Você está aqui:

O Museu Lasar Segall, em São Paulo (SP), é um dos que participará da primeira etapa do projeto (Foto: Ibram)

Imagens em alta definição de bens culturais pertencentes aos acervos de cinco museus da rede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) estarão disponíveis on-line nos próximos meses. Resultado de parceria entre o Ibram e a Google Inc, por meio do Projeto Google Art, a digitalização tem como objetivo promover os museus brasileiros e seus acervos, democratizando o acesso ao vasto patrimônio preservado por essas instituições.

Nesta primeira fase do projeto participam o Museu Imperial, em Petrópolis (RJ); o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), os Museus Castro Maya e o Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro; e o Museu Lasar Segall, em São Paulo (SP).

Inicialmente, estarão disponíveis on-line imagens do interior e edificação dos museus, por meio da tecnologia Street View, imagens de peças emblemáticas dos acervos de cada instituição, capturadas em alta definição (ArtCamera), além de conteúdos relacionados – como plantas baixas e dados de identificação (metadados) das obras.

Trabalho em processo

Com as imagens das galerias e edificações dos museus já capturadas, está em andamento a fotografia das obras: cerca de 100 imagens devem ser feitas em cada instituição. Com a inclusão dos metadados, a última fase será a construção das exposições virtuais que alinham as obras em torno de narrativas.

O lançamento dos conteúdos digitais dos museus Ibram na plataforma Google deve ocorrer durante o 7º Fórum Nacional de Museus, na cidade de Porto Alegre (RS), no mês de junho.

O Google Art é um projeto sem fins lucrativos desenvolvido pelo Instituto Cultural da Google. Com instituições parceiras em mais de 60 países e cerca de 45 mil obras on-line, 26 instituições brasileiras já se encontram no projeto – como a Pinacoteca de São Paulo, o Museu do Amanhã (RJ), a Fundação Athos Bulcão (DF) e Inhotim (MG), entre outros.

A proposta é divulgar os acervos culturais, obras de arte e documentos históricos que estão fisicamente em museus e instituições de todo o mundo por meio da rede mundial de computadores, ampliando sua acessibilidade para pessoas no mundo inteiro. Saiba mais.

Texto e Fonte: Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)/Ministério da Cultura

Salvar