofundador da Redes da Maré. “Redes comunitárias, mobilização democrática e efetivação de direitos: o caso Museu a Céu Aberto da Maré”;
Dulce Pandolfi – Socióloga. Universidade da Cidadania/UFRJ. “Por que Democracia?”;
Apresentação e mediação: Ibram.

12h – Performance poética. Democracia em verso e glosa. Com Luna Vitrolira e as glosadoras do sertão do Pajeú;

14h – Mesa 3: Não há Democracia sem arte. Participantes:
Andréa de Araújo Nogueira – Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP;
Roberto Andrés – Arquiteto e Urbanista/UFMG. “Vida democrática e expansão da agenda de direitos”;
Márcia Kambeba – Poeta e Geógrafa/UEPA. “A Democracia é o sonho do outro: Literatura, território, ancestralidade”;
Zélia Duncan – Compositora e cantora. “Não há democracia sem canções: poesia, música, voz”;
Apresentação e mediação: Iphan

Coffee-break

16h30 – Mesa 4: Construindo o Museu da Democracia Brasileira. Participantes:
Gringo Cardia – diretor da Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia;
Suzenalson da Silva Santos – Pontos de Cultura & Memória: Museu Indígena Kanindé, de Aratuba (CE);
Lívia Baião – idealizadora do Museu Rio Memórias;
Alane Maria Silva de Lima – presidente do Memorial das Ligas e Lutas Camponesas;
Apresentação e mediação: Débora Santos (Museógrafa/UnB)

18h – Encerramento: Apresentação musical: “Sete mulheres pela independência do Brasil”. Zélia Duncan e Ana Costa. Musicistas: Geiza Carvalho, Jessica Zarpey, Giselle Sorriso

 

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Ministério da Cultura lança Programa Olhos D’água na Fundação Bienal de SP

Serão investidos R$ 20 milhões no primeiro Edital para Formação em Arte e Cultura

O Ministério da Cultura (Minc), por meio da Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (SEFLI), lança no dia 9 de agosto, na Fundação Bienal de São Paulo, o Programa Olhos d’água – Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura. A iniciativa tem o objetivo de firmar parcerias com organizações da sociedade civil (OSCs). Serão selecionados 70 projetos de formação continuada em arte, cultura e pensamento com investimento total de R$ 20 milhões.

O chamamento irá escolher 60 organizações com, no mínimo, um ano de experiência em atividades de formação no campo cultural, em que o valor do incentivo é de 250 mil, e 10 organizações com, no mínimo, cinco anos de experiência com valor de R$ 500 mil. As inscrições ficam abertas de 10 de agosto até 11 de setembro e devem ser feitas na página do Transferegov. A previsão é de que o resultado definitivo seja divulgado em outubro.

Podem participar OSCs definidas como entidades privadas sem fins lucrativos (associação ou fundação), sociedades cooperativas e organizações religiosas que tenham como base a democratização do acesso aos processos educativos em artes e cultura, como dimensões vitais para inserção social, acessibilidade, promoção da cidadania e diversidade cultural e estejam habilitadas no Transferegov.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, que estará no lançamento, ressaltou que o edital visa reconhecer as iniciativas de organizações da sociedade e potencializar o que elas já realizam no campo da formação, através do fomento e da criação de uma Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura. que visa reconhecer, fomentar e apoiar iniciativas de formação artística e cultural em distintos territórios e experiências formativas da sociedade civil.

Programa Olhos D’Água

O Programa Olhos D’Água visa estimular e promover a descentralização dos processos de formação no campo artístico-cultural no território nacional e vai fomentar atividades formativas realizadas por espaços de educação não formais e aquelas propostas por artistas independentes, coletivos e grupos da sociedade civil,  considerando a possibilidade de ampliação de repertórios e oferta de formação no campo artístico-cultural.

O secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura, Fabiano Piúba, explica que não existe modelo único e totalizante para formação e para a formação artística e cultural. “Compreendemos que existe em nosso país um número expressivo de instituições culturais da sociedade civil que atuam com formação nas mais diversas linguagens e segmentos culturais. São instituições que desenvolvem tecnologias socioculturais e educativas com conceitos, metodologias, experiências e práticas que atuam diretamente na vida de crianças e jovens com artes, criando repertórios culturais, estéticos, técnicos, gerando impactos sociais nos territórios que atuam. São companhias, grupos e coletivos de teatro, dança, circo, literatura, audiovisual e de culturas indígenas e afro-brasileiras, instituições vitais para a cultura brasileira. Esta rede será uma instância que fará conexões entre essas experiências e instituições de nosso país, realizadoras também de políticas públicas”, detalhou.

