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MinC anuncia retorno do Brasil ao CPLP Audiovisual com aporte de 1 milhão de euros

A comitiva do Ministério participou também da inauguração do Paginário CPLP

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Depois de seis anos sem contribuir, o Ministério da Cultura (MinC) anunciou a volta do Brasil ao Programa CPLP Audiovisual. Em visita à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) nesta segunda-feira (24), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a secretária de Audiovisual da pasta, Joelma Gonzaga, asseguraram o apoio financeiro de um milhão de euros para a terceira edição do projeto. Em seguida, a comitiva do MinC participou da inauguração do Paginário CPLP, no Largo do Correio-Mor, em Lisboa.

Em seu discurso, a ministra falou da honra de estar reconstruindo o Ministério da Cultura do Brasil dentro de um governo com a sensibilidade que o presidente Lula tem, além da felicidade de retomar as ações do audiovisual do país com Portugal e todos os países que compõem essa comunidade unida pela língua. “É um setor em franco desenvolvimento porque a nova geração tem no audiovisual o seu protagonismo. Então, é muito importante retomar esse contato, porque além de gerar ampliação e fortalecimento da nossa língua e da nossa relação, também gera trabalho, conhecimento, avanço social e emancipação para as pessoas do setor e dos países. Momento grandioso”, afirmou.

Reafirmando o compromisso do Brasil com o investimento no CPLP Audiovisual no mesmo valor aportado por Portugal, Joelma Gonzaga colocou a Secretaria de Audiovisual (SAV) à disposição para contribuir com a elaboração do plano de ação do Programa. Ela destacou a inserção de curtas-metragens que é muito importante para talentos que começam no audiovisual, quanto para talentos já consolidados. “Quem sabe daqui a um ou dois anos serão nossos curtas, produzidos a partir desse programa, brilhando pelo mundo inteiro”, disse. Outro ponto que a secretária ressaltou como significativo é pensar na contratação de distribuição dessas obras produzidas pelos países de língua portuguesa, para que tenham maior difusão no mundo inteiro.

Finalizando, Joelma Gonzaga propôs ainda a retomada de um acordo de cooperação para produção audiovisual multilateral, envolvendo todos os países da comunidade de língua portuguesa. “Queremos construir esse projeto e mais para frente lançar em algum país africano”, adiantou.

A ministra da Cultura foi recebida na sede da CPLP pelo secretário executivo Zacarias Albano da Costa; o embaixador Armindo Fernandes; o diretor-Geral da CPLP, João Ima-Panzo; o diretor de Ação Cultural e Língua Portuguesa; e o embaixador Gonçalo Mourão, assessor político-diplomático do SE-CPLP.

Integraram a comitiva do MinC nessa agenda o secretário de Formação, Livro e Leitura, Fabiano Piúba; o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi; a presidenta da Fundação Nacional das Artes (Funarte), Maria Marighella; e o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Jéferson Assunção.

CPLP Audiovisual 

O Programa CPLP Audiovisual é uma iniciativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para promover a cooperação e o intercâmbio cultural no setor audiovisual. É financiado com base em aportes financeiros dos países membros da Comunidade, porém, nos últimos seis anos, o Brasil, tradicional apoiador do projeto, parou de contribuir.

O objetivo do programa é fortalecer a indústria audiovisual nos países de língua portuguesa, promover a produção, a distribuição e a difusão de conteúdos audiovisuais nacionais e regionais, bem como fomentar a formação e a capacitação de profissionais do setor. São realizadas diversas atividades, como festivais de cinema, oficinas de capacitação, coproduções cinematográficas e televisivas, além de incentivos financeiros para a produção e distribuição de conteúdos audiovisuais.

Paginário CPLP

Após visita à sede da CPLP, a ministra da Cultura e a comitiva da pasta participaram da inauguração do Paginário CPLP, projeto de intervenção urbana que homenageia as diversas expressões e manifestações da língua portuguesa por meio de um mural proposto pelo escritor, pesquisador e artista brasileiro, Leonardo Villa-Forte.

O mural exibe quase mil páginas de livros, selecionadas por 40 colaboradores de países de língua oficial portuguesa. A iniciativa de trazer o projeto para Lisboa é da Missão do Brasil junto à CPLP, em parceria com a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, como parte das celebrações do Dia da Língua Portuguesa, comemorado em 5 de maio.

Numa combinação de arte visual, literatura e intervenção urbana, o Paginário estimula a liberdade, permitindo que o visitante crie seu próprio trajeto entre as páginas selecionadas. A diversidade de colaboradores garante uma seleção variada de obras de autores dos países da CPLP. São fragmentos de romances, contos, textos em prosa e em poesia, que fazem do Paginário uma experiência única de leitura.

