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Salas de Cinema mostram forte recuperação do mercado em 2022

Público cresceu 82% em comparação a 2021

A ANCINE publicou, no Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA), dados do desempenho do mercado cinematográfico no Brasil em 2022. Além de permitir uma avaliação dos resultados de público e renda das produções exibidas nos cinemas após dois anos comprometidos pela pandemia, a publicação traz também dados sobre o processo de recuperação do parque exibidor.

O levantamento, realizado pela equipe da Coordenação de Estudos e Monitoramento de Mercado da Secretaria de Regulação, enfatiza o quadriênio 2019/2022: como 2019 foi o último ano antes da pandemia, os números daquele ano constituem um referencial para se dimensionar o impacto provocado pela COVID-19. Todos os dados do estudo devem ser contextualizados e considerados não isoladamente, mas em sua trajetória ascendente de recuperação.

Em relação a 2021, por exemplo, o público total (95,1 milhões) cresceu 82% em 2022, enquanto a renda total (R$ 1,8 bilhão) aumentou 98,8%. Já o parque exibidor encerrou 2022 com 3.401 salas abertas – um crescimento de 4,1% em relação a 2021, chegando a um patamar bem próximo ao de 2019 (3.507 salas).

        

Em comparação com 2019, por sua vez, os números de 2022 representam uma queda de 46,5% no público total e de 35,4% na renda total.

Acompanhando esse cenário, em 2022, o market share dos filmes brasileiros também foi abaixo da média histórica. No entanto, em comparação ao ano de 2021, em que a participação brasileira atingiu apenas 1,8% da bilheteria, o ano de 2022 apresentou uma evolução de 133% no market share, alcançando uma participação relativa de 4,2% do público e 3,9% da renda.

Os cinco filmes brasileiros de maior sucesso em 2022 tiveram um desempenho similar, com o público oscilando entre cerca de 390 mil e 540 mil: “Turma da Mônica: Lições”, “Tô ryca! 2”, “Detetives do Prédio Azul 3”, “Medida Provisória” e “Eduardo e Mônica”. São números ainda bastante distantes do último grande êxito nacional de bilheteria, “Minha mãe é uma peça 3”, lançado no final de 2019.

O mercado foi dominado mais uma vez pelos grandes lançamentos internacionais, destacando-se: “Doutor Estranho no multiverso da loucura” (público de 8,3 milhões); “Minions 2: A origem de Gru” (6,9 milhões); e “Avatar: “O caminho da água” (6,7 milhões).

Outras informações relevantes apresentadas na publicação:

  • Em 2022, foram exibidos 652 longas-metragens nas salas de cinema: 244 brasileiros e 408 estrangeiros;
  • Em 2022, foram lançados 385 longas-metragens: 173 brasileiros e 212 estrangeiros;
  • Sete filmes tiveram lançamento em mais de 2 mil salas – em 2021, foram apenas dois;
  • As distribuidoras Warner e Disney ocuparam o topo do ranking de público das distribuidoras, com mais de 30 milhões de público acumulado cada uma;
  • Considerando-se apenas a distribuição de filmes brasileiros, a protagonista foi a Downtown, com um público acumulado de 1,4 milhão (e renda de R$ 24,3 milhões).

Expectativas para 2023

A expectativa para 2023 é o aumento da participação relativa dos filmes brasileiros no mercado, com a retomada dos grandes lançamentos nacionais, e o retorno do crescimento do parque exibidor, que se manteve em trajetória ascendente por 10 anos, até a eclosão da pandemia em 2020.

Com objetivo de acelerar a retomada do cinema brasileiro, destacam-se, para o ano de 2023, dentre as ações da ANCINE, os resultados das seis chamadas públicas do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA)  para investimento em filmes brasileiros para cinema, o lançamento de duas novas chamadas do FSA, também para produção de filmes, a aprovação de um novo plano de ação de investimentos do FSA para 2023 e, conforme previsto em sua Agenda Regulatória, a elaboração de propostas de tratamento legislativo para a renovação da Cota de Tela para filmes brasileiros nas salas de cinema, e o aumento de limites para os aportes de recursos incentivados previstos na Lei do Audiovisual.

Como vem sendo realizado nos últimos anos, o trabalho apresenta os resultados preliminares de 2022, que serão ampliados, consolidados e divulgados ao longo de 2023.

Veja aqui o Informe.

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Presidente Lula e ministra Margareth Menezes assinam novo decreto de fomento à cultura

Foto: Filipe Araújo/MinC

Norma estabelece normas e procedimentos de fomento que vão ao encontro das necessidades do setor cultural

Em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, assinaram o novo decreto de fomento à cultura. Autoridades, representantes do setor cultural e cidadãos acompanharam o ato. 

