Você está aqui:

11.9.2015 – 15:10

Nesta segunda-feira (14), a partir das 17 horas, o Ministério da Cultura (MinC) vai transmitir o bate-papo Vale-Cultura 2 Anos: aonde queremos chegar?, que vai fazer um balanço do primeiro biênio de atividade do Programa de Cultura do Trabalhador. 

Responsáveis pela gestão dessa ação, o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Carlos Paiva, e o diretor de Gestão de Mecanismos de Fomento, Leonardo Hernandes, se juntam a três convidados, que representarão a sociedade civil presencialmente no debate: Carlos Netto, diretor de Gestão de Pessoas do Banco Brasil, uma das 1.164 empresas brasileiras que já favoreceram seus trabalhadores com o Vale-Cultura, Adhemar Gonçalves Rios, funcionário dos Correios, e André Filipe Rocha Cruz, funcionário da Caixa, duas das mais de 443 mil pessoas que já usufruíram desse benefício no País.

A proposta é que, a partir de diferentes pontos de vista, seja mobilizada uma escuta de experiências reais, qualificando a avaliação do programa e reunindo subsídios para o planejamento de seu futuro. Os internautas estão convidados a entrar na conversa, enviar depoimentos, perguntas, críticas e sugestões pelas redes sociais, num diálogo aberto e democrático, utilizando a hashtag #ValeCultura2Anos.

Sobre o Vale-Cultura

O Vale-Cultura é um benefício concedido pelo empregador para os seus trabalhadores com vínculo empregatício formal. Ele se volta prioritariamente para aqueles que recebem até cinco salários mínimos, num cartão magnético pré-pago com crédito de R$ 50 mensais. O valor, que é cumulativo, pode ser consumido exclusivamente em produtos e serviços culturais, em todo o território nacional, inclusive pela internet, incluindo assim a cultura na cesta básica do brasileiro. É possível comprar ingressos de teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circos, além de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais, ou ainda pagar mensalidades de cursos artístico-culturais, por exemplo, numa rede de quase 40 mil recebedoras ativas em todas as unidades da Federação.

Criado pela Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012 e regulamentado pelo Decreto 8.084, de 26 de agosto de 2013, quando de fato passa a ser executado, o Vale-Cultura é o primeiro programa do MinC que vislumbra os cidadãos de forma direta. Assim, pretende-se atuar diante de uma realidade de alta exclusão de consumo cultural: uma população que lê, em média, dois livros por ano, em que 93% nunca foram a uma exposição de arte, 92% nunca visitaram um museu, 87% nunca foram ao cinema e 78% nunca viram um espetáculo de dança.

De forma indireta, o Vale-Cultura, ao incentivar a participação das pessoas na vida cultural, estimula o crescimento e a autonomia da economia da cultura no país. O seu potencial é evidente: mais de 40 milhões de trabalhadores do Brasil ganham até cinco salários mínimos. Ao se alcançar 10% deles, o programa fará circular R$ 2,4 bilhões por ano nas cadeias produtivas da cultura, orçamento que supera em mais de R$ 1 bilhão os recursos anuais dedicados ao incentivo fiscal via Lei Rouanet.

“Desejamos que os cidadãos reconheçam o Vale-Cultura como um benefício essencial e que demandem isto de seus empregadores”, resume o secretário Carlos Paiva. “Também é essencial que os empregadores reconheçam como o acesso à cultura potencializa a capacidade de atuação social e profissional de seus colaboradores”, completa.

Fonte: Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura/Ministério da Cultura