Fonte: Ministério da Cultura

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MinC apresenta calendário de execução das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc

Os dois mecanismos de fomento cultural preveem o repasse direto dos recursos da União aos estados e municípios

Resultado de 100 dias de intenso trabalho, o Ministério da Cultura (MinC) anuncia nesta segunda-feira (10) o cronograma de regulamentação e transferência de recursos das Leis Paulo Gustavo (LPG) e Aldir Blanc 2 (LAB2), bastante aguardadas pelo setor cultural depois do desmonte ocorrido nos últimos anos e da pandemia que atingiu cruelmente os fazedores de cultura. Após meses de diálogo com a sociedade, a LPG será regulamentada ainda em abril e os recursos começam a ser liberados em maio. Já a LAB2 será regulamentada entre junho e julho, com execução a partir de agosto.

“Tirar esses dois importantes instrumentos de fomento direto à cultura do papel é uma das prioridades do Ministério e uma das primeiras ações que tomamos. Realizamos diversos debates internos e com a sociedade civil, secretários estaduais e municipais de Cultura, Fórum de Gestores Estaduais e Confederação Nacional dos Municípios. Tudo isso para obter melhorias que refletem a necessidade da sociedade. Criamos uma Diretoria de Assistência Técnica aos Municípios, que vai dar todo o suporte à execução dessas leis nacionais”, explicou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo investirá R$ 3,8 bilhões no setor cultural brasileiro até o final de 2023 — o maior volume da história. O mecanismo prevê o repasse direto dos recursos da União aos estados e municípios. A formalização desta relação foi elaborada pelo Ministério e pactuada com os demais atores envolvidos, e agora está sob análise da Casa Civil.

Já a conexão entre agentes culturais e entes federados está regulada pelo novo decreto de fomento cultural, publicado em março e que prevê, por exemplo, uma prestação de contas simplificada e segura.

Todo o processo que agora culmina na regulamentação da Lei Paulo Gustavo foi marcado pela coletividade e ampla participação social. Internamente, foi formado um grupo de trabalho temático no início de fevereiro, do qual participam todas as secretarias do MinC. O grupo se reúne periodicamente para formular e aperfeiçoar o mecanismo de fomento do ponto de vista técnico e jurídico.

Em paralelo, o MinC abriu canais de escuta e troca constantes com atores externos do setor cultural. Entre plenárias virtuais e encontros presenciais, os integrantes do Ministério se reuniram com mais de 8 mil pessoas para tratar da regulamentação do mecanismo de fomento.

Além disso, a pasta está aperfeiçoando a plataforma eletrônica federal TransfereGov, onde cada unidade federativa deverá detalhar de forma simplificada e intuitiva as ações a serem realizadas com os recursos que serão repassados pela União. Trata-se de mais uma iniciativa de viabilização da execução da lei por todos os estados e municípios — do menor ao mais estruturado.

Não é a primeira vez que recursos para a cultura abrangem todo o território nacional. A diferença é que desta vez o procedimento será intermediado e facilitado pelo Ministério da Cultura, que estava extinto durante o exercício da Lei Aldir Blanc 1.

Para dar suporte à execução das leis de fomento “na ponta”, o MinC criou a Diretoria de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios (DAT), que tem o objetivo de fornecer assessoria para dirigentes e representantes municipais e estaduais para entendimento das leis, formulação de políticas públicas em suas regiões e fortalecimento das legislações de fomento à cultura.

Serão oferecidas formações, videoaulas, cartilhas e outros mecanismos como forma de apoio técnico. Está prevista, ainda, a proposição de inovações para auxiliar a ação do gestor cultural local, como a criação de minutas de editais padronizadas e simplificadas.

Lei Aldir Blanc 2

Por meio da Lei Aldir Blanc 2, estados e municípios receberão R$ 3 bilhões anuais diretamente da União. A política tem vigência prevista de cinco anos.

Toda a inteligência operacional adquirida pelo Ministério ao longo destes 100 primeiros dias de trabalho vai garantir a celeridade no processo de regulamentação e execução da LAB2. Com equipes e fluxos já bem estruturados, será possível pôr em prática, ainda, estratégias de acompanhamento de indicadores dos impactos das leis de fomento na economia da cultura.

Direito à cultura

O incentivo ao setor cultural materializado pelas leis de fomento direto vão ao encontro do principal objetivo da atual gestão do MinC, que é garantir o direito à cultura. Além de cumprir o preceito constitucional, o investimento traz contrapartidas fundamentais para o desenvolvimento do país: gera emprego e renda, movimenta a economia e proporciona transformação social e educacional.

“Sabemos como foi a luta travada pelo setor cultural nos últimos anos. As Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, que não à toa carregam os nomes de dois grandes artistas vítimas da covid-19, representam a resistência desses trabalhadores que contou com o apoio fundamental dos parlamentares que garantiram a aprovação dos instrumentos no Congresso Nacional”, finaliza a ministra.

