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07/02/2017
Por Denise Mota

Você sabe como nasceu a expressão “para inglês ver”? Por que as camélias se tornaram símbolo da luta abolicionista? O que queriam dizer termos como “bacalhau” e “ingênuo” para designar elementos e circunstâncias cotidianos na vida dos negros africanos escravizados?

Um mergulho na página criada pela Fundação Casa de Rui Barbosa —Escravidão, abolição e pós-abolição— permite aprender ou relembrar dados históricos e detalhes curiosos, além de oferecer acesso fácil e direto a um rico acervo de livros, documentos, fotos, pesquisas e até jogos que ajudam a fomentar o interesse pelo tema entre internautas mais jovens.

Aquarela de H. Gold Schmidt, “Carro de boi transportando os escravos” – Minas Gerais, 1895 (Reprodução/Fundação Casa de Rui Barbosa)

A página também tem o propósito de auxiliar o trabalho de pesquisadores especializados na área. Entre as muitas fontes de informação disponíveis, a fundação publica, traduzido, o banco de dados The Trans-Atlantic Slave Trade Database, com registros sobre o trânsito e o comércio de escravos pelo Atlântico entre 1514 e 1866.

Estão online ainda os catálogos das exposições “O registro da escravidão na vida privada” e “A abolição e seus registros na vida privada”, com documentos relacionados à temática das mostras.

O projeto de organização e digitalização de todo o material foi desenvolvido pelos profissionais do Serviço de Arquivo Histórico e Institucional da fundação: Leandro Jaccoud, Renata Barbatho e Priscila Vaisman, sob coordenação de Lucia Maria Velloso de Oliveira. A iniciativa também contou com a equipe do Laboratório Lambda da PUC-RJ, sob coordenação de Ana Pavanni.

Texto e Fonte: Denise Mota; Folha de São Paulo.

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