Os atores Vilma Melo e Jackson Costa, mestres de cerimônia, guiaram um evento repleto de atrações culturais. O repertório incluiu espetáculo da Escola Nacional de Circo; execução do hino nacional pela Orquestra Maré do Amanhã; apresentações do músico mirim Miguel Vicente — o Miguel do Cavaquinho —, Chico César e Teresa Cristina; presença dos bois Garantido e Caprichoso, que comandam o Festival de Parintins (AM), além de outras atrações. 

Em sua fala, a ministra Margareth enfatizou que o decreto é um exemplo de resistência do setor cultural, até então tratado como criminoso e inimigo do desenvolvimento do país. “Para aqueles que nos quiseram mortos, nos xingaram, nos desrespeitaram sem consideração à nossa história, digo a eles, sobrevivemos”, comemorou a chefe da pasta, recebida com aplausos pelo teatro lotado. 

Logo após a assinatura, o presidente Lula ressaltou o caráter da cultura como direito e o compromisso em tratá-la como política de Estado, de modo que o aparato de apoio ao setor jamais seja desmontado novamente. “O nosso compromisso é garantir que a cultura voltou de verdade neste país. Que ninguém nunca mais ouse desmontar a experiência cultural do povo brasileiro”, enfatizou o chefe do Executivo. 

O decreto 

Publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24), o decreto nº 11.453 dispõe sobre os mecanismos de fomento do sistema de financiamento à cultura. O dispositivo revisa aspectos importantes do fomento cultural, com vistas a implementar as leis de apoio ao setor, contribuindo para viabilizar a expressão cultural de todas as regiões do país e a sua difusão em escala nacional. 

Elaborado em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU), o instrumento dispõe sobre o fomento direto, o fomento indireto, o uso de incentivos fiscais e do funcionamento da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. Os avanços incluem aspectos fundamentais para os fazedores, como um modelo de prestação de contas voltado às entregas, e não à execução financeira dos projetos. 

Fonte: Ascom/MinC

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Iphan entrega dois bens devidamente restaurados em Santa Catarina

O Conjunto Zimdars, em Blumenau, e a Casa Hardt, em Pomerode, integram o conjunto de bens relacionados com a imigração no estado

Depósito que integra o Conjunto Zimdars, em Blumenau, tombado pelo Iphan desde 2015. (Fotos: Iphan-SC)

 

Nesta quarta-feira (25), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) entregou duas obras que restauraram a integridade de bens tombados em Santa Catarina (SC). O Conjunto Zimdars, em Blumenau; e a Casa Hardt, em Pomerode, fazem parte do conjunto de bens relacionados com a imigração no estado, tombados como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2015.

As edificações receberam serviços de restauração, com investimentos que somam mais de R$ 264 mil, oriundos de emenda parlamentar. Os dois bens são representativos das referências culturais teuto-brasileiras, fortemente presentes no Vale do Itajaí.

“Realizamos intervenções importantes, visando a integridade das construções, sempre observando as necessidades específicas de cada uma”, explica a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Regina Helena Santiago. “A ação de conservação deve ser continuada por medidas constantes de manutenção por parte dos proprietários de cada bem”, acrescenta.

Conjunto Zimdars 

O Conjunto Zimdars, em Blumenau, teve um investimento de quase R$ 184 mil, utilizados no restauro do Armazém, que abrangeu a cobertura, forro, esquadrias, imunização e pintura. Os serviços também foram realizados na Casa Enxaimel-Depósito do bem, incluindo a recomposição das paredes enxaimel, pisos, forros, esquadrias, imunizações, proteções, pinturas e instalações elétricas.

O conjunto tombado foi um importante entreposto comercial, localizado em uma comunidade de descendentes de imigrantes. O local era constituído por um comércio e um clube de caça e tiro que, juntos, apresentam uma ambiência de extrema qualidade, formando um ponto de referência do pequeno núcleo de Itoupava Rega. As edificações, erguidas a partir de 1899, destacam-se no contexto pela técnica de construção e requinte dos detalhes.

Casa Hardt 

A Casa Hardt, no município de Pomerode, recebeu investimento de mais de R$ 80,6 mil. A obra incluiu a recuperação das alvenarias, coberturas e esquadrias da edificação.

A casa, datada de 1922, também se destaca pela técnica de construção e riqueza dos detalhes, com elementos não encontrados em nenhum outro imóvel enxaimel na região. O local chama a atenção devido à escada de alvenaria que conduz à varanda em formato de “U”.

