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22.06.2015 – 20:25

Maior parceiro comercial do Brasil, a China representa um horizonte imenso de oportunidades de intercâmbios nos mais diversos setores. Não poderia ser diferente na cultura. Com a perspectiva de ampliar esse relacionamento, o secretário-executivo do Ministério da Cultura, João Brant, se reúne na próxima quinta-feira (25) com Dong Wei, vice-ministro de Cultura do país asiático.

Antes disso, com a intenção de qualificar os dirigentes do MinC e das instituições vinculadas para pensar em futuras parcerias, a Secretaria de Políticas Culturais (SPC), em colaboração com a Diretoria de Relações Internacionais, promove nesta terça-feira (23), das 9h às 16h, no edifício Parque Cidade Corporate, em Brasília, o curso China – Estratégia para conviver com a maior e mais competitiva economia do mundo. A programação será apresentada por Vladimir Milton da Rocha Pomar, profissional de marketing, geógrafo, professor e editor da revista em chinês Negócios com o Brasil. Vladimir mantém contato com os chineses desde 1984. Atua com relações institucionais, atração de investimentos e comércio exterior.

O palestrante irá falar de aspectos econômicos, políticos, históricos e culturais da China. O curso faz parte do Plano de Internacionalização da Cultura Brasileira. O evento contará com a presença do secretário de Políticas Culturais do MinC, Guilherme Varella. “Temos a possibilidade de aumentar a presença da cultura brasileira na China e vice-versa. Para isso, precisamos compreender a realidade multifacetada desse gigante mundial. O curso nos dá justamente essa possibilidade”, afirma Guilherme Varella.

“Assistir a essa exposição tem um caráter estratégico para quem precisa considerar a China em seus planejamentos nos próximos anos em áreas como educação, cultura, ciência, tecnologia e inovação”, observa Pedro Vasconcellos, diretor de Estudos e Monitoramento de Políticas Culturais do MinC. Segundo ele, a programação oferece uma noção panorâmica e atualizada da China.

Entre os conteúdos de destaque do curso estão a geopolítica chinesa na Ásia, sua urbanização acelerada das últimas décadas, o planejamento urbano, a história moderna e contemporânea, o funcionamento político, as reformas, legislação trabalhista, propriedade privada, exportações, investimentos em educação, tecnologia, o enorme mercado consumidor do país oriental, saúde e idioma. Também será abordada a questão da estratégia de relacionamento institucional com os chineses, que envolve formação para trabalhar, feiras tradicionais, registro de proteção de marcas e os escritórios do governo brasileiro no seu maior parceiro comercial.

A exemplo da China, o Brasil também faz parte do BRICS, que ainda reúne no grupo das economias emergentes Rússia, Índia e África do Sul. Em maio, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu no Palácio do Planalto com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang. Na ocasião, os dois líderes trataram sobre a ampliação do fluxo comercial entre seus países. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 2014 as exportações para o país oriental chegaram a US$ 40,6 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 37,3 bilhões.

Fonte: Secretaria de Políticas Culturais/Ministério da Cultura