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Ibram lança plataforma para acesso online a museus de todo o país

A Brasiliana Museus foi lançada com mais de 20 mil itens digitalizados de 21 museus brasileiros

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Foto: Diego di Niglio/Museu da Abolição

A riqueza do patrimônio cultural dos museus brasileiros poderá agora ser acessada de maneira ampla pela população. Isso porque o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), lançou nesta terça-feira (12), a Brasiliana Museus – plataforma on-line gratuita  destinada a conectar e disponibilizar ao público acervos de museus brasileiros em um repositório acessível ao público, ampliando o alcance dos acervos para além das fronteiras físicas dos museus. O evento foi realizado no Museu do Ipiranga, em São Paulo.

Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a iniciativa permitirá a democratização do acesso aos museus. “A ideia é gerar visibilidade nacional e internacional aos acervos, muitas vezes acessíveis só a quem visita as cidades onde eles estão localizados. Essa é a democratização da cultura por meio da transformação digital”, avaliou.

A Brasiliana Museus permite explorar e pesquisar coleções de diversas instituições culturais de todo país. Até o momento são mais de 20 mil itens digitalizados de 21 museus brasileiros. Atendendo, assim, a duas premissas do projeto: pluralidade e diversidade.

A ferramenta pretende abarcar diferentes regiões do país, épocas históricas e áreas de conhecimento.

Funcionalidade

A Brasiliana Museus contará com o serviço de busca integrada e curadorias temáticas, que reunirão peças de diferentes museus sobre um mesmo assunto, entre outros recursos. Ferramenta que permitirá ao usuário a escolha de conteúdos específicos.

Projeto

Criada em uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus e a Universidade Federal de Goiás, a Brasiliana é resultado do fomento ao projeto de pesquisa Tainacan. Ela foi desenvolvida pelo Laboratório de Inteligência de Redes, atualmente com sede na Universidade de Brasília (UnB) e ligado ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da UnB.

A iniciativa é um esforços de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para criação de uma solução de software livre que funcione como um coletador, agregador e difusor de objetos culturais oriundos de repositórios digitais de museus brasileiros.

Com informações Ibram.

Fonte: Ministério da Cultura

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Avaliação do Plano Nacional de Cultura

Em 2021, a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC) firmou uma parceria com a Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) junto as áreas de Assessoria para Avaliação de Políticas Públicas e Evidência Express, com o objetivo de elaborar uma avaliação ex-post do Plano Nacional de Cultura (PNC).

A avalição visa identificar os resultados obtidos pelo referido Plano em termos de objetivos, estratégias, metas e resultados comparando-os aos resultados almejados a época de sua elaboração.

Destaca-se que originalmente o artigo 1º da Lei nº 12.343, de 2010, definia uma duração de 10 (dez) para o PNC com sua vigência terminando em 2 de dezembro de 2020. No entanto, a Lei nº 14.156, de 1º de junho de 2021, alterou a Lei nº 12.343, de 2010, aumentado o prazo do PNC para 12 anos.

Apesar da expansão da vigência, a Secretaria Especial da Cultura trabalha para que, no ano de 2022, se inicie a discussão sobre o próximo Plano Nacional de Cultura. Em função desse fato, e como preconizam as boas práticas do monitoramento de políticas públicas, é importante que haja a elaboração de um estudo que analise a implementação do PNC, finalizando assim o ciclo da política pública e produzindo subsídios para as discussões de uma nova política para a área da cultura.

Diante deste cenário, é que surge a parceria com a Enap para avaliar os últimos 10 anos de implementação do PNC.

Esta avaliação fornecerá, com base em dados históricos, evidências que visam auxiliar na compreensão do problema e do contexto de política pública, seu público-alvo, causas e impactos das ações de forma a auxiliar a elaboração de futuras políticas para a área cultural.

O primeiro produto desta parceria, intitulado “Integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura – Uma análise exploratória do período de 2012 a 2021”, traz um retrato da integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura conforme a situação de implementação efetuada até setembro de 2021.