A obra contou com a parceria da Prefeitura Municipal de Pomerode, que contribuiu com o fornecimento de materiais para a execução da obra, como barrotes de madeira, telhas e parte da reforma elétrica.

Fonte: Iphan

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Projeto da Funarte capacita mulheres marisqueiras com oficina de bio-artesanato no interior de Pernambuco

Iniciativa contemplada pelo Prêmio Periferias e Interiores utilizou cascas de mariscos como matéria-prima para confecção de cumbucas artesanais decoradas

Cerca de 25 pessoas foram beneficiadas pelo projeto “Mulheres Marisqueiras: Sustentabilidade e Transformação”. Com a iniciativa, de Jerônimo Costa Bezerra Júnior, duas oficinas, gratuitas, de bio-artesanato foram realizadas na Escola de Referência em Ensino Médio João Bezerra, localizada na comunidade Brasília Teimosa, em Recife-PE. A ação foi contemplada pelo Prêmio Funarte Artes Visuais Periferias e Interiores 2021/2022.

As atividades, desenvolvidas entre abril e junho, tiveram como objetivo capacitar mulheres, moradoras de área ribeirinha, com noções de empreendedorismo e confecção de artesanatos utilitários, como cumbucas. O projeto visou, também, valorizar a história e cultura da mariscagem – captura contínua de mariscos de forma artesanal –, além de desenvolver a economia criativa do local.

Na oficina “Arte em casca: o bio-artesanato como uma identidade social”, as participantes tiveram aulas teóricas e práticas sobre a importância da mariscagem, bio-artesanato e sustentabilidade. Conheceram novos tipos de materiais sustentáveis, seus usos e aplicações, técnicas de modelagem, trituração, preparação, queima e secagem das cascas de marisco e sururu (matérias-primas regionais usadas no projeto).

A iniciativa contou, ainda, com formações ministradas por profissionais do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (SEBRAE-PE). Na ocasião, foram debatidos os seguintes temas: “5 passos para organizar suas finanças” e “Empreendedorismo feminino, do protagonismo ao sucesso”.

Sobre o edital Periferias

Realizado pela Fundação Nacional de Artes, o Prêmio Funarte Artes Visuais Periferias e Interiores contemplou, em sua segunda edição, 16 projetos com R$ 50 mil cada. O objetivo foi realizar oficinas temáticas presenciais na área de artes visuais. As atividades precisavam ser desenvolvidas em periferias urbanas com características de vulnerabilidade social e econômica ou em cidades com população de até 150 mil habitantes.

As oficinas abordaram as artes visuais em suas práticas convencionais, contemporâneas ou aplicadas. Com as ações, a ideia foi apresentar ferramentas para tornar a produção artística uma atividade economicamente sustentável, além de oferecer noções básicas de planejamento financeiro e marketing para os participantes das aulas. Dessa forma, é possível promover a economia criativa e gerar emprego e renda para a população.

Acesse aqui o vídeo final do projeto “Mulheres Marisqueiras: Sustentabilidade e Transformação”, no Youtube da Funarte.

Cultura, Artes, História e Esportes

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Convênio nacional entre Iphan e Sebrae oferece apoio à comercialização para detentores do patrimônio imaterial

No âmbito da parceria, serão realizados workshops regionais para integração dos técnicos das duas instituições, ao longo das próximas semanas.

Com o objetivo de realizar ações de capacitação, promoção e apoio à comercialização para detentores de bens de natureza imaterial registrados como Patrimônio Cultural do Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram um convênio de cooperação técnica para salvaguardar o Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro.

Como uma das primeiras ações do convênio, serão promovidos workshops regionais para integração das equipes das superintendências do Iphan e dos escritórios estaduais do Sebrae. O workshop inicial foi realizado nesta terça-feira (08), em Brasília (DF), reunindo técnicos da região Centro-Oeste.

“Hoje é um dia de celebração. Verificamos a necessidade de trabalhar com os detentores, dar qualidade aos seus serviços, pois muitos deles são microempreendedores individuais” destaca a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. “Vamos trabalhar cooperativismo, marketing digital e muitos outros temas que ajudem a aumentar a renda dos detentores. Era um sonho que virou realidade”, acrescenta.

Na sequência, os workshops das regiões Sul/Sudeste, Norte e Nordeste estão agendados, respectivamente, para as cidades de São Paulo (10/11), Manaus (17/11) e Recife (29/11).

As ações do convênio estão previstas em três eixos: Capacitação dos detentores de bens culturais registrados e formalização de seus pequenos negócios, com foco em adequar para o mercado os produtos e serviços associados ao patrimônio cultural; Promoção dos bens imateriais para fortalecer a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial brasileiro; Apoio à comercialização de produtos e serviços ofertados pelo público-alvo do Convênio.

