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Parque exibidor conta com 3.356 salas espalhadas por todo o País. No ano passado, 161 milhões de pessoas conferiram obras nas telonas

(publicado: 06/02/2019 12h09, última modificação: 12/02/2019 10h44)

O Distrito Federal apresenta a melhor relação habitantes por sala de cinema – 33.803 pessoas para uma sala (Foto: Clara Angeleas / Ascom Ministério da Cidadania)

A Agência Nacional do Cinema (Ancine), vinculada ao Ministério da Cidadania, publicou nesta segunda-feira (4), no site do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA), o Informe Preliminar de Salas de Exibição de 2018.

O público em salas de exibição no Brasil foi de 161 milhões de pessoas. A performance dos filmes brasileiros, impulsionados pelo resultado do filme “Nada a perder”, apresentaram um crescimento de 25,3% em relação a 2017. Foram 23,25 milhões de espectadores para os filmes nacionais.
As obras brasileiras voltaram a ultrapassar a marca de 20 milhões de ingressos vendidos, o que só havia acontecido nos anos de 2010, 2013, 2015 e 2016.

A participação de mercado do filme brasileiro fechou o ano em 14,4%, um resultado bem acima do ano anterior (9,6%), mas abaixo dos melhores resultados em 2010 (19,1%), 2012 (18,6%) e 2014 (16,5%).

O Sistema de Controle de Bilheteria (SCB), fonte dos dados do Informe pela primeira vez, mostra que a participação de sessões de filmes brasileiros é de 13,7%. Ou seja, o resultado em bilhetes vendidos do filme nacional, em 2018, é proporcional ao número de sessões ocupados pelas obras brasileiras em salas de cinema.

O Informe apresenta ainda o ranking dos filmes lançados em 2018, o ranking das distribuidoras e o ranking do grupo exibidor. O longa “Vingadores: Guerra Infinita” foi o mais assistido no ano, com 14.241.590 espectadores. A Disney é a distribuidora mais bem colocada e o grupo exibidor Cinemark foi o que mais fez público no ano.

 

Parque exibidor em nível recorde

Em 2018 o número de salas de exibição fechou com o maior nível da série histórica, com 3.356 salas de cinema, superando o pico anterior, de 3.276 salas, em 1975. Após o nível mais baixo atingido em 1995, com 1.033 salas, o parque exibidor brasileiro veio crescendo paulatinamente até atingir o patamar atual.

O Distrito Federal apresenta a melhor relação habitantes por sala de cinema – 33.803 pessoas para uma sala. Já a Bahia, embora tenha o menor número de salas em relação a sua quantidade de (129.935 habitantes por sala), é o segundo estado, que proporcionalmente, levou mais público aos cinemas (19,5% de participação de público), perdendo apenas do Rio de Janeiro (19,6%).

O estado com mais salas de exibição é São Paulo (1.047) e levou para os cinemas 54.104.896 espectadores. O estado teve 12,7 % de participação de público nos filmes brasileiros.

O Informe Anual Preliminar tem caráter provisório. Os números serão atualizados nos informes anuais consolidados, a serem publicados até 30 de junho de 2019.

O monitoramento dos dados foi realizado pela Coordenação de Monitoramento de Cinema, Vídeo Doméstico e Vídeo por Demanda, e a elaboração do painel pela Coordenação do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual, ambas da Superintendência de Análise de Mercado da Ancine.

 

Assessoria de Comunicação
Agência Nacional do Cinema
Ministério da Cidadania