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Política Nacional Aldir Blanc é lançada em Brasília

Evento contou com a presença de autoridades e atrações musicais

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Foto: Filipe Araújo/MinC

O Ministério da Cultura (MinC) lançou na noite de quarta-feira (25) a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A maior iniciativa direcionada ao setor cultural do Brasil, regulamentada a partir da assinatura do Decreto Nº 11.740/2023, irá destinar, até 2027, R$ 15 bilhões a estados, municípios e Distrito Federal. O evento no Museu Nacional da República, em Brasília, contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, além de autoridades, artistas, parlamentares e representantes do MinC e suas entidades vinculadas.

“A implementação da Política Nacional Aldir Blanc é fruto da resistência, da luta e do comprometimento de toda a sociedade civil, dos parlamentares, das pessoas que trabalham, que vivem e são a cultura brasileira, da classe artística, que resistiu e também lutou e luta pela democracia no nosso país e pelas políticas culturais mais dignas e duradouras”, disse a ministra na cerimônia conduzida pela atriz Adriana Lessa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de uma cirurgia, enviou um discurso que foi lido durante a solenidade. “Além de uma política, a PNAB é um pacto federativo que otimiza os investimentos públicos na cultura brasileira e corrige as distorções históricas de concentração em poucos produtores e em poucos municípios. É também um reconhecimento a todos que lutaram na pandemia para manter viva a nossa cultura”, afirmou.

O homenageado com a iniciativa, o músico, poeta, escritor, cronista, compositor e letrista Aldir Blanc, que morreu em 2020 vítima da Covid-19, foi lembrado em dois vídeos no evento – um deles com depoimentos de nomes da música popular brasileira como Cristóvão Bastos, João Bosco, Moacyr Luz, Leila Pinheiro e Guinga.

Viúva do artista, Mary Sá Freire, subiu ao palco, onde fez uma fala emocionada. “Na dimensão onde se encontra, ele [Aldir] está muito orgulhoso e feliz. Agora a cultura vai recomeçar a ter um grande significado para o país e nós vamos ver o Brasil melhorar muito”.

Planos de ação

Para o recebimento dos recursos, os entes federativos e consórcios públicos intermunicipais devem cadastrar os planos de ação com informações como metas e as ações previstas na plataforma TransfereGov. As informações servirão de base para o Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PAAR). Os valores começarão a ser repassados a partir de 2024, quando se iniciam os lançamentos de editais, prêmios e chamamentos públicos.

A partir de 31 de outubro, estados, municípios e Distrito Federal podem enviar os planos de ação. No portal do MinC é possível acessar o site da PNAB. Nele estão disponíveis as informações sobre a distribuição dos recursos e orientações sobre como apresentar o plano de ação, além dos plantões e canais de atendimento para assistência aos entes locais, que estarão em funcionamento para garantir que este recurso seja acessado por municípios e estados de todo o Brasil.

Descentralização

Oriundos do Fundo Nacional de Cultura, os recursos da Política Nacional Aldir Blanc serão destinados de forma descentralizada, com repasses da União a projetos nos estados, municípios e no Distrito Federal, observados os critérios e os percentuais estabelecidos na legislação, de acordo com o cronograma de pagamentos a ser divulgado pelo MinC.

Os entes federados devem promover discussão e consulta à comunidade cultural e aos demais atores da sociedade civil sobre a execução dos recursos, por meio de conselhos de cultura, de fóruns direcionados às diferentes linguagens artísticas, de audiências públicas ou de reuniões técnicas com potenciais interessados em participar de chamamento público, de sessões públicas presenciais e de consultas públicas.

Dessa maneira será possível implementar um processo de gestão e promoção das políticas públicas de cultura, capaz de promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais, observado o respeito à diversidade, à democratização e à universalização do acesso.

Ação estruturante

A PNAB é uma ação estruturante pelo fato de legislação ser voltada à consolidação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) e tem como beneficiários trabalhadores da essa fala da realização dos procedimentos públicos de seleção de fomento devem estar asseguradas medidas de democratização, desconcentração, descentralização, regionalização, diversificação e ampliação quantitativa de destinatários, linguagens culturais e regiões geográficas, com a implementação de ações afirmativas e de acessibilidade.