No Brasil atual, garantir aos fazedores de cultura as condições necessárias para a realização do seu trabalho e ao povo brasileiro a democratização do acesso aos bens culturais é fazer o que a ministra Margareth Menezes resume assim: “reencantar um país propositadamente desencantado”.

Fonte: Ministério da Cultura

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ANCINE divulga investimentos de mais de R$ 1 bilhão para o setor audiovisual e anuncia novas ações para 2023

Medidas incluem a renovação da Cota de Tela

Em evento realizado no dia 23 de março, no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, para o lançamento do novo decreto de fomento à cultura, a Ministra da Cultura, Margareth Menezes anunciou investimentos no setor audiovisual brasileiro: “O campo cultural é muito diverso, abrigando desde dinâmicas comunitárias até empreendimentos econômicos de alta complexidade como o setor audiovisual. E hoje aqui, com o Presidente Lula, nós anunciamos R$ 1 bilhão para o audiovisual brasileiro e suas produções”.

A Ministra se referia a um conjunto de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA, gerenciados pela ANCINE, que estão prestes a ser aplicados no mercado audiovisual nos próximos meses, na forma de investimentos em projetos de filmes e em infraestrutura para as empresas brasileiras do setor.

A ANCINE deu início à contratação de mais de 250 projetos cinematográficos, de todas as regiões do Brasil, que chegarão às telas de cinema por conta de investimentos públicos superiores a R$ 450 milhões na atividade audiovisual brasileira. Ao todo foram avaliados mais de 1.400 projetos, apresentados nas seis Chamadas Públicas voltadas ao mercado de salas de cinema do FSA.

Com o objetivo de contemplar uma grande diversidade de projetos audiovisuais, empresas produtoras, e arranjos de negócio entre produtoras e distribuidoras, as seleções das Chamadas Públicas foram realizadas com objetivos específicos:

  • Complementação: seleção de propostas de longas-metragens para complementação do orçamento do projeto de produção e investimento na sua comercialização. O principal objetivo foi contemplar projetos que já estavam em processo avançado de captação, mas que ainda careciam de recursos para serem concluídos. As propostas contempladas irão receber recursos também para cobertura das despesas de comercialização, e com essa iniciativa espera-se acelerar a conclusão de filmes brasileiros para ocupação das salas de cinema num contexto pós pandemia.
  • Produção: seleção ampla de propostas para produção de longas-metragens, destacando a concorrência específica para projetos regionais. O principal objetivo foi acolher novos projetos voltados para cinema. Uma primeira etapa de avaliação envolveu os currículos (gerencial e desempenho comercial) das produtoras, diretores e distribuidoras envolvidos no projeto. Em seguida, a Comissão de Seleção avaliou os roteiros, o plano de negócios e o potencial para participação em mostras e festivais.
  • Coprodução Internacional: seleção de propostas para produção de longas-metragens que envolvam acordos de coprodução com diversos Países, estimulando parcerias internacionais e contribuindo para a difusão do filme brasileiro no exterior.
  • Via Distribuidora: seleção de propostas para produção de longas-metragens cujas proponentes são empresas distribuidoras brasileiras, com destinação de recursos específicos para produção e comercialização de filmes. Essa Chamada Pública objetiva ampliar a distribuição de filmes brasileiros a partir do fortalecimento das empresas distribuidoras, que podem utilizar os recursos recebidos para investir e adquirir direitos de distribuição de filmes brasileiros de produção independente, aumentando sua competitividade.
  • Novos Realizadores: seleção de propostas de longas-metragens que sejam produzidos por novos realizadores: diretores que tenham até uma obra de longa-metragem em seu currículo, e produtoras classificadas como nível 1 (um) ou 2 (dois) na ANCINE. Como resultado, espera-se estimular o surgimento e o desenvolvimento de novos profissionais na cadeia produtiva do audiovisual.
  • Desempenho Comercial: concessão de aporte financeiro às empresas distribuidoras brasileiras independentes, a partir do desempenho comercial de filmes nacionais lançados no período de 2019 a 2021. Nesse sentido, objetiva-se fortalecer as empresas distribuidoras, prestigiando sua performance comercial, e garantindo recursos para a produção e distribuição de novos filmes brasileiros. As empresas distribuidoras contempladas têm o prazo de 12 meses para destinar os recursos a projetos de produção de longas-metragens.

Para conhecer a lista de projetos contemplados e as análises por diversos recortes sobre a distribuição dos recursos, como por unidades e regiões federativas, por faixas de aporte e por tipos das obras, acesse o Informe dos Resultados das Chamadas Públicas de Cinema lançadas em 2022 produzido pela Secretaria de Financiamento da ANCINE.

