12.11.2018 – 11:45
Um encontro com o melhor do novo cinema mundial. Filmes lançados recentemente, assinados por jovens diretores e com prêmios em alguns dos mais importantes festivais internacionais são a essência da sexta edição do Brasília International Film Festival (Biff), em cartaz até 18 de novembro no Distrito Federal. Ao todo, serão exibidos 40 filmes de 27 nacionalidades.
O Biff traz duas mostras competitivas com um total de 16 filmes – oito de ficção e oito documentários -; três mostras paralelas (Mundo Animado, Mostra Spike Lee e Memória BIFF);além de três pré-estreias; a exibição de dois longas-metragens premiados em edições anteriores do festival e uma oficina de roteiro, ministrada pelo cineasta argentino Miguel Rocca.
Um dos mais prestigiados palcos do cinema no País, o Cine Brasília receberá os filmes das mostras competitivas e também os debates com diretores ou curadores, após as sessões. O local ainda exibirá os filmes da mostra Mundo Animado, em sessões gratuitas, os dois títulos da mostra Memória BIFF e acolherá as cerimônias de abertura – no dia 9 de novembro – e de encerramento – no dia 17.
Para o encerramento do 6º BIFF está programada a sessão “Clássicos do Cinema”, uma homenagem ao grande diretor Sam Peckinpah, com exibição do clássico “Os Implacáveis” (1972), no Cine Brasília. A sessão contará com a participação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, interpretando músicas imortalizadas pelo cinema de Peckinpah.
No Cine Cultura Liberty Mall serão exibidos os filmes das mostras competitivas e os títulos da Mostra Spike Lee. E no SESC Ceilândia poderão ser vistos os filmes infantis de Mundo Animado, a Mostra Spike Lee e dois filmes vencedores de edições anteriores do BIFF: o cubano “Numa escola em Havana” e o paraguaio “7 caixas”. As sessões no SESC Ceilândia ocorrerão diariamente e terão sempre entrada franca – de manhã e à tarde, sessões infantis, e à noite, filmes com classificação indicativa para maiores de 16 anos.
O Festival
Ao longo de dez dias, o 6º BIFF vai exibir 40 filmes de diferentes nacionalidades, muitos deles detentores de alguns dos mais prestigiados prêmios do cinema mundial. Só dentre as pré-estreias estão títulos como “Guerra Fria”, do polonês Pawel Pawlikowski, premiado como melhor diretor do Festival de Cannes 2018, e “Utoya – 22 de julho”, do norueguês Erik Poppe, indicado ao Urso de Ouro de Berlim e com lançamento mundial previsto para 29 de novembro de 2018.
Os filmes que irão integrar as duas mostras competitivas também não ficam atrás. Produzidos na Alemanha/México, Brasil, Eslovênia, França, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Suécia, Itália, Nigéria, Peru, Argentina, Espanha, Vietnã, Polônia e Colômbia, são títulos finalizados entre 2017 e 2018 e, de acordo com o perfil do festival, compõem até o terceiro filme de cada diretor. Alguns deles já conquistaram o júri de festivais como Sundance, Berlim e Locarno.
A comissão de seleção foi composta pelo cineasta, professor e curador Sérgio Moriconi, pela professora e curadora Erika Bauer, pela jornalista e curadora Anna Karina de Carvalho, pela produtora e curadora Rafaella Rezende e pelo crítico Rodrigo Fonseca. O júri oficial é composto pela pesquisadora Berê Bahia, pelo professor João Lanari, pelo diretor e roteirista Miguel Rocca, pela diretora e produtora Paloma Rocha e pelo jornalista, tradutor e crítico de cinema José Geraldo Couto.
Os longas-metragens que concorrem na Mostra de Ficção disputam os prêmios de Melhor Filme do Júri Oficial (R$ 20 mil) e do Júri Popular (R$ 5 mil). Os filmes de documentário também concorrem aos prêmios de Melhor Filme do Júri Oficial (R$ 10 mil) e do Júri Popular (R$ 5mil). E as duas categorias competem pelo Troféu da Crítica José Carlos Avellar, que terá júri composto pelos jornalistas e críticos Cecília Barroso, Celso Araújo e Ricardo Daehn.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Ministério da Cultura