Você está aqui:
Avaliação do Plano Nacional de Cultura

Em 2021, a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC) firmou uma parceria com a Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) junto as áreas de Assessoria para Avaliação de Políticas Públicas e Evidência Express, com o objetivo de elaborar uma avaliação ex-post do Plano Nacional de Cultura (PNC).

A avalição visa identificar os resultados obtidos pelo referido Plano em termos de objetivos, estratégias, metas e resultados comparando-os aos resultados almejados a época de sua elaboração.

Destaca-se que originalmente o artigo 1º da Lei nº 12.343, de 2010, definia uma duração de 10 (dez) para o PNC com sua vigência terminando em 2 de dezembro de 2020. No entanto, a Lei nº 14.156, de 1º de junho de 2021, alterou a Lei nº 12.343, de 2010, aumentado o prazo do PNC para 12 anos.

Apesar da expansão da vigência, a Secretaria Especial da Cultura trabalha para que, no ano de 2022, se inicie a discussão sobre o próximo Plano Nacional de Cultura. Em função desse fato, e como preconizam as boas práticas do monitoramento de políticas públicas, é importante que haja a elaboração de um estudo que analise a implementação do PNC, finalizando assim o ciclo da política pública e produzindo subsídios para as discussões de uma nova política para a área da cultura.

Diante deste cenário, é que surge a parceria com a Enap para avaliar os últimos 10 anos de implementação do PNC.

Esta avaliação fornecerá, com base em dados históricos, evidências que visam auxiliar na compreensão do problema e do contexto de política pública, seu público-alvo, causas e impactos das ações de forma a auxiliar a elaboração de futuras políticas para a área cultural.

O primeiro produto desta parceria, intitulado “Integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura – Uma análise exploratória do período de 2012 a 2021”, traz um retrato da integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura conforme a situação de implementação efetuada até setembro de 2021.

A escolha em se enfatizar o Sistema Nacional de Cultura em uma avaliação sobre o Plano Nacional de Cultura justifica-se uma vez que o SNC é a meta 01 do PNC, uma meta tida como estruturante para o desenvolvimento da cultura no Brasil.

Vale lembrar que o Sistema Nacional de Cultura (SNC) se configura como a ponte entre o Plano Nacional de Cultura (PNC), entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade, pois estabelece mecanismos de gestão compartilhada entre os entes federados e a sociedade civil para a construção de políticas públicas de cultura.

É importante mencionar que este estudo, em formato de relatório aqui disponibilizado, também teve como objetivo levantar informações para a realização da avaliação de impacto do Plano Nacional de Cultura, uma segunda etapa da parceria que está em andamento.

Partindo da análise da experiência de integração municipal ao sistema para, posteriormente, examinar de forma exploratória algumas possíveis características municipais determinantes da adesão ao SNC, o estudo levantou questões importantes para se discutir o funcionamento e os rumos do SNC.

Para consultar o estudo na íntegra, clique aqui.

Fonte: Ascom/Secult

 

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Escola Nacional de Circo: alunos e professores retornam às aulas presenciais nesta segunda-feira

Curso Técnico em Arte Circense, estabelecido pela Funarte, tem a cooperação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)

A Fundação Nacional de Artes – Funarte anuncia a retomada das ações presenciais na Escola Nacional de Circo nesta segunda-feira, dia 6 de setembro. Os alunos da turma 2019/2021 do Curso Técnico em Arte Circense da instituição, além de professores e funcionários, regressaram ao local para as atividades pedagógicas. A escola estava fechada desde o início da pandemia da covid 19.

Alunos, professores e funcionários retornam à Escola Nacional de Circo – Foto: divulgação

O Curso Técnico em Arte Circense foi estabelecido pela Funarte em cooperação com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). A consolidação do calendário de aulas ou a adaptação da grade curricular ficam sob a responsabilidade do IFRJ. A Escola Nacional de Circo/Funarte deve acompanhar o calendário geral do Instituto e fornecer os meios para a realização da grade curricular.

