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30.07.2018 – 18:18

Foi um encerramento com chave de ouro. Após passar por 25 capitais e pelo Distrito Federal, o seminário de capacitação de produtores de cultura promovido pelo Ministério da Cultura (MinC) chegou a São Paulo atraindo a maior plateia do circuito. Cerca de 800 pessoas compareceram nesta segunda (30) ao Teatro Santander, na Zona Sul da capital, para acompanhar a fala do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, na parte da manhã e esclarecer suas dúvidas sobre os mecanismos de fomento do governo federal na parte da tarde da jornada.

Sergio Cerrada participa pela terceira vez neste ano de um seminário de capacitação do Ministério da Cultura. Foto: Clara Angeleas (Ascom/MinC)

O caráter heterogêneo dos presentes chamou atenção. Compuseram o quórum desde veteranos da cena cultural até novatos e interessados em ingressar em alguma área da economia criativa. Representante do primeiro grupo, Sergio Ricardo Cerrada, que dirige uma empresa de assessoria e mentoria em gestão de negócios culturais, acompanha de perto as ações e eventos organizados pelo MinC. “Este já é o terceiro encontro que compareço em 2018. E, desta vez, mobilizei cerca de 25 pessoas para virem também”, disse Cerrada. “Estou aqui para me atualizar. Acredito que, para uma próxima gestão, o ideal seria montar um cronograma anual de eventos desse tipo. Até me ofereço para ajudar nisso. Temos de dar as mãos”, completou.

 

 

 

 

O gestor cultural Marcelo Conti procurou mais informações sobre a Lei do Audiuovisual. Foto: Clara Angeleas (Ascom/MinC)

Gestor cultural há 20 anos, Marcelo Conti também procurou o seminário em busca de atualização. “A legislação é muito dinâmica, está sempre mudando. Estou bem inserido na lógica da Lei Rouanet, mas preciso me informar mais sobre a Lei do Audiovisual”, reconheceu Conti, que também aproveitou para deixar uma sugestão. “As instruções normativas são sempre muito extensas. Como fui advogado de artistas e hoje dou consultorias, sinto que o acesso às informações poderia ser facilitado. Talvez pudesse existir uma ferramenta em que você digitasse uma dúvida e fosse levado diretamente ao artigo da lei com a resposta, algo que funcionasse como uma consulta rápida para leigos.”

 

 

 

A assistente financeira Enide Nascimento buscou entender melhor o funcionamento do SALIC. Foto: Clara Angeleas (Ascom/MinC)

Enide Nascimento, assistente financeira de um atelier de cultura, foi ao Teatro Santander em busca de conhecimento na sua área, a contábil. “Trabalho com prestação de contas e quero entender melhor o funcionamento do SALIC. Minha sensação é de que acontecem mudanças no sistema quase todos os dias. Além disso, tenho muitas dúvidas sobre apresentação de documentação, reembolso, prestação de contas em geral”, elencou a espectadora do seminário, minutos antes de seu início.

 

 

 

 

 

Já o designer de livros Dalton Flemming chegou ao teatro interessado em melhorar o discurso para defender seus projetos. “Preciso aperfeiçoar meu entendimento sobre a Rouanet. Quando bato numa empresa, tenho de ter muito mais conteúdo para convencê-los a investir no que estou produzindo”. No momento, o book designer de Santos (SP) tem dois projetos na manga, um deles é um livro sobre as viagens feitas pelo grande time da sua cidade na época de Pelé, Coutinho e Pepe. “O problema é que estou sentindo dificuldade de encontrar patrocínio para um livro sobre esportes”, comentou. O segundo projeto de Flemming é sobre uma das estrelas do quadro Lata Velha, levado ao ar no programa de tevê Caldeirão do Huck.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação / Ministério da Cultura