O edital também prevê a atuação em rede, por duas ou mais organizações, o que, segundo a diretora de Educação e Formação artística, Naine Terena, possibilita que instituições que não atendam todos os pré-requisitos possam se juntar em propostas apresentadas por OSCs habilitadas no Sistema de Convênios (Siconv) e assim desenvolvam ações conjuntas de fortalecimento coletivo. Ainda dentro do Programa, está previsto o lançamento de um edital específico para Pessoas Físicas e Microempreendedor Individual (MEI), de forma que diferentes agentes de produção cultural sejam beneficiados com os recursos do Programa.

Seleção

De acordo com o chamamento, espaços educativos de formação em arte e cultura são aqueles em que se promovem ambientes plurais de convivências, de encontros e trocas de saberes em torno da construção de conhecimentos, ofícios, técnicas e competências profissionais, bem como espaços de criação, fruição, reflexão artística e sociocultural em rede, com relevância na elaboração de pensamento, produção estética, promoção de cidadania cultural e direitos humanos.

As linhas de atuação incluem artes visuais, teatro, dança, circo, literatura, música, audiovisual, jogos eletrônicos, artesanato, culturas afro-brasileiras, culturas populares, cultura indígenas, cultura do campo, design, moda, gastronomia/alimentação. Também estão previstas áreas técnicas (cenografia, figuração, iluminação, sonorização, expografia, montagem, contra-regra e outras) e integradas.

As propostas devem trazer informações sobre objetivo, ações, metas e indicadores de execução, prazos, valor global, plano de curso e formulário de acessibilidade, aspectos que também serão avaliados pela Comissão Julgadora.  Também serão levados em conta itens como o potencial de impacto nos campos artístico e cultural e efeito multiplicador, capacidade técnico-operacional da instituição, qualidade, relevância e inovação do projeto.

O edital prevê ainda pontuação para projetos que promovam a acessibilidade e acesso, que tenham estratégias para beneficiar segmentos submetidos a processos históricos de vulnerabilização, desproteção social e desfavorecimento em torno de marcadores sociais como renda/classe, raça/cor/etnia e gênero.

Olhos D’Água

A diretora de Educação e Formação artística, Naine Terena, explica de onde parte o nome do Programa. “Olho d´agua é onde nasce a água e as Escolas de Cultura são olhos d ‘água espalhados pelo Brasil, que brotam do fundo do chão dessa terra e se espalham. Crescem. Multiplicam. Com gotículas de pessoas e essas pessoas são pequenos olhinhos d´água”.

Serviço

Lançamento do Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura

Dia: 9 de agosto (quarta-feira)

Hora: 9h

Local: Fundação Bienal de São Paulo – Auditório do Lounge

Pavilhão Ciccillo Matarazzo

Parque Ibirapuera, portão 3

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, São Paulo, SP

Credenciamento de público: https://bit.ly/programaolhosdagua

Credenciamento de imprensa: https://bit.ly/imprensaolhosdagua

Fonte: Ministério da Cultura

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1º Emuse apresenta pesquisa que norteará políticas públicas para museus

Evento realizado entre os dias 6 e 8 de julho é resultado de parceria entre o MinC e universidades

Quais políticas públicas podem nortear ações de desenvolvimento e abrangência de museus em todo o território nacional? A partir do diagnóstico traçado pela Pesquisa Educação Museal Brasil (PEM), lançada nesta sexta (07), durante o 1º Encontro Nacional de Educação Museal (Emuse), na cidade de Cachoeira, Bahia, estudiosos e especialista do setor pretendem responder a essa questão.

Representantes de 23 estados brasileiros participam do evento, realizado entre 6 e 8 de julho, e fruto de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), e o Observatório da Economia Criativa (OEC), da Bahia.

“A Pesquisa Educação Museal Brasil (PEM Brasil) alcançou abrangência nacional e validade estatística. O levantamento de dados contou com a participação de 19,2% de todos os museus brasileiros em funcionamento, de todos os estados, e o percentual dos museus respondentes por região assemelha-se, com pequenas variações, à proporção real dos museus nas regiões brasileiras”, destaca a conclusão do documento.

A PEM envolveu 1.118 respondentes, dos 27 estados e Distrito Federal. Ao todo, foram 669 museus participantes.