Trabalho conjunto

O Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, tem atualmente 52 bens de natureza imaterial registrados como Patrimônio Cultural do Brasil em quatro livros: Livro de Registro dos Saberes; Livro de Registro das Celebrações; Livro de Registro das Formas de Expressão e Livro de Registro dos Lugares.

Vale ressaltar que o objetivo central da Política de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial é promover a autonomia dos detentores na gestão do seu patrimônio, valendo-se da articulação interinstitucional com pessoas físicas e jurídicas afeitas ao campo dos bens registrados, promovendo, assim, a sustentabilidade desses patrimônios. Considerando que parte considerável dos bens registrados dispõe de produtos ou serviços comercializados ou prestados por seus detentores, o Sebrae, com a missão de transformar os pequenos negócios em protagonistas do desenvolvimento sustentável do Brasil, torna-se um importante parceiro do Iphan, cuja atuação busca proteger, divulgar e promover o patrimônio cultural brasileiro.

“O foco do Sebrae é o pequeno negócio. Estamos falando de turismo, artesanato e afins. O objetivo maior é discutir e estruturar um plano de ação e apoio aos pequenos negócios dos detentores de bens imateriais”, explicou a gerente adjunta da unidade de competitividade do Sebrae, Karen Sitta.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Iphan
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(61) 2024-5516
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ANCINE lança editais para TV/VoD

Recursos do FSA totalizam R$ 135 milhões para essas linhas

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Após a abertura de seis chamadas públicas para a produção cinematográfica, no valor total de R$ 458,2 milhões, e o anúncio de linhas de crédito de R$ 215 milhões para inovação e infraestrutura do setor, a ANCINE inicia os lançamentos de editais voltados para TV e Vídeo sob Demanda (VoD).

Na última terça-feira (17), a Diretoria Colegiada da Agência aprovou o lançamento de dois desses editais, com o objetivo de ampliar a oferta de conteúdos audiovisuais brasileiros nas televisões aberta e fechada, e nas plataformas digitais: o de Novos Realizadores TV/VoD, voltado para produtores iniciantes, no valor de R$ 20 milhões; e o de Produção TV/VoD, na modalidade Nacional e Regional, no valor de R$ 115 milhões. As produtoras poderão negociar o licenciamento das obras nos segmentos de TV e VoD de uma mesma programadora, desde que preservada a veiculação nos canais de Televisão.

Os recursos disponibilizados para esses editais totalizam R$ 135 milhões, que fazem parte dos R$ 1,27 bilhão aprovados para investimentos pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) no Plano de Ação 2021 e no Plano de Ação 2022.  Até o momento, R$ 808,2 milhões dos valores aprovados nos planos de ação estão disponíveis ao mercado audiovisual, e os demais recursos serão anunciados ainda neste ano.

Produção TV/VoD – Novos Realizadores

Com o objetivo de favorecer a inserção de novos agentes no mercado, a chamada pública é voltada para a seleção de projetos de obras audiovisuais brasileiras independentes, seriadas e não seriadas, dos tipos ficção, animação e documentário, dirigidas por estreantes e produzidas por empresas produtoras iniciantes, classificadas na ANCINE no nível 1 ou 2.

O valor total da chamada é de R$ 20 milhões, sendo R$ 2 milhões o limite de investimento em cada projeto. No mínimo 40% dos recursos disponíveis serão para produtoras independentes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e no mínimo 20% para produtoras da região Sul ou dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Produção TV/VoD (Nacional e Regional)

A chamada pública é destinada à seleção de projetos de obras audiovisuais brasileiras independentes, seriadas e não seriadas, dos tipos ficção, animação e documentário, voltadas para TV e para VoD, contribuindo, assim, para a expansão da participação do conteúdo brasileiro nestes segmentos.

Como forma de promover a regionalização da produção audiovisual e fortalecer as empresas brasileiras do setor, R$ 47,5 milhões, dos R$ 115 milhões aprovados para esta chamada, são para a Modalidade Regional, reservada exclusivamente para projetos provenientes das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.  O limite de aporte para cada projeto é de R$ 3 milhões.

Na Modalidade Nacional, voltada para projetos de todo o país, o valor total é de R$ 67,5 milhões de recursos do FSA. O limite de aporte para cada projeto é de R$ 4,5 milhões.

Em cada modalidade, serão reservados 10% para projetos de animação; 10% para projetos com temática relacionada ao turismo; e 10% para projetos cujo tema seja esporte.

Tão logo publicados, os editais serão divulgados nos sites do BRDE e do FSA.

Com informações da Ancine

Ascom/Secult

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