Às 20h, Ivana Bentes e o diretor da Cidadania e da Diversidade Cultural da SCDC, Alexandre Santini, participam de reunião com griôs e mestres de cultura popular. A atividade faz parte do Encontro Nacional de Griôs e Mestres, que começa nesta quinta-feira (19) e será realizado no Ponto de Cultura Congregação Holística da Paraíba – Escola Viva Olho do Tempo, localizado no Vale do Gramame, em João Pessoa.
Entre as pautas do encontro estão o planejamento do VI Encontro da Ação Griô Nacional, que também será realizado na capital paraibana, a Lei Cultura Viva, a Lei Griô e a Ação Griô Nacional na nova gestão do Ministério da Cultura.
Ação Griô
A Ação Griô Nacional foi criada em 2006, proposta pelo Grãos de Luz e Griô, da Bahia, ao então Programa Cultura Viva (atualmente Política Nacional de Cultura Viva). A iniciativa conta com uma rede com 130 projetos, envolvendo mais de 750 griôs e mestres de tradição oral do Brasil, 600 escolas, universidades e outras entidades de educação.
Na Paraíba, o Ponto de Cultura Congregação Holística da Paraíba – Escola Viva Olho do Tempo é quem faz a articulação da Rede Ação Griô Nacional. Desde 2008, a escola desenvolve o Programa Ecoeducação, Cultura e Memória e Tecnologia no Vale do Gramame, uma ação de educação não formal com atividades abrangendo as áreas de meio ambiente, cultura digital, esporte/lazer, leitura, memória, arte e cultura, construindo conhecimentos, experiências e práticas que possibilitem uma maior apropriação da realidade, buscando alternativas para transformá-la e visando melhoria na qualidade de vida.
No sábado (21), o Circuito Cultura Viva tem mais uma agenda em João Pessoa: uma caminhada em defesa do Rio Gramame, localizado no vale de mesmo nome, que vive um sério problema de poluição. Na última segunda-feira (16), o Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba realizou consulta pública sobre a contaminação do rio para ouvir perguntas e demandas das comunidades afetadas pelo problema, entre elas a comunidade indígena Tabajara, a comunidade Mituaçu, remanescente de quilombo, e comunidades de pescadores.
A consulta pública contou também com a participação de órgãos federais, estaduais e municipais encarregados da proteção do meio ambiente, recursos hídricos e outros aspectos da proteção do rio, bem como da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que expuseram ações, estudos e discussões acerca dos impactos causados pela poluição das águas sobre as comunidades ao longo do rio.
Mais informações:
escolavivaolhodotempo@gmail.com
telefones: (83)3220-1138/(83)8838-1129/(83) 8897-2479
Fonte: Assessoria de Comunicação/Ministério da Cultura