A presidente do Ibram, Fernanda Castro, comemorou a inscrição de mais de 400 pessoas no 1º Emuse e convocou a população para participar do desenvolvimento de políticas públicas. “Não é necessária apenas uma política de fomento, mas de reconhecimento. Convido a todos, que se sentem na mesma cadeira que eu e que a gente faça uma gestão compartilhada.”

O secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura (MinC), Fabiano Piúba, traçou um paralelo, durante mesa de debate no evento. “Quando dizemos que uma pessoa velha é guardiã da história devemos perceber nossa responsabilidade em relação ao passado, em relação à memória”, disse.

A prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, nomeou o evento na cidade como uma “conquista de muitas mãos”. E emendou: “É uma oportunidade salutar de discutir, alinhar e fortalecer estratégias a serem implementadas nos âmbitos federal, estadual e municipal”.

1º Emuse

A abertura do 1º Emuse, na quinta-feira (06), foi apresentada pelas coordenadoras gerais do evento: Marielle Costa, do IBRAM, e Daniele Canedo, do OBEC.

A mesa inaugural foi formada por Fernanda Castro, presidenta do IBRAM; Roberta Martins, secretária dos Comitês de Cultura do Ministério da Cultura (MinC); Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC; João Gustavo Andrade, chefe do Escritório Técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Cachoeira; Luciana Mandelli, diretora geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC); Fábio Josué dos Santos, reitor da UFRB; Dyane Reis, diretora do CAHL/UFRB; e Eliana Gonzaga, prefeita de Cachoeira.

O YouTube da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) disponibiliza a programação gravada e ao vivo.

A programação segue até amanhã. Veja mais aqui https://emusemuseus.org/programacao/

Serviço

1º Encontro Nacional de Educação Museal – Emuse 

Data: 6 a 8 de julho

Acesse: https://emusemuseus.org/

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MinC lança edital para publicação na revista Filme Cultura

As inscrições começam nesta segunda, 10, e seguem até o dia 28 de agosto

 

Com mais de 50 anos de história na divulgação do pensamento crítico sobre o audiovisual brasileiro, está de volta a revista Filme Cultura. A 65ª edição será publicada em 2024 com a temática “Cinema Mais: o audiovisual LGBTQIA+”. Para compor a revista, a Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura (MinC) abre nesta segunda-feira, (10), o edital de chamamento público de textos.

Segundo a diretora de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria, Daniela Fernandes, a retomada da revista tem a intenção de criar um audiovisual cada vez mais diverso e livre de estereótipos. “Que a partir de agora, possamos aprofundar o pensamento crítico do audiovisual brasileiro para que a revista Filme Cultura seja agregadora e potencializadora desse debate”, destaca.

A editora da revista Filme Cultura, Lina Távora, explica que “é grande e urgente a necessidade de fomentar o debate de pautas referentes à cultura e à diversidade de gênero e de sexualidade no país, assim como muitas outras pautas sociais devastadas pelo último governo”.

Além disso, na defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+, a cultura, e em especial o audiovisual, são fundamentais para que as pessoas possam se identificar, se sentir representadas e entender que há possibilidades diversas de viver uma vida plena.

Inscrições

Os textos devem ser inéditos ou derivados de um anterior, mas trazendo novos dados ou abordagens, e escritos por pessoas que se apresentem, obrigatoriamente, como autoras. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 28 de agosto no sistema Mapas da Culturais.

As propostas que apresentem quaisquer formas de preconceito de origem, raça, etnia, gênero, cor, idade ou outras formas de discriminação serão desclassificadas.

Editorias

Os textos podem ser escritos para as seguintes seções:

Observatório da Política Audiovisual (OPA): a seção traz dados de políticas públicas relacionados ao tema da edição da revista;

Peneira Digital: apresentação de sites, aplicativos, canais – e outras plataformas – relevantes sobre o tema abordado na revista;

E agora?: entrevista curta com personalidade do cinema e do audiovisual relacionada ao tema da edição;

Atualizando: seção que fala sobre novas tecnologias e cinema;

Um filme: crítica cinematográfica de um longa-metragem brasileiro. O filme deve ter relação com a temática da revista;

Lá e cá: a seção relaciona o cinema nacional com o internacional, podendo abordar diversos aspectos da cultura audiovisual – filmes, críticas, pesquisas, livros etc.

