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O projeto “Modos de Olhar: Patrimônio Imaterial Paraense” apresenta quatro bens culturais. A série é realizada pelo Iphan, em parceria com a Ufpa e detentores locais.

 

O ritmo e as cores do carimbó protagonizam o primeiro curta-metragem da série “Modos de Olhar: Patrimônio Imaterial Paraense”, produzida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. A produção mostra o resultado de oficinas realizadas desde abril de 2022 com detentores de bens registrados.

Lançada no mês de outubro, a série audiovisual é produzida pelo Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual (Visagem) da Universidade Federal do Pará (Ufpa) em parceria com o Iphan e também inclui outras três produções, feitas em conjunto com detentores que participaram de oficinas audiovisuais. Os demais vídeos da série focam na Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira, Festividade do Glorioso São Sebastião na região do Marajó e Modos de Fazer Cuias do Baixo Amazonas, bens reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil. Os episódios foram dirigidos pelos próprios detentores.

Assista no Youtube: Patrimônio Imaterial Paraense – Episódio 1 – CARIMBÓ

Carimbó

Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil desde 2014, o carimbó está inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão. Há mais de dois séculos, o carimbó mantém sua tradição em quase todas as regiões do Pará, e tem se reinventado constantemente. Seus instrumentos, sua dança e música são resultados da fusão das influências culturais indígena, negra e ibérica. A memória coletiva dos mestres e seus descendentes tem mantido vivos esses aspectos.

O nome tem origem tupi, korimbó, primeira denominação do tambor que daria nome a essa manifestação. A junção de curi (pau oco) e m’bó (furado) é traduzida como “pau que produz som”. O carimbó envolve festa, música e coreografias características e tradicionalmente reproduzidas na porção nordeste do estado do Pará e hoje presente em todo o estado.

A dança em roda é embalada pelo som de maracás, tambores, banjos, flautas e uma infinidade de outros instrumentos. As letras das músicas falam do cotidiano do trabalho de agricultores e pescadores, assim como de questões sociais, políticas e ambientais.

Esse bem cultural e os outros bens a ele associados incidem em diversas práticas de lazer, religiosidade, manifestações artísticas, festas públicas e familiares, em torno de uma das mais significativas formas de expressão musical paraense.

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