Duas novas Chamadas Públicas serão lançadas no início do mês de abril

Mais R$ 163 milhões para filmes brasileiros independentes

Em reunião realizada no dia 24 de março, a Diretoria Colegiada da ANCINE aprovou o lançamento de duas novas Chamadas Públicas que, juntas, disponibilizam mais R$ 163 milhões em investimentos. A Chamada Pública Cinema – Produção vai destinar R$ 88 milhões para a seleção de propostas divididas em duas categorias (Nacional e Regional). Em paralelo, a Chamada Pública Cinema – Via Distribuidora, que recebe propostas de empresas do setor de distribuição, terá o montante de R$ 75 milhões, sendo R$ 50 milhões para investimento na produção das obras e R$ 25 milhões para investimentos na fase de comercialização.

A formulação das Chamadas levou em conta a experiência adquirida na execução das últimas Chamadas Públicas e contribuições apresentadas pelas entidades representativas da produção brasileira independente e pelos membros da Câmara Técnica de Produção. As duas novas Chamadas trazem aperfeiçoamentos, como a dispensa da exigência de aprovação para captação dos projetos inscritos, bastando o ato de solicitação no início do procedimento de contratação; a exclusão da nota mínima para classificação e da quantidade máxima de projetos classificados; e uma salvaguarda da classificação de projetos por região geográfica, de forma a garantir a ampla participação de interessados e o efetivo acesso à política pública de financiamento da atividade audiovisual.

A Diretoria Colegiada também decidiu que as Comissões de Seleção serão formadas por profissionais credenciados e remunerados, ampliando-se assim as possibilidades de participação setorial.

A ANCINE se comprometeu ainda a levar outras sugestões apresentadas pelos agentes do setor para a deliberação do Comitê Gestor do FSA, que se reunirá em maio para a definição dos parâmetros dos seus Plano de Investimento e Ação para 2023.

Investimentos em Infraestrutura e apoio aos pequenos exibidores

Novos estúdios, infraestrutura técnica e salas de cinema, além da preservação dos pequenos exibidores

Estão em fase de análise diversos projetos de impacto na infraestrutura do setor audiovisual. São resultado das linhas de crédito do Fundo Setorial do Audiovisual, no valor total de R$ 387 milhões, lançadas para estimular o crescimento da atividade audiovisual brasileira.

A iniciativa faz parte da estratégia do FSA, cujo foco são investimentos na cadeia produtiva do audiovisual, para geração de emprego, renda e inclusão, especialmente no momento de retomada das atividades após a pandemia de COVID-19. São investimentos em produções independentes para cinema, televisão e plataformas de streaming e, de forma inovadora, o financiamento de novas tecnologias, infraestrutura e capital de giro das empresas.

O objetivo é estimular o empreendedorismo e o desenvolvimento das atividades audiovisuais, ampliando as possibilidades de criação e produção de conteúdo. Os novos investimentos ainda previnem a escassez de equipamentos e de mão-de-obra especializada, garantindo um ambiente favorável à produção brasileira.

As linhas estão estruturadas em três modalidades, cada uma com diferentes condições de enquadramento, custos financeiros e limites de aporte, conforme resumido abaixo.

  • Infraestrutura: Esta modalidade tem como itens financiáveis a implementação, modernização e expansão de ativos necessários à produção, pós-produção, distribuição, programação, exibição e comercialização de conteúdo audiovisual no Brasil. Serão concedidos aportes no valor mínimo de R$ 500 mil, com custo financeiro equivalente à Taxa Referencial acrescido de 4% ao ano, e prazo para pagamento de até 10 anos, com carência de até 24 meses.
  • Novas Tecnologias, Inovação e Acessibilidade: Nesta modalidade são itens financiáveis os investimentos necessários para a implementação de projetos de modernização e expansão de ativos que representem desenvolvimento e atualização tecnológica, podendo incluir a aquisição de equipamentos importados e a contratação de serviços. Também são financiáveis os investimentos para o desenvolvimento de soluções de acessibilidade. Serão concedidos aportes em valores entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões, com custo financeiro equivalente à Taxa Referencial acrescido de 0,5% ao ano, e prazo para pagamento de até 10 anos, com carência de até 24 meses.
  • Capital de Giro: Esta modalidade considera como itens financiáveis as despesas com folha de pagamento, fornecedores e demais despesas operacionais para a manutenção da atividade fim das empresas, bem como o desenvolvimento e a produção de conteúdo audiovisual brasileiro; a adaptação de obras audiovisuais brasileiras a novos formatos; o desenvolvimento de jogos eletrônicos; a comercialização de obras audiovisuais em salas de exibição e canais de distribuição; a programação, inclusive o licenciamento de conteúdo, e o empacotamento de conteúdo audiovisual. Serão efetuados aportes no valor mínimo de R$ 500 mil, com custo financeiro equivalente à Taxa Referencial acrescido de 8% ao ano, e prazo para pagamento de até 5 anos, com carência de até 12 meses.