Outro Olhar: a seção pretende abordar diversos aspectos da relação entre o cinema e as demais áreas;

Perfil: uma pesquisa e descrição sobre uma personalidade histórica do cinema nacional. A partir do número 62, passa a ser escrita pela própria personalidade, trazendo um tom íntimo à construção do segmento;

Curtas: fala sobre o universo do curta-metragem brasileiro – os filmes, circuitos de exibição etc.;

Um Livro: críticas literárias de livros sobre audiovisual;

Entrevistas: perguntas e respostas com personalidade do cinema e do audiovisual relacionadas ao tema da edição;

Artigos: os artigos devem abordar de forma mais profunda e inovadora a temática da edição de cada revista. Os artigos deverão ser escritos por pesquisadores, acadêmicos, especialistas e críticos.

Revista Filme Cultura

A revista foi criada em 1966.  Nesses mais de 50 anos de existência, teve diversas pausas em suas publicações. Apesar disso, resiste e a cada possibilidade de publicação, os leitores podem ter acesso a artigos sobre estética e técnica audiovisual, ensaios, reportagens, depoimentos, entrevistas, legislação e material iconográfico.

No final de 2016, a publicação foi resgatada pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, com as edições nº 62 e 63, sobre cinema infantil e de mulheres, respectivamente.

Na época, o modelo de gestão da revista foi atualizado, com a valorização da democratização e da pluralidade de vozes, estimulando a reflexão e a crítica audiovisual nos seus diversos aspectos e visões. Desde então, a revista lança uma chamada pública de textos para compor a revista – de forma ampla e acessível.

A edição nº 64 da revista Filme Cultura, que pelo contexto político enfrentado nos últimos anos, estava paralisada desde 2018, também foi retomada pela Secretaria do Audiovisual. A edição tem como temática Cinemas Negros. A revista será lançada em novembro!

Todo o acervo da revista está disponível em: http://revista.cultura.gov.br/

E-mail de contato: filmecultura@cultura.gov.br

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MinC e Casa de Rui Barbosa anunciam retomada do Seminário Internacional de Políticas Culturais

As propostas de trabalhos serão recebidas entre os dias 05 de junho e 14 de julho de 2023

Foto: Fundação Casa de Rui Barbosa

O Ministério da Cultura (MinC) e a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) retomam o Seminário Internacional de Políticas Culturais após três anos de interrupção devido à pandemia. Gestores, professores, pesquisadores e estudantes interessados devem enviar as propostas de trabalhos entre os dias 5 de junho e 14 de julho de 2023. A 12° edição do evento, referência nacional e internacional no campo dos estudos e pesquisas relacionadas às políticas culturais, será entre os dias 16 e 20 de outubro de 2023.

“A retomada do Seminário Internacional de Políticas Culturais da Casa de Rui Barbosa vem sendo aguardada com ansiedade pelo setor cultural, pois trata-se de um evento de grande prestígio e que consolidou-se ao longo de mais de uma década em uma referência dentro e fora do  país. Sua realização se inscreve como mais um marco importante neste ano de reconstrução do Ministério da Cultura. A expectativa é de um grande número de inscrições de trabalhos de pesquisadores e gestores culturais”, disse Alexandre Santini, presidente da Casa de Rui Barbosa.

Como participar

Estudantes de mestrado e doutorado, mestres e doutores, gestores e professores de instituições de nível superior podem submeter, gratuitamente, estudos que tenham como foco central a área de políticas culturais.

O Setor de Pesquisa de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa e a Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão aceitarão somente trabalhos em português e em espanhol. O envio deverá ser feito exclusivamente por e-mail, para o endereço: seminariopoliticasculturais@gmail.com, constando no assunto “Submissão de artigo”. Cada pesquisador poderá ser autor de um trabalho, podendo ser coautor em apenas mais um. O número máximo de autores por artigo é de três.

Formatação

  1. Os trabalhos completos deverão ter entre 8 e 12 laudas, incluindo bibliografia. Os textos deverão ser enviados de acordo com as normas da ABNT, em Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 e estar no formato doc. O arquivo deverá conter o nome do autor (ou do 1º autor, quando houver mais de um)
  2. Na primeira página do texto, devem constar os seguintes itens: título do artigo centralizado, em caixa-alta e em negrito; nome completo do (s) autor (es), alinhados à direita, indicando em nota de rodapé o grau de formação, os vínculos profissionais e o e-mail (máximo de 3 linhas para cada autor), resumo de 5 a 10 linhas, com espaçamento simples; e 3 a 5 palavras-chave.

Observações

  1. Os artigos completos deverão ser entregues no prazo acima estabelecido e só serão publicados nos anais se forem apresentados presencialmente durante o Seminário.
  2. O conteúdo dos artigos e a revisão dos mesmos é de responsabilidades do(s) autores(s)

Fonte: Ministério da Cultura

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