Você está aqui:

Em sua décima edição, a premiação reconhece trabalhos acadêmicos sobre o Patrimônio Arqueológico

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (08), os quatro trabalhos vencedores do Prêmio Luiz de Castro Faria 2022. Esta é a décima edição da premiação, que visa reconhecer trabalhos acadêmicos sobre o Patrimônio Arqueológico brasileiro que, por sua originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento. 

Os autores dos trabalhos vencedores nas categorias artigo científico, monografia de graduação e dissertação de mestrado receberão a premiação de R$ 7 mil, R$ 10 mil e R$ 15 mil, respectivamente. O prêmio é realizado pelo Centro Nacional de Arqueologia (CNA), unidade especial do Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. 

Os trabalhos inscritos foram avaliados por uma comissão julgadora, composta por duas bancas: a primeira teve participação de Renato Silva Mangueira, Carlos Eduardo da Costa Campos e Luiz Carlos Medeiros da Rocha; a segunda foi formada por Danilo Curado, Rute Ferreira Barbosa e Rosana Najjar. A comissão foi presidida pelo diretor do CNA, Herbert Moura Rego. 

Vencedores 

Na categoria monografia, o trabalho vencedor foi o de Marildes Lima Miranda Sousa, com o título “Fontes de vida, Sociabilidade e Memória: narrativas sobre os caldeirões do Sítio do Mocó”, de Coronel José Dias (PI).  

A categoria dissertação, por sua vez, teve como vencedor o trabalho intitulado “As Ocupações Humanas na Microrregião Brejo Santo, Estado do Ceará, Brasil: Dados Arqueológicos e Etno-históricos”, cuja autora é Daline Lima de Oliveira. Na categoria tese de doutorado não houve vencedor.   

E na categoria artigo, por fim, dois trabalhos foram selecionados. O primeiro tem autoria de Louise Ribeiro Cardoso de Mello, com o título “Por um Museu do Forte Vivo: Arqueologia Pública junto aos quilombolas do Forte Príncipe da Beira em tempos de pandemia”.  O segundo artigo vencedor, intitulado “Arqueologia de contrato e educação patrimonial: a trajetória da legislação do Iphan acerca da realização de atividades educativas no brasil (1986-2017)”, é de Adson Rodrigo Silva Pinheiro.  

Luiz de Castro Faria 

Criado em 2013, o concurso é uma homenagem ao pesquisador Luiz de Castro Faria. Atuante no Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele contribuiu para a formação de especialistas e professores no campo da Arqueologia. Castro também realizou pesquisas e auxiliou na preservação de grutas naturais e sambaquis em quase todo o litoral brasileiro. As pesquisas de Castro reconstituíram parte da história do Brasil e fortaleceram o movimento de conscientização sobre sítios arqueológicos. 

Durante as décadas de 1950 e 1960, Luiz de Castro, junto com outros representantes, também foi articulador de políticas públicas junto ao fundador do Iphan, Rodrigo Melo Franco de Andrade. Dessa atuação, resultou o anteprojeto da Lei 3.924/61, considerado um de seus maiores legados. A Lei dispõe sobre o patrimônio arqueológico, e foi sancionada pelo presidente Jânio Quadros. 

Para mais informações sobre o prêmio, clique aqui.  

Assessoria de Comunicação Iphan
comunicacao@iphan.gov.br
(61) 2024-5512 / 2024-5526
https://www.gov.br/iphan/
ww.facebook.com/IphanGovBr
www.twitter.com/IphanGovBr
www.youtube.com/IphanGovBr