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Após reforma da fachada e melhorias no jardim histórico, o museu da Fundação Casa de Rui Barbosa, instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), reabre ao público. Estão no local cerca 60 mil livros e 1,4 mil peças de mobiliário e objetos decorativos e de uso pessoal de Rui Barbosa.

O jurista cuidava pessoalmente da decoração da casa, que demonstra forte influência europeia. Objetos e móveis trazidos das suas viagens somam-se a peças adquiridas em famosos magazines da cidade, como Mappin & Webb, Casa Leonardos e Loja América e China. 

Os ambientes do Museu permaneceram basicamente fiéis ao tempo em que a casa era habitada por Rui Barbosa. As pinturas, os lustres, tapetes e móveis oferecem ao visitante uma visão do que era, na época, a residência de uma família da classe média urbana em formação na sociedade brasileira. A decoração interior traduz o ecletismo que dominou as artes no Brasil no final do século XIX e início do XX, como reflexo de uma sociedade em transformação.

Reformas

A Casa de Rui Barbosa passou por 11 meses de reforma, que contou com recuperação de elementos artísticos da fachada, limpeza das tapeçarias e implantação de um novo projeto de paisagismo no jardim, que ganhou novos bancos e iluminação. Novas plantas foram realocadas para cobrir a estrutura de

O museu (no alto) e o jardim (acima) da Casa de Rui Barbosa passaram por reformas (Fotos: Ivo Gonzalez/FCRB)

madeira do parreiral, o canteiro de rosas foi reativado, lagos foram restaurados e já se encontram com peixes e animais que frequentemente visitam a maior área verde do bairro de Botafogo.

Segundo Aparecida Rangel, museóloga da Casa de Rui Barbosa, em média 400 pessoas visitam o local todos os dias. “De manhã é mais comum a visitação de crianças, no horário de almoço muitos trabalhadores aparecem para descansar e, no fim de tarde, muitos idosos vêm para fazer caminhadas”, conta

Rui Barbosa

Rui Barbosa nasceu na Bahia, em 1849, e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1879, quando foi eleito para a Assembleia Legislativa da Corte Imperial. Foi também orador, jurista, jornalista e abolicionista. Presidiu a Academia Brasileira de Letras após a morte de Machado de Assis, de 1908 a 1919. Conheça mais sobre esta grande personalidade brasileira.

Serviço

Jardim: Está aberto à visitação pública diariamente das 8h às 18h. Na última terça-feira do mês é possível a visitação noturna, até às 19h30.

Museu: de 3ª a 6ª feira, das 10 às 18h, com a última entrada 30 minutos antes do fechamento. Na última terça-feira do mês é possível a visitação noturna, até às 19h30. A entrada é franca.

Mais informações:
Telefone: 21.3289-8686
E-mail: museu@rb.gov.br

Fonte: ASCOM MinC