A escolha em se enfatizar o Sistema Nacional de Cultura em uma avaliação sobre o Plano Nacional de Cultura justifica-se uma vez que o SNC é a meta 01 do PNC, uma meta tida como estruturante para o desenvolvimento da cultura no Brasil.

Vale lembrar que o Sistema Nacional de Cultura (SNC) se configura como a ponte entre o Plano Nacional de Cultura (PNC), entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade, pois estabelece mecanismos de gestão compartilhada entre os entes federados e a sociedade civil para a construção de políticas públicas de cultura.

É importante mencionar que este estudo, em formato de relatório aqui disponibilizado, também teve como objetivo levantar informações para a realização da avaliação de impacto do Plano Nacional de Cultura, uma segunda etapa da parceria que está em andamento.

Partindo da análise da experiência de integração municipal ao sistema para, posteriormente, examinar de forma exploratória algumas possíveis características municipais determinantes da adesão ao SNC, o estudo levantou questões importantes para se discutir o funcionamento e os rumos do SNC.

Para consultar o estudo na íntegra, clique aqui.

Fonte: Ascom/Secult

 

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Pesquisa Cultura nas Capitais é apresentada em Brasília

1.8.2018 – 17:19

O Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, participou hoje (1/8) da apresentação da Pesquisa Cultura nas Capitais para o público presente no Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília. A pesquisa mapeia os hábitos culturais de brasileiros residentes em 12 capitais do País. De acordo com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, “ter pesquisas é absolutamente fundamental para que se possa dar mais precisão, mais rigor, a tudo que nós fazemos, seja no poder público, seja na iniciativa privada”. Os resultados da pesquisa podem ser acessados no site http://www.culturanascapitais.com.br.

Apresentação detalhou pesquisa realizada com 10 mil pessoas, de 12 anos ou mais, nas principais capitais brasileiras. Foto: Ronaldo Caldas (Ascom/MinC)

A pesquisa foi realizada com 10 mil pessoas, de 12 anos ou mais, de 14 de junho a 27 de julho de 2017 em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo. Cada entrevistado respondeu 55 perguntas sobre seus hábitos culturais e perfil socioeconômico. De acordo com Rodrigo Linhares, da JLeiva Cultura e Esporte, empresa responsável pela pesquisa, “as informações geradas por pesquisas como a Cultura nas Capitais têm a capacidade de gerar valor para a extensa cadeia cultural”.

Os resultados mostram que a atividade cultural mais presente na vida dos brasileiros é a leitura, praticada por 69% das mulheres entrevistadas e 66% dos homens. O cinema é a segunda atividade, sendo consumida por 62% do público feminino e 66% do masculino. Em terceiro lugar, shows musicais, seguidos por festas populares e feiras de artesanato.

Interesse e gratuidade

A pesquisa também mede a diferença entre a vontade e o consumo de determinado bem ou serviço cultural. A diferença é maior entre as mulheres. No caso de shows, por exemplo, 66% do público feminino afirma ter interesse em ir a esse tipo de evento, mas apenas 42% chega a frequentá-los. Já para o público masculino, a intenção de frequência é de 62%, e a presença é de 50%.

O consumo de atividades gratuitas é maior: 32% dos entrevistados dizem frequentar apenas esse tipo de atividades e 40% frequentam com mais regularidade, enquanto as porcentagens para as atividades pagas são de 8% e 21%, respectivamente. Para o ministro Sérgio Sá Leitão, ampliar o acesso da população aos bens culturais tem que ser o objetivo principal das políticas culturais. “A ampliação do alcance da população aos bens e serviços culturais é a ampliação do mercado de cultura e de sua capacidade de gerar impactos econômicos, e de dar retorno à sociedade”, disse o ministro.

Impacto econômico

O ministro também citou a importância de estudos sobre o impacto econômico das atividades culturais, como as que o Ministério encomendou à Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Mensurar o impacto é algo que nós precisamos introduzir definitivamente no âmbito das políticas de cultura, tenho certeza que isso vai torná-las muito mais eficientes e muito mais eficazes”, disse Sá Leitão.

