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Além do valor como expressão da identidade dos povos, as artes e demais atividades de criação apresentam enorme potencial para gerar emprego, renda, promover o desenvolvimento integral e contribuir com as transformações sociais. Essa visão tem a ver com os temas discutidos no 2º Encontro da Rede Incubadoras Brasil Criativo, que começou na manhã desta terça-feira, 14 de julho, e prossegue até sexta-feira (17), em Brasília. O evento é realizado pelo Ministério da Cultura, responsável pelo programa, em parceria com o Sebrae Nacional, Sebrae-DF e Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

Secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis, e Secretário de Políticas Culturais do MinC, Guilherme Varella, na abertura do Encontro (Foto: Ascom/MinC)

A mesa de abertura foi composta pelo secretário de Políticas Culturais do MinC, Guilherme Varella; pelo secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis; pela gerente-adjunta de Serviços do Sebrae Nacional, Ana Clévia Guerreiro; e pelo diretor-técnico do Sebrae-DF, Júlio Miragaya. A Secretaria de Políticas Culturais do Ministério também foi representada pela diretora de Empreendedorismo, Gestão e Inovação, Georgia Nicolau, e pelo diretor de Estudos e Monitoramento de Políticas Culturais, Pedro Vasconcellos. A abertura aconteceu no Teatro Dulcina de Moraes e continua na sede da incubadora BsB Criativa, ambos os espaços localizados no edifício Conic, no centro da capital federal.
O secretário Guilherme Varella destacou, em sua fala, a importância da parceria do MinC com o Sistema Sebrae e a Secretaria de Cultura do DF tanto no encontro quanto no apoio à economia criativa. Varella assinalou que o Brasil Criativo, presente em 14 estados, constitui uma ação fundamental para incentivar o trabalho dos empreendedores do setor. “Temos uma rede pungente, com excelente serviço prestado, com capacitação de gestores e empreendedores, além de discussões sobre políticas culturais”, afirmou.
Varella contou que a dimensão econômica se faz presente em todas as políticas do Ministério para promover a sustentabilidade do segmento. O secretário afirmou que as incubadoras precisam se articular com instrumentos como os pontos de cultura, cineclubes e núcleos de audiovisual, com a finalidade de se pensar no desenvolvimento da economia craitiva, com enfoque na cooperação e em critérios de mercado mais justos.
Ana Clévia Guerreiro elogiou a parceria do Sebrae com o MinC. Ela  colocou que a rede de incubadoras permite que a área enfrente os desafios que surgem em novos cenários econômicos. “Uma iniciativa desse tipo não só fortalece o conhecimento e a informação, como possibilita uma rede de relacionamento”, opinou.
Júio Miragaya comentou o peso das economias criativa e da cultura no Brasil, com a geração de milhares de empregos. “A cultura tem um potencial de riqueza excepcional, mas seus pequenos negócios ainda necessitam se capacitar mais na gestão empresarial. O Sebrae pode dar essa contribuição, que se consolida por meio da parceria com o MinC”, disse.
O secretário Guilherme Reis lembrou do espírito empreendedor da atriz Dulcina de Moraes, criadora do teatro onde ocorreu a abertura do encontro, para falar de sustentabilidade no meio artístico. “Ela lutou pelas artes cênicas durante décadas sem dispor dos instrumentos que nós temos hoje, como as incubadoras. Então, é importante que este evento nos estimule a pensar em como se pode sobreviver e gerar negócios com o apoio à cadeia produtiva”, enfatizou.
Texto: Marcelo Araújo
Fonte: Secretaria de Políticas Culturais/Ministério da Cultura