Para que mais obras brasileiras ocupem as salas de cinema, é preciso que o setor de exibição cinematográfica, notadamente um dos mais afetados pela pandemia, também esteja fortalecido. As projeções apontam para uma constante e progressiva recuperação das salas de cinema.

Com o objetivo de amenizar as dívidas das salas de cinema de pequeno porte, garantindo a manutenção destes empreendimentos, o Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual aprovou o lançamento da 2ª edição do PEAPE – Programa Especial de Apoio ao Pequeno Exibidor. Serão destinados R$ 6 milhões do FSA, na modalidade de apoio financeiro não reembolsável para empresas com até 10 salas de exibição. Os recursos deverão abater despesas realizadas ou adquiridas no processo de digitalização e a expectativa é de que pelo menos 150 empresas sejam contempladas em todas as regiões do País.

O Chamamento público está programado para a segunda quinzena do mês de abril.

Cota de Tela

Regulação para ampliação da participação do conteúdo brasileiro

Anunciados os investimentos na produção independente e na infraestrutura do setor, tornam-se imprescindíveis os instrumentos regulatórios para garantia da circulação das obras audiovisuais independentes, e para que haja um aumento do Market Share das produções brasileiras no mercado.

De acordo com Informe divulgado pela ANCINE em 2022, o market share do cinema nacional foi abaixo da média histórica. Sem lançamentos com mais de um milhão de público, a participação relativa dos filmes brasileiros total foi de 4,2% do público e 3,9% da renda, com o mercado mais uma vez dominado pelos blockbusters internacionais.

Em 75% das semanas de 2018 e 2019 o percentual de sessões nacionais era de cerca de 20%. Em 2022, esse mesmo percentual de semanas não teve mais de 14% das sessões dedicadas a filmes nacionais. Paralelamente, ainda em 2022, 25% das semanas contaram com mais de 98% das sessões dedicadas a filmes estrangeiros e em metade das semanas do ano essa ocupação foi de mais de 90% das sessões. Se em 2018 e 2019 as 20 obras estrangeiras de maior público responderam por 42,6% e 46,4% das sessões programadas, em 2021 e 2022 esses patamares saltaram para próximo de 60%.

De outro lado, de 2021 para 2022 registrou-se um aumento significativo de 263% no total de sessões realizadas com obras brasileiras, que responderam por 8,6% do total, ficando evidente o potencial de recuperação do cinema brasileiro.

Monitorando esse cenário, a ANCINE estabeleceu como uma das iniciativas prioritárias, na Agenda Regulatória 2023/2024, a renovação da Cota de Tela para filmes brasileiros nas salas de cinema.

A partir de estudos que mostram os bons resultados do instrumento regulatório, e pelo reconhecimento de sua constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, a Agência propõe que as questões relativas à Cota de Tela sejam tratadas por meio da formulação de nova propositura legislativa.

A proposta da ANCINE, elaborada a partir de debates com o setor e avaliações técnicas, foi apresentada pela Secretaria de Regulação e discutida pelos membros da Câmara Técnica de Exibição na reunião de fevereiro deste ano. Acesse aqui a apresentação.

Na apresentação a ANCINE resumiu os argumentos e as proposições de melhorias para o instrumento regulatório, que incluiriam ainda o estabelecimento de instrumentos adicionais que inibam a concentração e a ocupação predatória de salas, garantindo a diversidade de títulos e a exposição de obras nacionais.

A expectativa da Agência é que a renovação da Cota de Tela seja também uma oportunidade de reiterar a importância do instrumento, aperfeiçoando-o e atualizando-o em consonância com as mudanças vivenciadas no setor audiovisual.

A ANCINE defende a previsão do cumprimento da obrigação por sessões cinematográficas e não por dias, adaptando-se ao modelo de multiprogramação, legado do processo de digitalização do parque exibidor brasileiro, como apontado por Análise de Impacto Regulatório – AIR realizada pela Agência em 2017. Com esta alteração, a Agência espera que lançamentos menores conquistem mais espaço nas salas de exibição, alcançando mais espectadores, e elevando o market share dos filmes brasileiros.

Também avaliados positivamente na AIR, a ANCINE entende como necessário o tratamento regulatório dos estímulos à programação de filmes brasileiros nas sessões de horário nobre; de possíveis limitações no número de sessões que podem ser ocupadas por uma mesma obra audiovisual num dado complexo; da possibilidade da fixação de um número mínimo de títulos diferentes por complexos para cumprimento da obrigação; e da regra da dobra.

