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Durante a 8ª Mostra de Cinema de Ouro Preto – CineOP, que acontece de 12 a 17 de junho na cidade mineira, a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura apresenta o conceito da Rede Digital de Preservação Audiovisual, pesquisa que está em desenvolvimento em parceria com o Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital, da Universidade Federal da Paraíba (Lavid/UFPB).

A apresentação do novo programa da Secretaria do Audiovisual será feita pelo Coordenador do Lavid, Guido Lemos, no dia 17 de junho, às 9h30, no Centro de Convenções de Ouro Preto, durante o seminário Diálogos da Preservação.

A Rede baseia-se no desenvolvimento de programas de computador que, em conjunto, realizam o gerenciamento de conteúdos audiovisuais. Por meio desse sistema, será possível conectar arquivos audiovisuais criando uma rede. Servidores de vídeo propiciarão o intercâmbio entre os acervos formando um macro banco de conteúdo audiovisual.

Essa nova realidade proporcionará uma ressignificação dos espaços de memória. Os arquivos distribuirão seus próprios títulos e usufruirão dos títulos disponíveis nessa rede. Deste modo, serão fortalecidos dois importantes elos da cadeia produtiva do audiovisual: a preservação da memória e a democratização do acesso audiovisual.

Para o Secretário do Audiovisual, Leopoldo Nunes, o investimento neste projeto é parte do entendimento de que é necessário incorporar às políticas públicas do audiovisual a criatividade e a experimentação que estão no ambiente universitário brasileiro. “A preservação audiovisual é uma vertente da cadeia produtiva do setor que deve buscar maiores benefícios da intermediação digital, e é isso que a Secretaria quer estimular por meio dessa parceria com o Lavid. Temos uma iniciativa inédita no cenário internacional”, completa Nunes.

Outras pesquisas em andamento no Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital, da Universidade Federal da Paraíba (Lavid/UFPB) são: Fogo Player, tecnologia que permite a projeção de imagens em ultra HD (4K), e o CineLibras e o GTAaaS, aplicativos que fazem uma representação em Libras do conteúdo do áudio no cinema digital e Web, através de um dicionário de sinais. Também, o Lavid, juntamente com o laboratório de Telemídia da PUC-Rio, coordenou o projeto de pesquisa que resultou no Ginga – camada de software intermediário (middleware) que permite o desenvolvimento de aplicações interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de acesso (set-top boxes).

Fonte: Ascom/MinC