Autora da Lei que deu origem à Política Nacional Aldir Blanc, a deputada Jandira Feghali salientou o fato da iniciativa ser duradoura. “Essa lei tem o escopo de uma lei permanente, não é mais emergencial, e por isso possibilita que façamos aquilo que é decisivo para a gente se considerar um país ativo, autônomo e soberano. Ela valoriza aquilo que os colonizadores não gostam, a nossa identidade, que é diversa, mestiça, plural, do ponto de vista étnico religioso, racial, gastronômico, todos os cabelos, lábios, altura, sotaque, jeito de ser, jeito de vestir. Não tem uma única linguagem que não esteja contida nela”.

E emendou: “Essa diversidade nos faz um país que respeita a sua própria identidade. Não somos e nunca seremos um país homogêneo. O Brasil tem cidadãs e cidadãos que pensam, criam, executam e elaboram. O Estado não cria cultura. Ele tem que ter seus caminhos para que essa potência criativa aconteça, e esse é o papel que a ministra Margareth faz ao lançar a PNAB como uma estrada para que essas potências possam acontecer. O Brasil conhece o Brasil a partir da potência dos territórios de todos os cantos. É a guitarrada, o frevo, maracatu, samba de roda, samba de coco, boi, Carnaval, pagode, tudo que a gente tem para além das outras artes, sejam cênicas, audiovisuais ou da rua. O espaço da rua é um espaço cultural na Lei. A cultura que se realiza na rua também é uma cultura a ser fomentada pela Lei Aldir Blanc porque ela apoia projetos e os espaços culturais”, concluiu Jandira.

A noite de lançamento da PNAB terminou com música. No palco montado na área externa do museu se apresentaram o compositor Moacyr Luz e Samba do Trabalhador e a cantora Dhi Ribeiro.

Também participaram da cerimônia a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão; o presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, Marcelo Queiroz; a deputada federal Benedita da Silva – criadora da Lei, que antecedeu a PNAB; o presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha; o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes; o secretário-Executivo do Fórum de Dirigentes de Cultura das Capitais, Gabriel Portela; o presidente da Rede Nacional dos Gestores de Cultura, David Terra; o representante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, Erlier Jadson Silva; a representante do Conselho Nacional de Políticas Culturais, Fernanda Morgani; e o presidente da Associação dos Produtores de Teatro, Eduardo Barata.

Do MinC estiveram presentes o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass; o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Alexandre Santini; a presidenta da Fundação das Artes (Funarte), Maria Marighella; o diretor-Executio da instituição, Leonardo Lessa; o secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares; o secretário-Executivo adjunto do Ministério, Cassius Rosa; a secretaria dos Comitês de Cultura (SCC), Roberta Martins; a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga; e o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Menezes; e o secretário de Formação, Livro e Leitura (Sefli), Fabiano Piúba.

Veja na íntegra o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Boa noite, querida gente da cultura.

Ainda enfrento restrições de locomoção devido a recomendações médicas pela cirurgia que fiz no início de outubro. Mas não poderia deixar de me manifestar sobre a grandeza da política que este governo lança hoje.

O saudosíssimo compositor Aldir Blanc uma vez escreveu que o ‘Brazil’, com Z, não conhece o Brasil, com S. E durante muito tempo essa foi uma verdade na história de nosso país. 

Para as oligarquias governantes, cultura era o que se mostrava nos grandes salões das metrópoles. E houve tempos em que olhávamos envergonhados para dentro e com admiração apenas para o que vinha de fora.

Por muito tempo esconderam de nós que a cultura popular é uma força incontível. É uma energia que se manifesta no nosso dia a dia, no nosso jeito de falar, andar, se vestir e se comportar.

Nossa cultura está nas ruas, nos campos de futebol, na devoção do Círio de Nazaré e nas festas de Nossa Senhora Aparecida, de São Jorge e da lavagem do Bonfim. 

A cultura brasileira está no tacho de acarajé da baiana, no pão de queijo com cafezinho, no churrasco dos domingos, no pato ao tucupi e no sarrabulho pantaneiro. 

Está no carnaval, nas festas juninas e até na convivência pacífica e cordial entre árabes, judeus e cristãos no Saara carioca ou no Brás paulista.

E se hoje admiramos o que vem de fora, mas temos orgulho de quem somos, é porque começamos a compreender, a partir do início deste século, que o verdadeiro caráter brasileiro inclui a abertura e a pluralidade culturais. 

Pluralidade desenvolvida a partir de três matrizes profundamente enraizadas na brasilidade, e que hoje reúne imensa diversidade de modos de viver e de se expressar, alimentada por tantos povos que para cá vieram.

A cultura é um dos maiores patrimônios do povo brasileiro, e deve sempre ser tratada com o devido respeito. 

Por isso, é emblemático que um dos primeiros atos do governo anterior, além de extinguir o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, o Consea, tenha sido acabar com o Ministério da Cultura. 

Tentaram espalhar a fome e apagar as luzes do país. Mas não contavam com a resistência e a índole solidária do povo brasileiro. Sofremos, mas sofremos juntos e misturados, e ninguém largou a mão de ninguém.

Atravessamos a noite do obscurantismo, mas sabíamos que o sol sempre nascerá, como cantou o Cartola, e em 1º de janeiro admiramos mais uma alvorada da democracia brasileira. 

Hoje, podemos comemorar a volta do Ministério da Cultura e o lançamento da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, a lei cultural de maior abrangência e impacto da história do Brasil.

Estamos falando de um investimento recorde de R$ 15 bilhões de reais até 2027 – ou R$ 3 bilhões de reais por ano a partir já de 2023. A serem distribuídos a todos os estados e a quase todos os municípios brasileiros.

Além de uma política, a PNAB é um pacto federativo que otimiza os investimentos públicos na cultura brasileira e corrige as distorções históricas de concentração em poucos produtores e em poucos municípios.

É também o reconhecimento a todos que lutaram na pandemia para manter viva a nossa cultura. 

Vítima da negligência do governo anterior com a pandemia de Covid, Aldir Blanc escreveu uma vez que a raiva dá pra conter, mas a fome não. E ele sabia que essa fome não é só de comida – é também de diversão e arte, como cantaram os Titãs. 

Nossos governos sempre investiram na cultura porque sabemos que, além do tesouro intangível que ela representa, a economia criativa é uma imensa fonte de recursos e grande geradora de emprego e renda.

E a plataforma que o Observatório Itaú Cultural lançou em abril para medir a contribuição da cultura para a economia nacional comprova isso.

Em 2020, mesmo com todos os problemas decorrentes da pandemia, o segmento cultural movimentou R$ 230 milhões, ou 3,1% do PIB brasileiro. Enquanto a indústria automotiva respondeu por 2,1%. 

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério do Trabalho utilizados pela plataforma apontam que, no quarto trimestre de 2022, a indústria criativa gerou 7,4 milhões de empregos formais e informais, chegando a 7% do total dos trabalhadores da economia.

Esse é o tamanho da cultura brasileira. Imaginem a potência econômica em que ela será transformada em breve. 

Mais do que commodities, o Brasil pode – e deve – se tornar um grande exportador de cultura, de inteligência e do nosso modo de ser e viver. Um país onde a biodiversidade e a diversidade cultural andam juntas.

Um país que se faz presente no conjunto das nações com um jeito muito próprio de ser. Com uma cultura muito particular. Pacífico, alegre e criativo.

Um país com vocação para a multiplicidade, para a diferença, para a convivência harmoniosa dos contrários e, portanto, um país preparado para o futuro.

Pois o futuro que se avizinha é cheio de incertezas, e um planeta em crise climática e humanitária precisará cada vez mais de países criativos e fraternos como o Brasil – que dança, pinta, borda, escreve, faz teatro e faz cinema. Um país, como disse Ary Barroso, que canta e é feliz.

Muito obrigado.

Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil

Fonte: Ascom/MinC

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MinC inicia repasses da Lei Paulo Gustavo e quatro estados receberão mais de R$ 300 milhões

Bahia, Pará, Paraíba e Tocantins são os primeiros contemplados

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Foto: Ricardo Stuckert

O Ministério da Cultura (MinC) realiza nesta terça-feira (6) os primeiros repasses de recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG).

O valor total é de R$ 313.780.974,57 que serão distribuídos entre quatro estados que tiveram os Planos de Ação aprovados pelo Ministério e assinaram os Termos de Adesão na plataforma TransfereGov.

O estado da Bahia receberá R$ 147.842.830,92; o Pará, R$ 91.735.347,63; a Paraíba, R$ 48.677.436,90; e o Tocantins, R$ 25.525.359,12.

Com os repasses, os estados poderão realizar editais e outras ações previstas nos planejamentos aprovados.

“É o início da descentralização dos recursos federais para a cultura, garantindo que as ações possam ser executadas em todos os estados e municípios brasileiros”, ressaltou a Ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Para acessar os valores da Lei, estados, municípios e Distrito Federal têm até 11 de julho para apresentarem os Planos de Ação.