A ANCINE defende ainda uma maior autonomia para a definição dos parâmetros anuais para o cumprimento das obrigações, com base na experiência acumulada desde a sua criação.

Outras ações

Regulação e novos investimentos para TV/VoD

Além da proposta legislativa para a renovação da Cota de Tela, buscando a ampliação e a maior participação do conteúdo brasileiro independente nas diversas janelas de exibição, a ANCINE estabeleceu, dentre as ações prioritárias previstas em sua Agenda Regulatória, a elaboração de proposta de tratamento legislativo para renovação da “Cota de Programação”, prevista na Lei n° 12.485/2011; e a regulamentação da obrigatoriedade da prestação de informações à ANCINE pelos agentes econômicos do segmento de Vídeo por Demanda, para aferição da presença de conteúdo brasileiro e do volume de investimentos na produção brasileira e brasileira independente.

Em paralelo, dando continuidade aos investimentos na produção audiovisual brasileira independente, os resultados de três Chamadas Públicas para TV/VoD estão em fase final para divulgação, representando um investimento de R$ 200 milhões no segmento. Concluídos os resultados, a ANCINE lança a nova Chamada Pública Produção TV/VoD, aprovada no Plano de Ação 2022 pelo Comitê Gestor do FSA, no valor de R$ 90 milhões, totalizando R$ 290 milhões em investimentos na produção independente para televisão.

Novo Plano de Ação de Chamadas Públicas para 2023

Mais investimentos para o setor

No início de maio o Comitê Gestor do FSA deve se reunir para a definição dos parâmetros dos seus Plano de Investimento e Ação para 2023, tendo em conta o orçamento para o ano e as novas disponibilidades financeiras para investimento no setor audiovisual.

Fonte: Ancine

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MinC lança maior edital literário do país para mulheres e homenageia Carolina Maria de Jesus

Serão premiadas 40 obras inéditas com um montante de R$ 2 milhões

Homenageando uma das mais importantes escritoras brasileiras, o Ministério da Cultura (MinC) lança nesta quarta-feira (5) o Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres 2023. A iniciativa irá agraciar 40 obras inéditas escritas por mulheres com um valor total de R$ 2 milhões, sendo R$ 50 mil para cada escritora, o que torna a premiação literária a maior do país.

O evento de lançamento acontece a partir de 10h no Salão Oeste do Palácio do Planalto e contará com a presença da filha de Carolina Maria de Jesus, Vera Eunice de Jesus, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo.

O Edital Prêmio, anunciado no dia 8 de março, foi publicado hoje no Diário Oficial da União e as inscrições serão abertas no dia 12 de abril. Poderão concorrer contos, crônicas, poesias, histórias em quadrinhos, romances e roteiros de teatro redigidos em português do Brasil e a intenção é fomentar atividades relacionadas à promoção da literatura brasileira produzida por mulheres, valorizar autoras nacionais e incentivar a qualidade literária por meio da realização de concurso.

“Esse Edital é estratégico, pois incentiva a produção literária feminina, amplia a diversidade na literatura e, consequentemente, a diversidade cultural. Além disso, o apoio a escritoras é fundamental para o fortalecimento da cadeia produtiva do livro e o fomento da leitura a partir da seleção de obras de qualidade chancelada pelo Ministério da Cultura”, destacou a ministra Margareth Menezes.

Das 40 obras a serem premiadas, 20% (8) deverão ser de mulheres negras, 10% (4) para mulheres indígenas, 10% (4) para mulheres com deficiência, 5% (2) para mulheres ciganas e 5% (2) para mulheres quilombolas. A Comissão de Seleção também será composta apenas por mulheres, seis no total.

“O Edital é importante porque ele se orienta pelas diretrizes do governo Lula de promoção da diversidade de gênero e étnica, bem como da cidadania e acessibilidade cultural. Ele celebra o nome de Carolina Maria de Jesus para promover a literatura brasileira escrita por mulheres, fomenta os processos de criação e difusão literária numa perspectiva de políticas afirmativas. Além disso, será o primeiro edital do MinC em linguagem simples, direito visual e design editorial, podendo ser um elemento orientador para outros editais”, destaca o secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.

De acordo com pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, coletivo de pesquisadores vinculado à Universidade de Brasília (UnB), mais de 70% dos livros publicados por grandes editoras brasileiras entre os anos de 1965 e 2014 foram escritos por homens. Os dados também mostram que 90% das obras literárias foram escritas por brancos e pelo menos a metade dos autores é originária do eixo Rio de Janeiro/São Paulo.

O prêmio é uma ação da Secretaria de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, por meio da  Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Ele atende aos princípios e às diretrizes do Plano Nacional do Livro e Leitura e da Política Nacional de Leitura e Escrita.

