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31.03.2016 – 8:30

A 8ª edição do Prêmio Viva Leitura contemplou com o prêmio de R$ 25 mil iniciativas de Belém (PA), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Santa Cruz do Sul (RS), dentro das quatro categorias que compõem a premiação. Além deles, outros cinco projetos conquistaram a menção honrosa José Mindlin.

Houve um total de 1.467 projetos inscritos nas quatro categorias. Na categoria 1, Biblioteca Viva, o projeto vencedor foi o da Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha, intitulado Tornar visíveis os invisíveis, um desafio instigante: experiência da Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha e do Centro Pop. O espaço, localizado no pequeno distrito de Icoaraci, no município de Belém, conseguiu atrair população em situação de rua, que passou a participar de diferentes atividades na biblioteca: oficinas, exibição de filmes, saraus literários e empréstimo de livros e CDs. Um dos fatores para essa atração foi a pactuação de confiança de empréstimos sem exigência de comprovante de residência.

Na categoria 2, Escola Promotora de Leitura, o primeiro lugar ficou com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leocádia Felizardo Prestes, estabelecimento de ensino pertencente à Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RS). O projeto Pacto pela Leitura – Formação de Pais Leitores, coordenado pelas professoras Cláudia Sepé e Sandra Holleben, levou os pais dos alunos de uma área de grande vulnerabilidade social a participar ativamente das atividades de leitura com os filhos em fase de alfabetização. O intuito era tornar a leitura uma prática que não se esgotava na escola, o que impulsionou os adultos a voltar a ler e acompanhar seus filhos.

Na categoria 3, Territórios da Leitura, quem levou o prêmio foi o projeto Literatura Cura, do Instituto Chamaeleon, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de Brasília que usa a leitura como instrumento para ajudar a curar traumas com crianças e adolescentes vítimas de abuso e violência sexual, bem como em mulheres vítimas de agressão moral e psicológica. Atividades como curso e oficinas de contação de histórias, produção de textos, criação de poesia e leitura dramática foram realizadas no espaço com acompanhamento de psicólogos e pedagogos capacitados para o gerenciamento e acompanhamento dessas ações.

E na categoria 4, Cidadão Promotor de Leitura, o projeto À Flor da Pele foi o vencedor. Coordenado por Marli Silveira, sua proposta é promover criatividade, humanização e desenvolvimento intelectual das detentas do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul (RS) com a elaboração de revistas e filmes, resultado de oficinas de textos, poesias, rodas cantadas, saraus poéticos e tardes de leitura realizadas com as detentas.

Os projetos Exposições Literárias Itinerantes, de Minas Gerais; Brinquedoteca Pública Municipal, do Ceará; Verdade Aberta, de São Paulo, Tear de Histórias, do Rio de Janeiro, e Kombina, do Rio Grande do Sul, ganharam a menção honrosa José Mindlin.

Além dos premiados, os projetos dos outros 16 finalistas das quatro categorias serão apresentadas no catálogo do prêmio – iniciativa dos ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC) que conta com a parceria da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana.

Nesta 8ª edição, dos projetos inscritos, 1.162 foram habilitados e 305 inabilitados. Dos 11 recursos apresentados na primeira fase (de habilitação), dois foram deferidos. Já na segunda fase (de seleção), os cinco recursos apresentados foram indeferidos.

Sobre o prêmio

Elaborado em 2006 como desdobramento do Ano Ibero-Americano da Leitura, o Prêmio Vivaleitura integra o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), com objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura no País.

A cerimônia de premiação deverá ser realizada em abril, em Brasília. Mais informações em www.premiovivaleitura.org.br.

Camila Campanerut
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura31.03.2016 – 8:30

A 8ª edição do Prêmio Viva Leitura contemplou com o prêmio de R$ 25 mil iniciativas de Belém (PA), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Santa Cruz do Sul (RS), dentro das quatro categorias que compõem a premiação. Além deles, outros cinco projetos conquistaram a menção honrosa José Mindlin.

Houve um total de 1.467 projetos inscritos nas quatro categorias. Na categoria 1, Biblioteca Viva, o projeto vencedor foi o da Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha, intitulado Tornar visíveis os invisíveis, um desafio instigante: experiência da Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha e do Centro Pop. O espaço, localizado no pequeno distrito de Icoaraci, no município de Belém, conseguiu atrair população em situação de rua, que passou a participar de diferentes atividades na biblioteca: oficinas, exibição de filmes, saraus literários e empréstimo de livros e CDs. Um dos fatores para essa atração foi a pactuação de confiança de empréstimos sem exigência de comprovante de residência.

Na categoria 2, Escola Promotora de Leitura, o primeiro lugar ficou com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leocádia Felizardo Prestes, estabelecimento de ensino pertencente à Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RS). O projeto Pacto pela Leitura – Formação de Pais Leitores, coordenado pelas professoras Cláudia Sepé e Sandra Holleben, levou os pais dos alunos de uma área de grande vulnerabilidade social a participar ativamente das atividades de leitura com os filhos em fase de alfabetização. O intuito era tornar a leitura uma prática que não se esgotava na escola, o que impulsionou os adultos a voltar a ler e acompanhar seus filhos.

Na categoria 3, Territórios da Leitura, quem levou o prêmio foi o projeto Literatura Cura, do Instituto Chamaeleon, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de Brasília que usa a leitura como instrumento para ajudar a curar traumas com crianças e adolescentes vítimas de abuso e violência sexual, bem como em mulheres vítimas de agressão moral e psicológica. Atividades como curso e oficinas de contação de histórias, produção de textos, criação de poesia e leitura dramática foram realizadas no espaço com acompanhamento de psicólogos e pedagogos capacitados para o gerenciamento e acompanhamento dessas ações.

E na categoria 4, Cidadão Promotor de Leitura, o projeto À Flor da Pele foi o vencedor. Coordenado por Marli Silveira, sua proposta é promover criatividade, humanização e desenvolvimento intelectual das detentas do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul (RS) com a elaboração de revistas e filmes, resultado de oficinas de textos, poesias, rodas cantadas, saraus poéticos e tardes de leitura realizadas com as detentas.

Os projetos Exposições Literárias Itinerantes, de Minas Gerais; Brinquedoteca Pública Municipal, do Ceará; Verdade Aberta, de São Paulo, Tear de Histórias, do Rio de Janeiro, e Kombina, do Rio Grande do Sul, ganharam a menção honrosa José Mindlin.

Além dos premiados, os projetos dos outros 16 finalistas das quatro categorias serão apresentadas no catálogo do prêmio – iniciativa dos ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC) que conta com a parceria da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana.

Nesta 8ª edição, dos projetos inscritos, 1.162 foram habilitados e 305 inabilitados. Dos 11 recursos apresentados na primeira fase (de habilitação), dois foram deferidos. Já na segunda fase (de seleção), os cinco recursos apresentados foram indeferidos.

Sobre o prêmio

Elaborado em 2006 como desdobramento do Ano Ibero-Americano da Leitura, o Prêmio Vivaleitura integra o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), com objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura no País.

A cerimônia de premiação deverá ser realizada em abril, em Brasília. Mais informações em www.premiovivaleitura.org.br.

Camila Campanerut
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura