Você está aqui:

26.10.2018 – 10:32

Exemplar típico da arquitetura do século XIX, o casarão da Rua Barão de Massambará, nº 76, sede da Associação de Paroquianos de Vassouras (Asepava), é um dos remanescentes do casario que ajuda a contar a história da Cidade dos Barões de Café, no interior do Rio de Janeiro. Depois de nove meses em obras, o imóvel agora está completamente restaurado e reabre as portas.

Casarão conta um pouco da história da Cidade dos Barões de Café, no interior do Rio de Janeiro. Foto: Acervo Iphan

Executada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), a intervenção recuperou todo o prédio, que estava em estado grave de deterioração. Construído para uso residencial, o casarão passou a ser de propriedade da Asepava, uma entidade civil de caráter assistencial, que mantinha no edifício, entre outras atividades, um bazar permanente para angariar fundos para as ações sociais da Igreja Católica na cidade.

Em 2008, no entanto, o prédio precisou ser desocupado para uma obra emergencial, devido ao comprometimento de toda sua estrutura por uma infestação de cupins. A partir de agora, plenamente recuperado pela obra que contou com recursos de quase R$ 740 mil, o imóvel volta a receber as ações sociais e educativas da Associação.

Além disso, a intervenção realizou a flexibilização dos espaços do casarão, a fim de adequá-lo para outros tipos de uso, quando necessário. Também foram instaladas as devidas condições de acessibilidade ao edifício. Integrante do Conjunto Urbanístico e Paisagístico de Vassouras, tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro, o imóvel da Asepava é parte de uma série de investimentos previstos para Vassouras (RJ), por meio do Iphan.

Outras localidades passarão por obras de restauração, como a casa do Barão de Ribeirão, onde funciona a sede do Iphan na cidade, orçada em quase R$8 milhões. Além disso, outros R$2,8 milhões foram destinados à elaboração de projetos para Vassouras (RJ), sendo que alguns deles serão, como foi o caso do Centro Cultural Cazuza, executados com recursos da iniciativa privada.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação / Ministério da Cultura / Com informações do Iphan