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A manutenção do conjunto arquitetônico que compõe o Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, e de outros prédios culturais importantes para a preservação da cultura afro-brasileira foi tema de reunião entre o ministro da Cultura, Roberto Freire, e o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira. A reunião foi realizada nesta quinta-feira (30), no Ministério da Cultura (MinC), em Brasília.

Presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, e ministro Roberto Freire discutem preservação do Cais do Valongo e do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (Foto:Janine Moraes/Ascom MinC)

Candidato do Brasil a Patrimônio da Humanidade – reconhecimento que será votado em setembro pelo Centro do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) –  Valongo recebeu mais de 1 milhão de escravos africanos no Brasil no século 19, sendo o maior receptor de escravos do mundo. O Cais do Valongo está localizado na região portuária do Rio.
Pretos Novos
Entre as prioridades debatidas pelo ministro e pelo presidente da FCP está a criação de mecanismos de ajuda às comunidades quilombolas Pedra do Sal e Pequena África. Além disso, a Fundação Palmares, que é vinculada ao MinC, deverá definir na próxima semana os termos do convênio que irá assegurar a continuidade das atividades do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN).
O Instituto, que também sedia o Museu Memorial, foi criado a partir da descoberta de um sítio arqueológico em seu subsolo, o Cemitério dos Pretos Novos. Até o início do ano a instituição era mantido com recursos da Secretaria de Turismo da Prefeitura do Rio de Janeiro, que suspendeu o repasse. A Fundação Palmares se comprometeu a firmar um novo convênio com a administração municipal do Rio que garanta a continuidade do projeto.
Texto e Fonte: Assessoria de Comunicação/Ministério da Cultura

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