Edital inovador

O Edital do Prêmio Carolina Maria de Jesus é o primeiro a ser construído com aplicação de linguagem simples, direito visual e design editorial, o que o torna mais acessível e inclusivo. O documento em formato inovador é resultado de uma parceria do Ministério da Cultura (MinC) com o ÍRIS | Laboratório de Inovação e Dados do Governo do Ceará.

As técnicas utilizadas têm o objetivo de facilitar o acesso às informações para cidadãs e cidadãos, com recursos para melhorar a experiência de leitura dos usuários, a exemplo de uma página de abertura convidativa e que conversa diretamente com o público-alvo; de tópicos clicáveis na versão digital; do uso de recursos visuais; e de uma página com o fluxo de todo o processo, desde o período de inscrição até o resultado final. O edital parte dos princípios da acessibilidade, do direito ao atendimento e da facilidade de compreensão como inovações e nova abordagem na entrega do valor público.

Será veiculada uma versão que evita termos técnicos, jargões jurídicos, estrangeirismos e siglas sem explicar o significado. Com tudo isso, o Ministério pretende democratizar o acesso do público às informações e às oportunidades, além de facilitar o entendimento da comunicação escrita do governo como um diálogo para o exercício da cidadania.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas no período de 12 de abril a 10 de junho de 2023, exclusivamente por meio do sistema Mapas Culturais, pelo link: https://mapas.cultura.gov.br/oportunidade/2017. A candidata deverá inscrever apenas uma obra inédita em apenas uma categoria. Não poderá haver, em nenhuma parte do texto, a indicação da autora, o que será motivo de desclassificação.

Carolina Maria de Jesus

O título do Prêmio homenageia uma das mais importantes escritoras brasileiras do século 20: Carolina Maria de Jesus. Mulher negra, periférica, mãe solteira, catadora de material reciclável e autora de obras reconhecidas dentro e fora do País. Em seu primeiro livro, Quarto de despejo: o diário de uma favelada, publicado em 1960, Carolina demarca questões sociais, resistência e a paixão por escrever. A obra foi traduzida em 13 línguas e vendida em mais de 40 países.

Carolina também foi cantora e compositora, revelou em sambas e marchinhas a sua luta política e cultural. Sua arte também mostrava o cuidado, o amor e a garra para criar seus três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima, que estará presente no lançamento da premiação.

Nascida em Sacramento, Minas Gerais, em 14 de março de 1914, Carolina é autora, dentre outras publicações, dos livros Casa de alvenaria: diário de uma ex-favelada; Provérbios; Pedaços da fome e Diário de Bitita. Faleceu aos 62 anos, em 13 de fevereiro de 1977.

Fonte: Ministério da Cultura

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Posse do CNPC marca volta da participação social na Cultura

Entre titulares e suplentes, foram empossados 72 conselheiros de órgãos governamentais, sociedade civil e diferentes segmentos da cultura

Tomaram posse, na manhã desta segunda-feira (03), os 72 membros do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). A investidura aconteceu em cerimônia no bloco A da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), e contou com a participação de autoridades, membros da sociedade civil e representantes da classe artística. 

A solenidade foi aberta pelo grupo brasiliense Seu Estrelo e Fuá de Terreiro, que elabora apresentações com diversos elementos da cultura popular. Encerrada a performance, o diretor do Sistema Nacional de Cultura e secretário executivo do CNPC, Júnior Afro, deu as boas-vindas aos presentes e relembrou a magnitude da tarefa à frente. “O conselho tem uma tarefa grande, de construir junto com a gente a Conferência Nacional de Cultura, avaliar com a gente o modelo do conselho, repensar o modelo colocado – que foi o possível, na resistência anterior – e construir um novo Plano Nacional de Cultura”, elencou. 

Em respeito ao caráter democrático do colegiado, membros de outros setores também tiveram espaço para expor posições, necessidades e demandas. Representando a classe artística e o movimento hip hop, o rapper GOG relembrou os 50 anos da mobilização no Brasil e a importância de sua presença no órgão colegiado. “A gente percebe, depois de muito tempo habitando aqui, que se a gente não tiver presença firme, não haverá terra firme para nós”, afirmou. 

Representando o segmento da cultura afro-brasileira, Tata Geová Kavungo não só relembrou os antepassados como também afirmou que a sua herança se faz presente no trabalho do CNPC. “É uma responsabilidade muito grande representar a cultura afro-brasileira dentro do conselho, em um Brasil tão imenso como este, com uma cultura tão ampla, onde temos uma ancestralidade de guerreiros e guerreiras – não podemos esquecer”, pontuou. 

