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Será realizada nesta sexta-feira (7), às 11h, no Forte das Cinco Pontas, em Recife (PE), a cerimônia de assinatura da Carta de Recife, durante o Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial: estudos para análise de modelos de gestão e valoração turístico-cultural. No documento, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os ministérios da Cultura, do Turismo e da Defesa e gestores estaduais e municipais se comprometem com as diretrizes voltadas ao estabelecimento de parcerias público-privadas e à certificação de destinos patrimoniais, visando, ainda, acordos específicos para cada fortificação com a definição de critérios de trabalho que deverão nortear o desenvolvimento das suas ações. O objetivo é fortalecer a candidatura do conjunto de 19 fortificações que compõe a lista indicativa brasileira a patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Carta de Recife será assinada no Forte São Tiago das Cinco Pontas, na capital pernambucana (Foto: Danilo Borges)

A cerimônia terá a presença dos ministros da Cultura, Roberto Freire, do Turismo, Marx Beltrão, e da presidente do Iphan, Kátia Bogéa.
O seminário teve nesta quinta-feira (6), com a participação da presidente do Iphan, que abriu os trabalhos ressaltando a necessidade de comprometimento e parceria entre os gestores para garantir a elaboração do Plano de Gestão desses monumentos, visando o reconhecimento da Unesco como Patrimônio Mundial do bem seriado Conjunto de Fortificações Brasileiras. Kátia Bogéa lembrou que o Brasil ocupa hoje o décimo lugar entre os países que possuem bens registrados como Patrimônio Mundial, o que gera uma grande responsabilidade de todos os gestores e da sociedade civil em sua preservação. Segundo ela, “é preciso harmonizar o esforço do Ministério do Turismo em promover esses destinos, o empenho e a obrigação do Iphan em preservar esses monumentos e o esforço do Ministério da Defesa porque ocupam esses equipamentos”.
A necessidade de ações de cooperação entre os segmentos nacionais foi reforçada quando informou sobre a realização, na próxima semana, do encontro de prefeitos de Cidades Históricas e Patrimônios Mundiais, que têm o compromisso de elaborarem políticas públicas capazes de incrementar o Patrimônio Mundial como foco de desenvolvimento social e econômico. Ainda segundo Kátia Bogéa, é em momentos de crise, de poucos recursos, que “nós, gestores públicos, somos responsáveis por construir projetos efetivos, projetos calcados na realidade, que tenham sustentabilidade, utilizando todo nosso potencial humano para buscar soluções que nos conduzam ao crescimento e ao desenvolvimento”.
O Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial: estudos para análise de modelos de gestão e valoração turístico-cultural reúne gestores de fortificações e agentes públicos do Brasil, da América Latina e da Europa. Os debates abrangem modelos de gestão, além da dinamização da atividade turística, sempre visando a possibilidade de aprimoramento constante dessas questões.
Texto e Fonte: Assessoria de Comunicação do Iphan/Ministério da Cultura

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