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Linha destinada exclusivamente aos sítios históricos urbanos protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), o PAC Cidades Históricas entrega mais quatro obras à população.

A recuperação do casarão do Montepio dos Artistas recebeu investimento de R$ 375 mil (Foto: Iphan)

A primeira delas foi na noite essa terça-feira (28), com a reabertura do casarão do Montepio dos Artistas, na cidade de Penedo, em Alagoas, que foi totalmente restaurado pelo PAC Cidades Históricas.

O conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico de Penedo (AL) é Patrimônio Cultural Brasileiro. E no casarão serão retomadas as atividades de trabalho social da Sociedade Montepio dos Artistas (sem fins lucrativos), que oferece a cerca de 50 crianças e jovens aulas gratuitas de música.

Executada pelo Iphan em parceria com a prefeitura de Penedo, a recuperação do casarão recebeu o investimento de R$ 375 mil, destinados ao restauro de alvenarias, parte da cobertura, esquadrias, pisos e elementos artísticos; troca de forros, madeiramento, telhas e instalações elétricas e hidráulicas, além da demolição de banheiros construídos de maneira inapropriada na área de circulação e no pátio externo, sendo construídos novos em local apropriado.
Cidade de Goiás (GO)

O Arquivo Arquidiocesano está inserido no Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da cidade de Goiás, tombado pelo Iphan em 1978 (Foro: Iphan)

A obra de instalação do Arquivo Diocesano, na cidade de Goiás, construída em prédio anexo ao imóvel da Diocese, será entregue na próxima quinta-feira (30), às 18h. A obra está inserida no Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da cidade de Goiás, tombada pelo Iphan em 1978.

O Arquivo Arquidiocesano está inserido no Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da cidade de Goiás, tombado pelo Iphan em 1978 (Foro: Iphan)

Com investimento de R$ 1,33 milhão, o local abrigará os arquivos da Diocese, que contam com documentos de valor histórico como batismos, casamentos e óbitos dos séculos XVIII, XIX e XX, disponíveis para consulta pública, assim como a documentação relativa ao bispado de Dom Tomás Balduíno, incluindo arquivos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Bispo e teólogo católico brasileiro, Dom Tomás Balduíno, falecido em 2014, é reconhecido nacional e internacionalmente pela defesa das causas populares. Ajudou perseguidos pela ditadura militar e teve papel relevante na criação do Cimi, em 1972, e da CPT, em 1975.

Atualmente, o acervo, que irá para o novo prédio, encontra-se no Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central (IPEHBC), da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás. Ele já catalogado e higienizado nas condições ideais e, em breve, será transferido às novas instalações e será aberto à consulta pública.

Corumbá (MS)

A Praça da República foi uma fortificação militar, palco da última batalha na Guerra da Tríplice Aliança (Foto: Iphan)

As Praças da Independência e da República, em Corumbá (MS), foram requalificadas pelo PAC Cidades Históricas e serão entregues para a população nos dias 29 de junho e 1º de julho, respectivamente. As obras, juntas, receberam o investimento de mais de R$ 3 milhões.

As requalificações começaram no ano passado e fazem parte do conjunto de dez ações com
A Praça da República foi uma fortificação militar, palco da última batalha na Guerra da Tríplice Aliança (Foto: Iphan)

federal, que a cidade foi contemplada pelo PAC Cidades Históricas. Inaugurada em 1917, a Praça da Independência é cercada por uma mureta feita de pedras, com colunas coroadas por capitéis pontiagudos, também em pedras, que marcam oito entradas, sendo uma em cada canto e mais quatro no meio de cada lado da praça, que são protegidas por portões. É composta por jardins, lago artificial, pontes, coreto, esculturas, monumentos, peças históricas, parque infantil e os canteiros. As obras na Praça da Independência receberam investimentos de R$ 2 milhões.

Construída em 1924, a Praça da República está localizada na área de entorno do tombamentofederal, em uma área de quase 6 mil m². Foi uma fortificação militar, palco da última batalha na Guerra da Tríplice Aliança, quando uma tropa brasileira vinda de Cuiabá (MT) retomou o lugarejo, expulsando os invasores paraguaios de Corumbá, em 13 de junho de 1867. A data marcou o início do processo de expulsão definitiva das tropas paraguaias do solo de Mato Grosso. O investimento na requalificação foi de pouco mais de R$ 1 milhão.

Texto e fonte: Assessoria de Comunicação/Ministério da Cultura/Com informações do Iphan