Fonte: Ministério da Cultura

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MinC apresenta calendário de execução das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc

Os dois mecanismos de fomento cultural preveem o repasse direto dos recursos da União aos estados e municípios

Resultado de 100 dias de intenso trabalho, o Ministério da Cultura (MinC) anuncia nesta segunda-feira (10) o cronograma de regulamentação e transferência de recursos das Leis Paulo Gustavo (LPG) e Aldir Blanc 2 (LAB2), bastante aguardadas pelo setor cultural depois do desmonte ocorrido nos últimos anos e da pandemia que atingiu cruelmente os fazedores de cultura. Após meses de diálogo com a sociedade, a LPG será regulamentada ainda em abril e os recursos começam a ser liberados em maio. Já a LAB2 será regulamentada entre junho e julho, com execução a partir de agosto.

“Tirar esses dois importantes instrumentos de fomento direto à cultura do papel é uma das prioridades do Ministério e uma das primeiras ações que tomamos. Realizamos diversos debates internos e com a sociedade civil, secretários estaduais e municipais de Cultura, Fórum de Gestores Estaduais e Confederação Nacional dos Municípios. Tudo isso para obter melhorias que refletem a necessidade da sociedade. Criamos uma Diretoria de Assistência Técnica aos Municípios, que vai dar todo o suporte à execução dessas leis nacionais”, explicou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo investirá R$ 3,8 bilhões no setor cultural brasileiro até o final de 2023 — o maior volume da história. O mecanismo prevê o repasse direto dos recursos da União aos estados e municípios. A formalização desta relação foi elaborada pelo Ministério e pactuada com os demais atores envolvidos, e agora está sob análise da Casa Civil.

Já a conexão entre agentes culturais e entes federados está regulada pelo novo decreto de fomento cultural, publicado em março e que prevê, por exemplo, uma prestação de contas simplificada e segura.

Todo o processo que agora culmina na regulamentação da Lei Paulo Gustavo foi marcado pela coletividade e ampla participação social. Internamente, foi formado um grupo de trabalho temático no início de fevereiro, do qual participam todas as secretarias do MinC. O grupo se reúne periodicamente para formular e aperfeiçoar o mecanismo de fomento do ponto de vista técnico e jurídico.

Em paralelo, o MinC abriu canais de escuta e troca constantes com atores externos do setor cultural. Entre plenárias virtuais e encontros presenciais, os integrantes do Ministério se reuniram com mais de 8 mil pessoas para tratar da regulamentação do mecanismo de fomento.

Além disso, a pasta está aperfeiçoando a plataforma eletrônica federal TransfereGov, onde cada unidade federativa deverá detalhar de forma simplificada e intuitiva as ações a serem realizadas com os recursos que serão repassados pela União. Trata-se de mais uma iniciativa de viabilização da execução da lei por todos os estados e municípios — do menor ao mais estruturado.

Não é a primeira vez que recursos para a cultura abrangem todo o território nacional. A diferença é que desta vez o procedimento será intermediado e facilitado pelo Ministério da Cultura, que estava extinto durante o exercício da Lei Aldir Blanc 1.

Para dar suporte à execução das leis de fomento “na ponta”, o MinC criou a Diretoria de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios (DAT), que tem o objetivo de fornecer assessoria para dirigentes e representantes municipais e estaduais para entendimento das leis, formulação de políticas públicas em suas regiões e fortalecimento das legislações de fomento à cultura.

Serão oferecidas formações, videoaulas, cartilhas e outros mecanismos como forma de apoio técnico. Está prevista, ainda, a proposição de inovações para auxiliar a ação do gestor cultural local, como a criação de minutas de editais padronizadas e simplificadas.

Lei Aldir Blanc 2

Por meio da Lei Aldir Blanc 2, estados e municípios receberão R$ 3 bilhões anuais diretamente da União. A política tem vigência prevista de cinco anos.

Toda a inteligência operacional adquirida pelo Ministério ao longo destes 100 primeiros dias de trabalho vai garantir a celeridade no processo de regulamentação e execução da LAB2. Com equipes e fluxos já bem estruturados, será possível pôr em prática, ainda, estratégias de acompanhamento de indicadores dos impactos das leis de fomento na economia da cultura.

Direito à cultura

O incentivo ao setor cultural materializado pelas leis de fomento direto vão ao encontro do principal objetivo da atual gestão do MinC, que é garantir o direito à cultura. Além de cumprir o preceito constitucional, o investimento traz contrapartidas fundamentais para o desenvolvimento do país: gera emprego e renda, movimenta a economia e proporciona transformação social e educacional.

“Sabemos como foi a luta travada pelo setor cultural nos últimos anos. As Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, que não à toa carregam os nomes de dois grandes artistas vítimas da covid-19, representam a resistência desses trabalhadores que contou com o apoio fundamental dos parlamentares que garantiram a aprovação dos instrumentos no Congresso Nacional”, finaliza a ministra.

No Brasil atual, garantir aos fazedores de cultura as condições necessárias para a realização do seu trabalho e ao povo brasileiro a democratização do acesso aos bens culturais é fazer o que a ministra Margareth Menezes resume assim: “reencantar um país propositadamente desencantado”.

Fonte: Ministério da Cultura

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Avaliação do Plano Nacional de Cultura

Em 2021, a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC) firmou uma parceria com a Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) junto as áreas de Assessoria para Avaliação de Políticas Públicas e Evidência Express, com o objetivo de elaborar uma avaliação ex-post do Plano Nacional de Cultura (PNC).

A avalição visa identificar os resultados obtidos pelo referido Plano em termos de objetivos, estratégias, metas e resultados comparando-os aos resultados almejados a época de sua elaboração.

Destaca-se que originalmente o artigo 1º da Lei nº 12.343, de 2010, definia uma duração de 10 (dez) para o PNC com sua vigência terminando em 2 de dezembro de 2020. No entanto, a Lei nº 14.156, de 1º de junho de 2021, alterou a Lei nº 12.343, de 2010, aumentado o prazo do PNC para 12 anos.

Apesar da expansão da vigência, a Secretaria Especial da Cultura trabalha para que, no ano de 2022, se inicie a discussão sobre o próximo Plano Nacional de Cultura. Em função desse fato, e como preconizam as boas práticas do monitoramento de políticas públicas, é importante que haja a elaboração de um estudo que analise a implementação do PNC, finalizando assim o ciclo da política pública e produzindo subsídios para as discussões de uma nova política para a área da cultura.

Diante deste cenário, é que surge a parceria com a Enap para avaliar os últimos 10 anos de implementação do PNC.

Esta avaliação fornecerá, com base em dados históricos, evidências que visam auxiliar na compreensão do problema e do contexto de política pública, seu público-alvo, causas e impactos das ações de forma a auxiliar a elaboração de futuras políticas para a área cultural.

O primeiro produto desta parceria, intitulado “Integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura – Uma análise exploratória do período de 2012 a 2021”, traz um retrato da integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura conforme a situação de implementação efetuada até setembro de 2021.

A escolha em se enfatizar o Sistema Nacional de Cultura em uma avaliação sobre o Plano Nacional de Cultura justifica-se uma vez que o SNC é a meta 01 do PNC, uma meta tida como estruturante para o desenvolvimento da cultura no Brasil.

Vale lembrar que o Sistema Nacional de Cultura (SNC) se configura como a ponte entre o Plano Nacional de Cultura (PNC), entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade, pois estabelece mecanismos de gestão compartilhada entre os entes federados e a sociedade civil para a construção de políticas públicas de cultura.

É importante mencionar que este estudo, em formato de relatório aqui disponibilizado, também teve como objetivo levantar informações para a realização da avaliação de impacto do Plano Nacional de Cultura, uma segunda etapa da parceria que está em andamento.

Partindo da análise da experiência de integração municipal ao sistema para, posteriormente, examinar de forma exploratória algumas possíveis características municipais determinantes da adesão ao SNC, o estudo levantou questões importantes para se discutir o funcionamento e os rumos do SNC.

Para consultar o estudo na íntegra, clique aqui.

Fonte: Ascom/Secult

 

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Festival de Teatro Virtual apresenta espetáculos do Nordeste para diferentes públicos

Salto”, de Pernambuco, e “Suelen, Nara, Ian”, do Ceará, estão na agenda desta semana

Vídeos serão publicados na quinta e na sexta, às 18h30, no YouTube da Funarte (Divulgação)

A Fundação Nacional de Artes – Funarte dá prosseguimento à agenda do Festival de Teatro Virtual, com mais dois projetos da região Nordeste. O grupo Bote de Teatro, com produção executiva da Janela Gestão de Projetos, de Recife (PE), apresenta na quinta-feira, dia 26 de agosto, a montagem Salto. Livremente inspirada na peça Os Saltimbancos, de Chico Buarque, ela aborda o processo de agrupamento de quatro “sujeito-usuários” em busca de uma utopia coletiva. Já o Grupo Pavilhão da Magnólia, de Fortaleza (CE), exibe Suelen, Nara, Ian, na sexta-feira (27). A peça conta a saga de três crianças que, convivendo na mesma casa, vão precisar reconsiderar posições.