Os representantes das cinco regiões do país também tiveram o microfone aberto para se manifestarem. Os pontos abordados incluíram a necessidade de fortalecer os sistemas de cultura em todas as unidades da federação; a descentralização dos recursos provenientes de leis de incentivo; e a atenção a municípios de menor porte, que são maioria no país. 

Após dar posse aos membros do conselho, a ministra da Cultura e presidenta do colegiado, Margareth Menezes, reiterou que a posse é mais uma prova do caráter democrático do Ministério da Cultura. “Dar posse a este conselho, eleito ao final do governo passado, é uma afirmação do respeito com todos os processos eleitorais, que traduzem de forma inequívoca a responsabilidade e o compromisso com a democracia, seja ela em que instância for, como afirmado pelo presidente Lula”, elencou. 

No período da tarde, o CNPC recém-empossado realizou a sua primeira reunião ordinária. Foram tratados temas como um calendário para os demais encontros do ano; a organização da 4ª Conferência Nacional de Cultura, prevista para dezembro; e o novo Plano Nacional de Cultura. 

O CNPC 

O CNPC é um órgão colegiado e consultivo. Entre as suas atribuições, estão propor políticas públicas articuladas entre diferentes esferas do governo e a sociedade civil e apoiar articulações necessárias à consolidação do Sistema Nacional de Cultura (SNC). 

A composição atual do Conselho, com 36 membros titulares e 36 suplentes, foi instituída pelo Decreto 9.891 de 2019. Estão presentes tanto entidades governamentais quanto sociedade civil, por meio de atores como ministérios, gestores locais e mestres da cultura popular.  

Fonte: Ministério da Cultura

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MinC seleciona empreendedores criativos para evento na Argentina

Brasil é convidado de honra do 7º Mercado de Indústrias Culturais Argentinas (MICA)

Ministério da Cultura (MinC) selecionará 90 empreendedores culturais de nove setores — audiovisual, circo, dança, teatro, design, editorial, hip hop, música e games — para participarem das rodadas de negócios e atividades formativas da 7ª edição do Mercado de Indústrias Culturais Argentinas (MICA). O Brasil é o convidado de honra deste evento que será realizado entre os dias 1º e 4 de junho, no Centro Cultural Kirchner, em Buenos Aires.

“É um momento no qual podemos estreitar nossas relações e somar essas oportunidades, fortalecer o nosso setor econômico e o intercâmbio entre nossas culturas. Para isso, o Ministério da Cultura do Brasil está abrindo um edital para selecionar profissionais criativos que irão para o MICA na Argentina”, afirmou a ministra Margareth Menezes ao aceitar o convite feito pelo ministro da Cultura da Argentina, Tristán Bauer.

A chamada pública dá sequência à política de promoção internacional da cultura brasileira, estimulada pelo governo do presidente Lula. Com o evento, os Ministérios da Cultura brasileiro e argentino esperam impulsionar encontros entre os desenvolvedores, programadores, editores, diretores, produtores, técnicos e demais gestores culturais de todos os setores.

A proposta de trabalho conjunto quer levar adiante uma valiosa agenda bilateral que vincule os setores das indústrias culturais, que dinamize os intercâmbios comerciais, artísticos e intelectuais entre os dois países, e que promova a associação e complementação das cadeias de valor da economia da cultura.

O Edital destinará R$793 mil para viabilizar a ida e permanência, em Buenos Aires, dos empreendedores culturais selecionados, bem como o retorno ao Brasil. As inscrições estão abertas até às 18h do dia 31 de março de 2023.

No registro, os empreendedores culturais deverão escolher o perfil de participação (vendedor ou comprador). Entre os critérios de avaliação estão a diversidade, a representatividade, a inclusão e a criatividade das propostas. O edital obedecerá, ainda, ao critério de distribuição regional, de forma a contemplar, pelo menos, um vendedor por região brasileira, em cada setor.

Sobre o MICA:

Criado em 2011, o MICA é o evento central do sistema de políticas públicas voltado exclusivamente para a comercialização de produtos e serviços, e para o fortalecimento dos setores das indústrias culturais na Argentina e a nível internacional.

O Mercado tem uma programação pensada para o fortalecimento dos vínculos institucionais, comerciais e artísticos entre países. Visa também a estimular reuniões entre instituições governamentais de cultura da Argentina e de outras nações, e incentivar a celebração de acordos de cooperação entre instituições culturais públicas e/ou privadas.

“Será um momento muito oportuno para aprofundar as relações de amizade entre Argentina e Brasil, promover vínculos, negócios e fortalecer nossas indústrias culturais”, disse o ministro argentino Tristán Bauer sobre a edição de 2023.

Acesse AQUI o Edital de Seleção.

Acesse AQUI o Mapas Culturais para fazer a inscrição.

Acesse AQUI o site oficial do MICA para mais informações.

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