Entre os últimos eventos analisados, estão a Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP), que gerou impacto econômico de cerca de R$ 47 milhões, com investimentos de R$3,5 milhões e arrecadação de impostos de R$ 4,7 milhões. Com base nesses números, o ministro ainda ressaltou que o investimento em cultura traz um triplo benefício para o País. “Além de qualificar o capital humano, de nos tornar indivíduos melhores, mais sensíveis, os eventos culturais trazem impacto econômico positivo para a sociedade e para os cofres públicos, já que a arrecadação é maior do que o investimento inicial”.

Incentivo fiscal

A pesquisa, realizada pela JLeiva Cultura e Esporte em parceria com o Datafolha, contou com o apoio do mecanismo de incentivo fiscal da Lei Rouanet. A empresa foi autorizada a captar recursos no valor de R$ 1.170.842,80, em forma de patrocínio. Do total aprovado, a JLeiva conseguiu captar R$ 1.168.027,30.

Os projetos aprovados via Lei Rouanet podem ser acompanhados por qualquer cidadão, pelo Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), no menu Transparência do Portal da Lei Rouanet. O link dá acesso aos dados básicos dos projetos apresentados, aprovados e apoiados, assim como aos valores de cada um deles.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação / Ministério da Cultura

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Pesquisa mapeia hábitos culturais de 12 capitais brasileiras

30.07.2018 – 11:45

Entender como 33 milhões de brasileiros, residentes em 12 capitais do País, consomem diversão e arte, e fornecer insumos para que produtores e gestores culturais saibam das preferências de seus consumidores e impulsionem os setores que precisem de mais desenvolvimento. Esses são os objetivos da Pesquisa Cultura nas Capitais, projeto realizado pela JLeiva Comunicação em parceria com o Datafolha, com o incentivo da Lei Rouanet. Os resultados estão disponíveis no site Cultura nas Capitais.

Para o público de Brasília, a produtora organizou uma apresentação com os dados completos da Pesquisa no próximo dia 1º de agosto, das 9h às 13h30, no Centro Cultural do Banco do Brasil. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo site.

 

Cultura e educação

Para realizar a pesquisa, foram entrevistadas 10 mil pessoas, de 12 anos ou mais, de 14 de junho a 27 de julho de 2017 em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo. Os resultados mostram que a leitura (68%) é a atividade cultural favorita da população das capitais, que também tem o hábito de ir ao cinema (64%) e a shows (46%).

O grau de escolaridade é um fator determinante para o consumo de atividades e bens culturais. A população que tem ensino superior completo consome mais em todas as áreas abordadas na pesquisa: livros, cinema, shows, festas populares, feiras de artesanato, bibliotecas, dança, museus, teatro, circo, saraus e concertos.

Em relação à regularidade no consumo, 33% da população frequenta entre três e cinco atividades culturais ao ano, enquanto 32% disse ir a dois eventos ou menos. Já 23% tem o costume de ir a eventos artísticos e de diversão entre seis e oito vezes ao ano, e 12%, entre nove e 12 vezes, a taxa mais alta.

O consumo de eventos e bens culturais gratuitos é maior: 32% da população disse só consumir esse tipo de atividade, enquanto apenas 8% declarou consumir somente atividades pagas. A intenção de consumo é maior entre as mulheres, embora a distância entre a taxa que mede a vontade de comparecer a atividades culturais e a frequência seja menor entre os homens.

No caso dos museus, por exemplo, ainda que 60% do público feminino tenha planos de ir a exposições e mostras, apenas 29% chega a comparecer de fato a essas atividades, uma diferença de 31 pontos percentuais. Entre os homens, a distância é de 19 pontos.

 

Metodologia

Os entrevistados foram abordados pessoalmente em 990 pontos das capitais e responderam a um questionário com cerca de 50 perguntas. Além de questões sobre os hábitos culturais, também houve apuração de variáveis sociodemográficas, como sexo, idade, escolaridade, classificação econômica e renda.

A margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual para mais ou para menos, chegando a 95% de confiança. Do total de entrevistados, 53% eram mulheres e 47% homens, 24% tem ensino superior completo e 76% possuem ensino médio ou fundamental.

 

Incentivo Fiscal

A Pesquisa Cultura nas Capitais contou com o apoio do mecanismo de incentivo fiscal da Lei Rouanet, que aprovou a proposta a captar recursos no valor de R$ 1.170.842,80. Do total aprovado, os produtores da pesquisa conseguiram patrocínio de R$ 1.168.027,30.

Os projetos aprovados via Lei Rouanet podem ser acompanhados por qualquer cidadão, pelo Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), no menu Transparência do Portal da Lei Rouanet. O link dá acesso aos dados básicos dos projetos apresentados, aprovados e apoiados, assim como aos valores de cada um deles.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação / Ministério da Cultura

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Secretário-executivo participa de evento sobre Mapas Culturais

29.03.2017 – 17:20

Gestores municipais e estaduais de Cultura e técnicos da área de Tecnologia da Informação das secretarias municipais e estaduais de Cultura se reúnem em São Paulo, dias 29 e 30 de março, para discutir a plataforma Mapas Culturais. Os desafios, as melhorias e a implementação da plataforma estão sendo debatidos dentro do IV Encontro dos Gestores dos Mapas Culturais e do III Encontro de Desenvolvedores da Plataforma Mapas Culturais.
Na abertura do evento, nesta quarta-feira, o representante do MinC foi o secretário-executivo da pasta, João Batista de Andrade. Segundo ele, o Ministério pretende abrir a possibilidade de tornar a plataforma universal. “Será importante para a política cultural do País permitir que se tenha acesso a todas essas informações”, afirmou.
Resultado da parceria entre o Ministério da Cultura, o Instituto TIM e a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, os dois eventos são fechados e voltado para os dois públicos-alvo convidados: os gestores municipais e estaduais de Cultura e os técnicos da área de Tecnologia da Informação das secretarias municipais e estaduais de Cultura. O objetivo é promover a oportunidade de debates sobre o estado atual da plataforma e suas possibilidades de desenvolvimento futuro.
Mapa colaborativo
Mapas Culturais é um software livre para mapeamento colaborativo e gestão da cultura. Criado pelo Instituto TIM em parceria com a Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, o primeiro município a adotar a plataforma, ela é alimentada pelo poder público – que insere informações sobre os equipamentos culturais, programações oficiais, editais, etc.; e pela população em geral, que se cadastra como agente de cultura (individual ou coletivo) e pode divulgar suas próprias programações.
A ferramenta permite organizar em uma só plataforma informações sobre agentes culturais, atividades e locais relacionados à cultura em um município ou região, fazendo um mapeamento dessas informações. “Os benefícios estratégicos para o gestor público são o de modernizar os instrumentos para execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas de Cultura, oferecer à população ferramentas para divulgação de serviços e eventos culturais, além de ter custo zero de investimento em TI”, explica o coordenador geral de Estatísticas e Indicadores da Cultura do MinC, Luiz Antônio Gouveia de Oliveira.
Atualmente, além do mapa nacional, sob a supervisão do ministério e do Instituto TIM, há seis estados, o Distrito Federal e nove municípios que já instalaram a ferramenta.
Histórico 
Desde outubro de 2015, o Mapas Culturais foi adotado pelo Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), do Ministério da Cultura (MinC). Com base neste software, o MinC disponibiliza para os cidadãos quatro plataformas com dados relativos à cultura em todo o Brasil, que está em constante atualização.
As plataformas são as seguintes: Rede Cultura Viva;  Museus BR (maior plataforma de informações sobre os museus do Brasil); Mapa das Bibliotecas e Mapa da Cultura, que integra os dados das três plataformas e do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC).
Texto e Fonte: Assessoria de Comunicação /Ministério da Cultura

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