A agenda do festival tem 25 apresentações teatrais, de grupos e companhias das cinco regiões do País, voltadas ao público adulto e infantil. Um novo projeto será divulgado on-line todas as quintas e sextas, até o final de outubro, sempre a partir das 18h30, no canal da Funarte no YouTube. Os vídeos ficam disponíveis para acesso posterior em: bit.ly/FestivaldeTeatroVirtual.

Filme-espetáculo “Salto” é livremente inspirado em “Os Saltimbancos” (Divulgação)

Salto

Nesta quinta-feira, dia 26, o festival disponibiliza o filme-espetáculo Salto, do agrupamento Bote de Teatro com a Janela Gestão de Projetos. Indicada a maiores de 16 anos, com legenda e Libras, a obra é livremente inspirada em Os Saltimbancos, tradução de Chico Buarque do musical italiano I Musicanti, baseado, por sua vez, no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm. Na adaptação “cyberfuturista”, os atores recifenses Pedro Toscano, Inês Maia, Daniel Barros e Cardo Ferraz, com a atriz convidada Una Martins, procuram abordar questões atuais como a “constante necessidade de descolar-se da realidade” e “os ciclos capitalistas de esgotamento”.

“A releitura de Os Saltimbancos vem do desejo de dar uma nova interpretação a esse espetáculo tão popular e, em especial, por acreditarmos que ele trata de questões acerca de estruturas sociais que precisam, assim como nos anos 1970, ser pontuadas nos dias de hoje. A ideia é levar esse texto para uma perspectiva não infantil, mas buscando ser delirante, levantando questionamentos sobre esse formato ocidental de saciedade e seus ciclos”, explica o coletivo.

O trabalho mistura cinema, música, dança e teatro para mostrar o processo de agrupamento de quatro “sujeito-usuários” que buscam, “inconscientes e inconsequentes”, uma nova forma, mais justa, de viver em sociedade. “A gente queria incrementar todas as linguagens e todas as estruturas cinematográficas dentro da peça. Além do teatro gravado, a gente pensou realmente sobre o que seria um teatro audiovisual”, aponta a atriz e cineasta Inês Maia.

Criado em março de 2019, o Bote de Teatro já teve projetos aprovados em diferentes editais, como o Prêmio Funarte Festival de Teatro Virtual 2020. Desde então, o grupo tem pesquisado sobre criação em coletivo, teatro, hibridação das artes e relação entre artista e público. “A nossa participação no Festival foi algo que salvou a gente no ano de 2020. Foi o primeiro festival que a gente conseguiu aprovar. Foi realmente um respiro”, destaca Inês Maia, frisando que o edital da Fundação foi o pontapé inicial para desenvolver Salto de forma virtual.

“Suelen, Nara, Ian” procura abordar questões atuais da infância (Divulgação)

Suelen, Nara, Ian

Na sexta-feira, dia 27, será exibido Suelen, Nara, Ian, do Grupo Pavilhão da Magnólia, com direção de Miguel Vellinho e produção de Silvianne Lima. Na montagem, com interpretação em Libras, duas crianças irmãs, Suelen e Nara, vão morar na casa da mãe do menino Ian, pois os pais deles agora são namorados. Ian tem seu “reino” de filho único invadido pelas duas meninas e os três precisam reconsiderar o espaço, rever posições e conhecer outras perspectivas.

Suelen, Nara, Ian surgiu como desejo no começo de 2020, como projeto de montagem, em mais uma parceria com Miguel Vellinho. Começamos a mobilizar forças e articulações para realizá-lo. Com a pandemia, os projetos tiveram que ser adaptados e assim surgiu a ideia de transformar nossa sede Casa Absurda no grande imaginário dessas três crianças, para trazer questões familiares contemporâneas enfrentadas pela infância hoje”, explica Silvianne Lima, atriz e produtora do grupo Pavilhão da Magnólia.

Para além do teatro on-line ser uma alternativa durante a pandemia, para a atriz, a ferramenta é uma ponte, a possibilidade de chegar a mais espectadores, em diferentes localidades. Silvianne Lima também comenta sobre a importância de festivais como o da Funarte: “Foi muito importante para nós sermos contemplados neste Festival, pois a situação de coletivos teatrais que vivem disso se agravou com a pandemia e o cancelamento de agendas. Mesmo com o prazo curto para a criação do experimento, foi importante e rica a experiência de criar mesmo em tempos difíceis”.

Sobre o Festival de Teatro Virtual da Funarte

A programação é resultado do edital Prêmio Funarte Festival de Teatro Virtual 2020, lançado em agosto daquele ano. O objetivo era incentivar montagens para apresentação virtual e contribuir para a manutenção de coletivos, grupos e companhias. “Ele foi elaborado em meio a pandemia como uma saída, uma alternativa de fomento à classe artística, contemplando não apenas os artistas, mas também os técnicos”, declara Renata Januzzi, coordenadora de Teatro e Ópera da Funarte. Com o festival, a Fundação busca ainda estimular a democratização e acessibilidade à linguagem artística.

O Teatro Virtual faz referência e homenagem a outro projeto da Funarte, a Série Seis e Meia, que promovia shows de música sempre às 18h30. A ideia é manter o compromisso de levar arte ao público com assiduidade, em um horário acessível, mesmo que à distância. Os vídeos, previamente gravados, ficam disponíveis gratuitamente para o público após a exibição.

Renata Januzzi ressalta a força histórica do teatro, que hoje enfrenta mais um desafio para se manter presente. “O teatro é uma arte milenar e vem sobrevivendo a diversas ameaças de extinção. Dentre elas, a tecnologia, que já foi uma dessas ameaças, surge agora como uma solução de fomento a uma linguagem tão artesanal.”

Programação do Teatro Virtual

O festival teve início em 5 de agosto com O Homem e a Mancha (SP), texto de Caio Fernando Abreu encenado pelo ator, professor, produtor e diretor Marcos Breda, com direção de Aimar Labaki e fotografia de Jacob Solitrenick. No dia seguinte, foi a vez de Zapato busca Sapato, da Trupe de Truões (MG), história para todas as idades sobre um “sapato recém-nascido” à procura de seu par. Na semana seguinte, foram exibidos A Casa de Farinha do Gonzagão e A Cripta de Poe, os dois de São Paulo, inspirados, respectivamente, no instrumentista, compositor e cantor Luiz Gonzaga e no escritor estadunidense Edgar Allan Poe.

Logo após, foram disponibilizados Museu dos Meninos – Arqueologias do Futuro (RJ), de Maurício Lima, uma “arqueologia afetiva” de “artefatos” recolhidos no Complexo do Alemão; e Ombela (PE), da companhia O Poste Soluções Luminosas, com base no texto/poema épico do escritor africano Manuel Rui, inspirado no mito de mesmo nome.

Os vídeos ficam disponíveis em: bit.ly/FestivaldeTeatroVirtual. Na semana que vem, o festival continua com a agenda da região Nordeste, seguida por grupos do Norte, Sul e Centro-Oeste do País.

 

Espetáculos desta semana:

Dia 26 de agosto | Quinta-feira
Salto | PE
Bote de Teatro / Janela Gestão de Projetos
Classificação: 16 anos

Ficha técnica:
Elenco: Inês Maia, Daniel Barros, Cardo Ferraz, Pedro Toscano e Una Martins | Direção Geral e Produção: Bote de Teatro | Preparadora de Corpo: Kildery Iara | Diretor de Fotografia: Breno César | Produtora de Trilha Original: Libra Lima | Técnico de Som: Lucas Caminha | Diretor de Arte e Diretor: Pedro Toscano | Assistente de Direção: Una Martins | Preparação de Elenco: Daniel Barros | Figurinista: Marc Andrade | Maquiador: Zé Lucas | Organizadora Dramatúrgica: Inês Maia | Conselheira Dramatúrgica: Carolina Bianchi | Tradutor de Libras: Eduardo Calisto | Assistente de Set: Maria Santiago | Iluminadora: Luciana Raposo | Designer: Raphael Cruz | Mixagem e Desenho de Som: Nicolau Domingues | Colorista: Germana Glasner | Editor: Caioz. | Produção Executiva: Janela Gestão de Projetos (Dida Maia e Fernanda Ferrario).

Dia 27 de agosto | Sexta-feira
Suelen, Nara, Ian | CE
Grupo Pavilhão da Magnólia

Ficha técnica:
Dramaturgia: Luisa Arraes | Direção: Miguel Vellinho | Elenco: Alessandra Eugenio, Eliel Carvalho, Georgia Amaro, Nelson Albuquerque e Silvianne Lima | Músico: Jefferson Tinoco | Músicas e arranjos: Eliel Carvalho | Iluminação: Wallace Rios | Caracterização: Alessandra Eugênio e Silvianne Lima | Direção de montagem e fotografia: Priscila Smiths | Assistente de Fotografia: Pâmila Luik | Captação de áudio: Jefferson Tinoco | Catering: Marli Lima | Intérprete de Libras: Cássio Herbert | Design Gráfico: Jota Junior Santos | Produção: Silvianne Lima | Assistente de produção: Denise Costa | Realização: Grupo Pavilhão da Magnólia | Apoio: Casa Absurda.

 

Espetáculos já disponíveis:
bit.ly/FestivaldeTeatroVirtual

O Homem e a Mancha: 24 anos-luz | SP
Com o ator Marcos Breda e texto de Caio Fernando Abreu
Classificação: 12 anos

Zapato busca Sapato | MG
Com a Trupe dos Truões
Classificação Livre

A Casa de Farinha do Gonzagão | SP
Teatro-Baile Produções
Classificação: 10 anos

A Cripta de Poe | SP
Companhia Nova de Teatro

Museu dos Meninos – Arqueologias do Futuro | RJ
Espetáculo-performance de Mauricio Lima

Ombela | PE
O Poste Soluções Luminosas
Classificação: 18 anos

 

Próximos lançamentos:

Nordeste

Dia 2 de setembro | Maria Firmina dos Reis, uma voz além do tempo | MA
Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro

Dia 3 de setembro | Épico – Casa Tomada | BA
Território Sirius Produções

Norte

Dia 9 de setembro | Mar Acá | RR
Ass. Cult. Art. Locômbia Teatro de Andanças

Dia 10 de setembro | A Borracheira | RO
Associação Cultural O Imaginário

Dia 16 de setembro | Marília Gabriela não vai mais morrer sozinha | AM
H Produções e Artes Cênicas Ltda

Dia 17 de setembro | Gibi | TO
Lamira Artes Cênicas

Dia 23 de setembro | Vestido Queimado | AM
Soufflé De Bodó Company

Sul

Dia 24 de setembro | 2068 | RS
Máscara Encena

Dia 30 de setembro | Manual para náufragos | RS
Tainah Dadda

Dia 1º de outubro | Pa Pe Lê – uma aventura de papel | SC
Téspis Cia. de Teatro, Música e Artes

Dia 7 de outubro | Habite-me teatro de máscaras, bonecos e dança | RS
CIA 4

Dia 8 de outubro | Limita-ações: as coisas que guardamos | SC
Dionísos Teatro

Centro-Oeste

Dia 14 de outubro | Bodas de Sangue | DF
Merun Filmes/Estupenda Trupe

Dia 15 de outubro | À Espera de Godot | DF
Diego Pereira Borges

Dia 21 de outubro | Estranhas | DF
Dephot Fotografia e Projetos Culturais

Dia 22 de outubro | A Moscou! Um Palimpsesto | DF
Roberto Felipe de Oliveira

Dia 28 de outubro | As 12 caixas de Hércules | DF
Voar Arte para Infância e Juventude


Mais informações sobre os espetáculos das próximas semanas serão divulgadas em breve


Prêmio Funarte Festival de Teatro Virtual

Acesso gratuito em: bit.ly/FestivaldeTeatroVirtual

Realização

Fundação Nacional de Artes – Funarte | Centro de Artes Cênicas | Coordenação de Teatro
Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo | Governo Federal

Mais informações para o público: teatro@funarte.gov.br

Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação – Funarte
ascomfunarte@funarte.gov.br

Outras ações e editais da Funarte: www.funarte.gov.br

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Abertas as inscrições para a 15ª Primavera dos Museus

O Instituto Brasileiro de Museus abriu hoje (26) as inscrições para a 15ª Primavera dos Museus. O formulário de inscrição está disponível na página eventos.museus.gov.br.

Diante da pandemia do Covid 19, a 15ª edição da Primavera dos Museus propõe o tema – Museus: perdas e recomeços – para refletir a função dos museus neste momento. Como espaços de convergência da experiência humana, sejam elas experiências sociais, históricas ou artísticas, os museus proporcionam um reencontro com a história. Como repositórios de experiências e emoções podem ser, também, espaços individuais e coletivos de superação e de reinvenção.

O texto de referência sobre o tema escolhido também já está disponível aqui.

Museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o país podem realizar suas inscrições a partir de hoje, 26, até o dia 22 de agosto de 2021. São aceitas atividades como show, teatro, seminário, exposição, cinema, visita mediada, debate, lançamento de livro, workshop, festival, entre outras. Registra-se que é necessário o cadastramento completo das atividades propostas, logo, a inscrição da instituição não confere a participação no evento.

A temporada de eventos da 15ª edição da Primavera dos Museus será realizada entre os dias 20 e 26 de setembro de 2021.

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