Você está aqui:

25.07.2018 – 18:58

Em 25 de julho, o Brasil celebra o Dia do Escritor. A data foi instituída em 1960, pela União Brasileira de Escritores (UBE), sob a presidência de João Peregrino Junior e vice-presidência de Jorge Amado. O marco resultou da realização do I Festival do Escritor Brasileiro, que aconteceu no Rio de Janeiro, naquele mesmo ano. A data foi oficializada, posteriormente, por meio de ato do ministro da Educação e Cultura, Pedro Paulo Penido.

Atualmente, 4.486 autores estão inscritos como associados na União Brasileira de Escritores — a mais antiga associação, fundada em 1957, após fusão entre a Sociedade Paulista de Escritores e a Associação Brasileira de Escritores.

De 1995 até hoje, a Biblioteca Nacional registra cerca de 350 mil obras literárias de autores brasileiros, entre livros de poesia, romance, contos, crônicas, novelas e demais gêneros. No primeiro semestre de 2018, o faturamento com vendas de livro atingiu R$ 857,7 milhões. Cerca de 18 milhões de livros foram vendidos, de acordo com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Feiras

As feiras literárias são oportunidades de encontro entre leitores e escritores. Em 2018, foi prevista, de acordo com o calendário da Câmara Brasileira do Livro, a realização de cerca de 50 eventos, como a Feira Pan-Amazônica do Livro, de Belém (PA); a Feira do Livro de Joinville (SC); a Festa Literária Internacional de Paraty (RJ) – Flip; a Bienal Brasil do Livro e da Leitura (DF); a Festa Literária Internacional do Pelourinho – Flipelô, de Salvador (BA); e a Tarrafa Literária, de Santos (SP). São espaços que promovem o acesso ao livro e incentivam processos de difusão e intercâmbio literário.

Para Joselia Aguiar, curadora da Flip 2018, as feiras literárias contribuem para que o autor divulgue seu trabalho e seja conhecido pelo público. “São oportunidades para o escritor apresentar seus livros, contar sua trajetória, explicar suas propostas e projetos literários. Muitas vezes o leitor descobre o autor e se interessa por um livro justamente nesses encontros. É uma parte do processo de formação do leitor”, afirmou.

Na opinião do escritor Gregório Borges, do departamento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) do MinC, a prática da escrita é um diálogo e uma imersão fascinante no universo interno e íntimo do autor, “um encontro com conteúdos até então desconhecidos e com as pessoas à sua volta, com o mundo”.

PNLE

No último 12 de julho, foi sancionada, pela Presidência da República, lei que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. Os ministérios da Cultura e da Educação são os responsáveis, no âmbito da União, por sua implementação, em diálogo com os Estados, municípios e o Distrito Federal.

A PNLE considera a leitura e a escrita como direitos e elenca, entre os seus objetivos, o desenvolvimento da economia do livro como estímulo à produção intelectual e a promoção da literatura e das humanidades.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação / Ministério da Cultura