Parceria com a Fundação Palmares busca valorização da cultura negra pelo país
Brasília, 26/8/2015 – As comunidades afrodescendentes do Brasil vão ganhar um reforço nas políticas de inclusão digital e de acesso à internet. Um termo de cooperação entre o Ministério das Comunicações e a Fundação Cultural Palmares, com apoio da Telebrás e do Serpro, foi assinado nesta quarta-feira (26).
Apresentação durante solenidade de lançamento do Programa Diálogos Palmares, no Ministério da Justiça
“Esse termo significa o compromisso do Ministério das Comunicações, do Ministério da Cultura e da Fundação Palmares no sentido de juntarmos esforços e estruturas para fazer um trabalho de promoção da igualdade racial, da cultura afro e, principalmente, de luta contra a intolerância religiosa”, afirmou o ministro Ricardo Berzoini, durante a solenidade de lançamento do Programa Diálogos Palmares, no Ministério da Justiça.
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A cooperação entre o Ministério das Comunicações e a Fundação Palmares pretende ampliar as oportunidades de inclusão digital em comunidades quilombolas e afrodescendentes. Pelo termo, será feito um mapeamento para estabelecer ações de melhoria dos instrumentos de comunicação disponíveis para essas populações.
O Ministério das Comunicações já está presente nessas comunidades por meio de projetos como o Telecentros e a oferta de conexão à internet pelo programa Gesac. Outra possibilidade em estudo é a utilização de rádios comunitárias para fortalecer a cultura negra e valorizar a banda larga.
Parcerias
A Fundação Palmares é uma autarquia vinculada ao Ministério da Cultura e tem por objetivo consolidar parcerias com as esferas de governo, gestores, artistas e representantes das manifestações da cultura afrobrasileira. O Programa Diálogos Palmares define as prioridades e investimentos da fundação e seus parceiros.
Para Berzoini, a parceria do Ministério das Comunicações com a Fundação Palmares busca “preservar as culturas, as tradições e combater o racismo e a intolerância, principalmente a religiosa”.
Entres os objetivos do programa estão o reconhecimento e a valorização da diversidade; a promoção e a difusão das artes e expressões culturais afro-brasileiras; a proteção das comunidades tradicionais quilombolas, de matriz africana e indígenas; e o fomento para a economia da cultura e audiovisual.
Fonte: Ministérios da Comunicação