Escola Nacional de Circo retoma as atividades presenciais – Foto: divulgação

O Presidente da Funarte, Tamoio Athayde Marcondes, reafirma o compromisso com a Escola Nacional de Circo e sua importante história, informando que, em breve, “será iniciada a elaboração de um plano de trabalho a ser firmado em nova relação jurídica junto à IFRJ, a fim de possibilitar a realização dos cursos vindouros, atendendo aos princípios da administração pública, o interesse público e garantindo uma Escola Nacional de Circo de excelência”.

Sobre a Escola Nacional de Circo

Inaugurada em 1982, a Escola Nacional de Circo foi criada pelo circense Luiz Olimecha e pelo produtor cultural Orlando Miranda – então presidente do Instituto Nacional de Artes Cênicas, incorporado à Funarte. A instituição prepara artistas profissionais para atuar em circos de lona e em diversos setores das artes e cultura.

Desde 2015, o Curso Técnico em Arte Circense, oferecido pela entidade, é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). A escola, localizada na cidade do Rio de Janeiro, é referência para toda a América Latina no campo da formação em Circo.

Fonte – Funarte

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Música Popular Brasileira é tema de seminário da Funarte

15.10.2018 – 11:45

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realiza, entre os dias 16 e 18 de outubro, o Seminário Música Popular Brasileira em Pauta. O evento acontece na Escola de Música da UFRJ, no Centro do Rio de Janeiro, das 9h30 às 18h. Com entrada gratuita, o evento é sujeito à lotação.

A conferência reúne alunos e professores da área musical e gestores culturais, vindos de vários estados brasileiros, para dialogar sobre a relação entre a música popular brasileira, as universidades e o desenvolvimento de políticas culturais. Entre os temas dos diálogos, estão: o ensino técnico e superior da música popular, os acervos musicais, a música nos estudos interdisciplinares; e a cooperação entre instituições de educação e entidades de cultura ligadas às linguagens musicais.
A ação integra o Projeto Funarte Universidades, do Centro da Música da Funarte. O encontro é empreendido em parceria com a Escola de Música da UFRJ, através do seu Programa de Pós-Graduação Profissional em Música (Promus). “Como desdobramento, esperamos que o seminário aproxime atores diversos e favoreça a atuação em rede, de forma colaborativa, em torno de algumas pautas, como a difusão do repertório musical brasileiro”, afirma Marcos Souza, diretor do Centro da Música/Funarte.
Além dos debates, a programação também engloba a exposição de projetos e iniciativas, que exemplificam as interações entre universidades e instituições de cultura. Nessas apresentações, a antropóloga Nicole Costa fala sobre a gestão do Paço do Frevo, localizado em Recife (PE), com enfoque das conexões entre o Observatório do Frevo e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); a instrumentista Paula Borghi apresenta o resultado de seu trabalho de conclusão de mestrado: um site com dez partituras de obras inéditas do compositor, arranjador, violonista e pesquisador Mauricio Carrilho para violão; além de vídeos, gravados na Casa do Choro, no Rio de Janeiro (RJ).
A agenda conta, ainda, com as apresentações do Bandolim Trio (Daniel Migliavacca, Tiago Santos e Vitor Casagrande, alunos do Promus, da UFRJ); do instrumentista José Gustavo Julião de Camargo, que faz um concerto solo de viola caipira; e de Maria Eugênia Almeida, com o espetáculo Planta do Pé, que “mescla falas e coreografias e convida o público a conhecer um pouco das danças tradicionais brasileiras”.
Mais informações sobre o evento podem ser tiradas no Centro de Música da Funarte, pelo e-mail cemus@funarte.gov.br ou pelo telefone (21) 2279 8109.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Fundação Nacional de Artes (Funarte) / Ministério da Cultura

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *