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Até domingo (28), a cidade de Diamantina (MG) recebe o 45º Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que em sua programação inclui o Encontro de Realizadores Indígenas: experiências e novas perspectivas. O evento é uma das atividades do Coletivo de Cineastas Indígenas e tem como objetivo reunir estudiosos do cinema e do vídeo, antropólogos e profissionais da Comunicação, em torno da reflexão sobre o cinema indígena e acerca das outras formas de apropriação das mídias eletrônicas pelas populações indígenas no Brasil. Confira programação completa.

O Coletivo contará também com sessões de filmes seguidas de debate com os realizadores indígenas e outros pesquisadores convidados, além de duas oficinas: a “Oficina de Câmera”, a ser ministrada pelo cineasta xavante Divino Tserewahú; e “A linguagem do cinema”, ministrada pelo cineasta Maurice Capovilla. Jovens lideranças indígenas das etnias guarani-kaiowá, waiwai e kaxuyana foram convidados para serem aprendizes dessas oficinas.

No Encontro serão discutidas as múltiplas experiências do cinema indígena no país, a partir dos depoimentos e intervenções dos cineastas (que exibirão e comentarão seus filmes), além da participação de estudiosos e militantes envolvidos com a causa indígena. O coordenador-geral de Audiovisual Sustentável, do MinC, Rodrigo Bouillet, participa nesta quarta-feira (24), às 11h15, da mesa de debates: Distribuição e circulação dos filmes indígenas: das aldeias para os festivais e para a TV.

O Festival tem o apoio da Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura e as atividades contam também com a parceria do Museu do Índio e do Projeto Vídeo nas Aldeias. Na programação do evento está prevista, ainda, a premiação da iniciativa de implantação de 11 cineclubes em nações indígenas, que ainda serão definidas.

(Ascom/MinC)
(Fonte: SAV/MinC)